sexta-feira, 28 de maio de 2010

A LUTA CONTINUA...

Com as suas mesadas certas, os senhores autarcas nabantinos continuam a demonstrar que ainda não sentiram quaisquer efeitos da crise. Por enquanto. Mas pelo andar da carruagem...
Não beneficiando das liberalidades do Estado no final de cada mês, outras entidades e alguns privados, vão tentando sacar quanto mais melhor, do que ainda há. No aproveitar é que está o ganho. Na passada reunião do executivo camarário, coube ao vereador Ferreira o frete de defender a proposta visando celebrar um protocolo de fornecimento de serviços, entre a autarquia e a Associação Portuguesa de Turismo Cultural, com a duração prevista de 43 meses (ou seja, até final do mandato), pela modesta soma de 4500 euros mensais. Uma ninharia de 200 mil euros, números redondos = 40 mil contos. Quatro assoalhadas bem aviadas, nos arrabaldes de Lisboa. Realmente insignificante, num orçamento de 57 milhões de euros, de uma autarquia como a nabantina, rica e sem dívidas, como é do conhecimento geral. Ou estaremos enganados?
Tanto bastou para desencadear mais uma animada sessão do interminável combate político Luís Ferreira/Pedro Marques. Desta vez com contormos épicos, homéricos, patéticos e cómicos. Enquanto o causídico Pedro Marques se aventurava a esgrimir no terreno cultural, o autarca da especialidade também brandia a sua espada e lá ia até ao campo jurídico. Restantes comparsas e a selecta assistência deleitavam-se com o saboroso entremez. No final registou-se mais um empate a zero, todavia com cada um dos contendores a cantar vitória. Perdeu a cidade e perdeu o concelho. Mas dar o braço a torcer? Era bom era!!!
Próximos episódios dentro de 15 dias, salvo qualquer imprevisto de última hora, que o pântano político nabantino já começou a dar ténues sinais de agitação. Ou será apenas um falso alarme, como já vem sendo habitual?
Uma coisa parece inevitável -Dado que o dinheiro não é elástico, as receitas encolhem cada vez mais e as despesas continuam a inchar, até ao fim do ano havemos de ter novidades. De certeza!

11 comentários:

Anónimo disse...

A gente lê e fica incrédulo. Não há por aí uma voz capaz, com autoridade reconhecida, isenta, com verdadeiro sentido de Estado, que diga basta?
Portugal está sem rumo!
Pelo menos, Professor, mantenha esta trincheira aberta e não desista do combate...
Um de aquém pontes

zecAfonso disse...

Toca a acordar para ir tirar fotos aos buraquitos nas calçadas ! Não perca tempo, defensor da urbe ! O povo thomarense precisa de si !

Luis Ferreira disse...

Incompleto o relato:
O protocolo já existe desde 2007 e foi reformulado em 2008. É tripartido entre o Municipio, o Instituto politécnico e a Associacao Portuguesa de Turismo Cultural. O valor mensal que esta em vigor é de 4.800€.
Temos ainda outro Protocolo com o Instituto politécnico e o centro de Estudos de Arte e Adqueologia, em vigor desde 2002, cuja comparticipação do município é também de 4.800€ por mês.
O objectivo do Vereador é manter estes dois protocolos, visto que esles estão a dar frutos, no tocante ao número de visitantes acompanhados - mais de 11.000 por ano - , quer na garantia da abertura de todos os espaços visitáveis da Cidade, neste momento já possível entre Terca e Domingo, das 10h as 19h.
Esta optimização dos protocolos que estavam em vigor à anos é responsabilidade nossa, deste mandato, e a minha proposta é que se mantenham em vigor pelo menos até final do mandato. E isto, como é obvio porque se a nossa aposta é no Turis o temos de ter as condições mínimas para trabalhar o sector, com os meios que já tínhamos, agora de facto a funcionar, mas com a longevidade mínima para darem resultados sustentados. Não queiram que apresente resultados imediatos num sector como o turístico - apesar de começarem a haver bons indicadores.

Por questões técnicas foi já acordado que os protocolos seriam anuais, renováveis e não 'escrito' ate ao final do mandato.
A proposta que levei e que esta agora a ser analisada, e bem, sob o ponto de vista de enquadramento com a Lei 18/2008, reduz em 6% a participação do município na pareri, como alias ira ser reduzido no mesmo valor no outro protocolo.

Temos de poupar, mas sem reduzir a qualidade da oferta que damos à comunidade. Volto a afirmar que ou
investimos nesta industria ou não investimos.

Com protocolo ou com outro qualquer instrumento jurídico que venha a ser considerado adequado, a opção do município esta tomada: são nossos parceiros para o substrato e constucao das mínimas condições neste sector o Instituto politécnico, o Centro de Estudos de Arte e Arqueologia e a Associacao de Turismo Cultural.

O que dana o outro sr. Vereador e mais um ou dois 'invejossos' é que os resultados começam a aparecer e quando a generalidade das pessoas se apereber do que esta a ser feito, apenas perguntarão porque não foi feito antes.

Pois é: o algodão não engana!

Anónimo disse...

O que dana qualquer tomarense de bom senso e que ame a sua terra é que há alguns xico-espertos na ganhuça à custa do erário municipal!

Claro, aproveitem enquanto a vaquinha (leia-se Câmara Municipal) tiver leite (leia-se euros) para dar.

Agora é fartar vilanagem que estes "empregos" é que são óptimos e até dão tempo para a reforma.

Austeridade para o povo, tudo bem, excelente!

A abundância é para aqueles que com (ou sem) avental têm o imenso trabalho político de dirigir a carneirada.

Esta criatura, com o trabalho que tem desempenhado abnegadamente ao serviço da ética republicana e o desejo de servir (se), ainda chega a ministro dum sócrates qualquer.

O algodão não engana, é verdade! Mas quem (nos) engana é o grande educador cultural da cidade templária que agora manda na cultura e no turismo.

Ah, valente!!!!!!!

Cantoneiro da Borda da estrada disse...

Ao Anónimo das 14H23.

Desculpe a franqueza, mas o seu comentário é um nojo.

O Vereador vem ao blogue dar explicações(para alguns vereadores seria descer baixo...) e o senhor responde-lhe:

"O que dana qualquer tomarense de bom senso e que ame a sua terra é que há alguns xico-espertos na ganhuça à custa do erário municipal!" e outras cenas....

É uma grande falta de "chá".

O que é isso de "carneirada"?

Diga à gente, diga à gente!

Sim, diga à gente o que quer que o Vereador faça. Quem sabe se a maioria dos vereadores deste país anseia por ajudas e mais estímulos do que este modo de serem tratados.

Não está lá o seu pastor?

Anónimo disse...

Ouvi dizer... Será possível?...
Que o vereador da coltura, fogos e subsídios obrigou um "comissário político" a acompanhar de início ao fim a festa do título na Linhaceira. Mas isto ainda é possível nos dias de hoje???... Não acredito...

Anónimo disse...

Como responsável da cultura não lhe parece que já era tempo de aprender a conjugar o verbo haver?

"Esta optimização dos protocolos que estavam em vigor à anos (...)

"pareri..." parece-me bem, sobretudo porque não dá a bota com a perdigota e engolir frases feitas nem sempre é sinónimo de substância.

Luis Ferreira disse...

Ó meu caro. Já devia ter percebido que escrevo directo, sem correcção a a partir de um dispositivo móvel e não estou demasiado preocupado com isso. Dou ao conteúdo a maior relevância e à rapidez de transmissão a segunda prioridade. Não tenho pretensões a escritor ou a intelectual de pacotilha. Nem perco tempo com minuencias. Faço da acção a diferença e da rapidez de decisão o estilo.
Goste-se ou não é assim que sou, na net, na vida e na autarquia.
Percebe a ideia?
Abraço à templário...

Anónimo disse...

Ó cantoneiro há tanto trabalho de limpeza a fazer na borda das estradas do Concelho!

Se o realizasse e deixasse a defesa do cultural vereador fazia um óptimo trabalho a favor da comunidade.

O tal vereador quer é protagonismo, aqui, agora e sempre!!!!!

Vê-se logo na pose da fotografia!!!! um pretensioso encartado!

Anónimo disse...

Cada cavadela...cada minhoca! O cheiro a kultura é nauseabundo!

Anónimo disse...

Também li uma vez um pequeno anúncio numa tasca: "Ah caracóis", julgando que estava mal escrito.
Afinal tinha sido escrito por ium cliente, e de facto os caracóis eram muito bons.