Confessem lá, caros leitores, se está ou não está uma maravilha. Já conhecíamos a frase política "falar verdade a mentir". Pois esta deve ser a sua versão tomarense -mostrar a verdade escondendo-a. Não poderá o actual POLISRESPONSÁVEL, mesmo sem pessoal disponível às suas ordens, resolver o problema ? Se o painel não cumpre minimamente a sua função, não será melhor retirá-lo ? Ou então mudem-no de local. Assim é que não. É ridículo !
Finalmente !!! (???) Muitos meses após o previsto, há indícios de obras finais (?) na envolvente à supérflua Ponte do Flecheiro. Lá apareceram as inevitáveis lages calcáreas, idênticas às das passadeiras de algumas ruas da cidade antiga, uma vez revistas pela estética paivana. Lisas, quando deviam ser crespas. Leigo na matéria, além do anterior, há um outro pequeno detalhe, certamente sem qualquer importância, que me intriga. Geralmente, aquando do assentamento, deixam-se umas juntas entre três e seis milímetros, com duas finalidades: 1 - Prevenir contra dilatações e subsequentes deslivelamentos; 2- Evitar fracturas por fricção quando pisadas pelos rodados de veículos pesados, como vem sucedendo na Praça da República e na Corredoura. Aqui continuam a unir as lages o mais possível, porquê ?Afinal, continua a ser próprio da natureza humana ir aprendendo com os erros. Sobretudo com os próprios.
Mas também acontece que se façam coisas bem feitas por estas bandas. Às vezes sem intenção, mas o resultado é que conta. Neste caso do que resta dos olivais de Santa Maria do mesmo nome, apanharam a azeitona, o que já não acontecia, salvo erro, há alguns anos, e até "limparam" as árvores. Bom trabalho. Só é pena que se tenham esquecido das oliveiras situadas logo abaixo, junto à ábside da igreja, na antiga margem do Ribeiro Salgado, agora desaparecido para dar lugar ao emissário de esgotos da Além da Ponte. Ou terão julgado que as oliveiras eram de outro dono ?
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