Pedro Marques aflorou ontem a questão. Disse que os projectos candidatados ao QREN nunca foram apreciados em reunião do executivo. Quatro perguntas são portanto indispensáveis: 1 -Porquê ? 2 -Quem decidiu então ? Com que legitimidade ? Em nome de quem ?
Por outro lado, sendo conhecidas as enormes dificuldades de tesouraria do município, em resultado das quais já está a liquidar facturas a mais de dez meses, porquê tanta urgência na adjudicação da ligação Cidade-Castelo pela Mata, um investimento sem qualquer espécie de prioridade ? As fotografias mostram bem que só visitantes enganados ou turistas masoquistas irão por ali até ao Convento...quando a porta junto à Torre da Condessa estiver aberta, o que é raríssimo.
Por outro lado, sendo conhecidas as enormes dificuldades de tesouraria do município, em resultado das quais já está a liquidar facturas a mais de dez meses, porquê tanta urgência na adjudicação da ligação Cidade-Castelo pela Mata, um investimento sem qualquer espécie de prioridade ? As fotografias mostram bem que só visitantes enganados ou turistas masoquistas irão por ali até ao Convento...quando a porta junto à Torre da Condessa estiver aberta, o que é raríssimo.
Um terceiro aspecto muito estranho é que, tanto no ex-estádio, agora campo de treinos, como nas obras da ponte do Flecheiro, as empresas adjudicatárias deram à sola sem concluírem os trabalhos. No caso do campo de treinos, ainda lá estão as armações de ferro no ar, a aguardar destino; junto a Santa Maria Maria dos Olivais, andam agora os operários camarários a colocar o lajedo. Porque será ?
Quarta dimensão a considerar, a recente auditoria da IGF foi muito clara -durante os últimos anos o munícipio tem praticado deliberadamente o empolamento das receitas, designadamente para conseguir aumentar as taxas e licenças a pagar pelos munícipes, acrescentamos nós.
Face a tudo isto, tendo em conta que cesteiro que faz um cesto também faz um cento, será que o munícipio, incapaz de honrar a sua participação nos custos dos empreendimentos financiados parcialmente pela União Europeia, ordena o sistemático empolamento dos valores de adjudicação, de forma a que a particpação europeia cubra na realidade todo o investimento ? Será que o município contacta previamente os concorrentes para lhes impôr essa e outras condições ? Será que há compromissos não escritos e estranhos aos interesses dos munícipes, que obrigam a adjudicar determinadas empreitadas, mesmo quando manifestamente não há nem vai haver tão cedo folga orçamental para elas ?
São apenas algumas das perguntas que os cidadãos mais atentos não podem deixar de fazer, sobretudo os que já viveram muito e por isso já viram muita coisa. Meras suspeitas sem qualquer fundamento ? Talvez. Mas se a oposição não for capaz de levar a carta a Garcia; isto é de alertar as autoridades europeias e levá-las a inquirir seriamente, então outros o farão. Podem ter a certeza. Só então saberemos toda a verdade.
7 comentários:
Olha a novidade. Todos sabem que quem decide esses projectos é o Curvelo juntamente com o Paiva.
Olha a novidade... quem é que desconhece que esses projectos são unicamente decisão do Curvelo, juntamente com o Paiva?
Pois. O "amigo " Paiva jé terá tudo tratado. Incluindo a possibilidade citada da comparticipação autárquica ser incluída no financiamento...
Afinal essa era a técnica anterior nos Fundos Comunitários...
Ai, essa não!
O pa(i)vão da Trofa continua ainda, a querer estragar mais (nesta terra) do que já estragou?!...
(... vá, e daí talvez, ao que dizem, e a ser verdade, estará já a querer preparar a carteira de obras para o futuro pagador do seu (dele) chooorudo pré?)
oh Frei meta-lhe a espada!
Do Convento
Ao que sabemos, o que foi dito é que foram as candidaturas ao QREN e não os projectos, que não foram aprovados pelo executivo, embora se saiba que também existem projectos que não foram aprovados.
Pois.É exactamente isso que está nas prioridades. A carteira de obras...
mas o povo de Tomar tem o que escolheu! E o que merece!
Pois. O "amigo " Paiva jé terá tudo tratado. Incluindo a possibilidade citada da comparticipação autárquica ser incluída no financiamento...
Afinal essa era a técnica anterior nos Fundos Comunitários...
E depois vêm as auditorias e quem se lixa é o mexilhão. Perdão, o Zé Nabo. O do Nabão...
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