Perante casos como este documentado acima, dou comigo a pensar se valerá mesmo a pena continuar a tentar melhorar o presente e o futuro dos habitantes da cidade e do concelho. Tomarenses de nascimento, tomarenses de adopção e tomarenses de ocasião. Os que fizeram isto, está-se mesmo a ver que são dos de ocasião. Daqueles que gostam mais de álcool que de trabalhar. Que ficam zangados quando se lhes diz, pela escrita, que são o refugo do refugo. Depois, vai-se a ver e dá neste tipo de cenas.
Os tomarenses da cidade antiga, por sua vez, protestam contra tudo e contra todos, mas quando algo acontece, mesmo à sua porta, não viram nada, não sabem nada, não ouviram nada, não deram por nada. "Juro-lhe pla minha saúde !" Enquanto assim formos, é evidente que não conseguiremos ir longe. Só até à pobreza e à miséria. Até ao progresso e à abundância, está-se mesmo a ver que é demasiado longe. Oxalá me engane !
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