segunda-feira, 10 de maio de 2010

MAIS IMAGENS DO ADORADO PÂNTANO NABANTINO

Como já cá havia poucos monos, os Jotas laranjas arranjaram mais este, que os filhos da madrugada entretanto arrastaram para o cimo da Corredoura. A ideia até é óptima; agora o local escolhido -frente ao Gualdim- é que foi um desastre. Se o ilustre templário nem carta de condução tem; está ali desde os anos 40 do século passado com o respectivo requerimento na mão... Por favor, levem quanto antes o chasso para o meio de uma rotunda! Aqui poucos carros circulam.

10 horas da manhã. Fim de festa. Retirados os taipais provisórios do entretanto rebentado açude, seis trabalhadores da autarquia fazem uma pausa. Provavelmente aguardam a vinda de materiais...ou de ordens superiores. Entrementes, uma botelha, vinda do porta-bagagens do carrito à direita, vai circulando. Líquido cor de mel. Deve ser alguma pomada anti-stressante, marca 1920, ou da família.
Moita Flores disse há dias que somos um país de bêbados. Um enorme exagero, não acham ?

Estes são os balneários de recurso, comprados pela câmara para o Campo de Treinos António Paiva, outrora, antes dos fundos europeus, Estádio Municipal, com balneários e 15 mil lugares sentados. Custaram estes contentores, aos contribuintes que somos, a modesta soma de 53.680 euros = 10.736 contos. Mais 24.900€ do aquecimento solar = 4.980 contos, o que vem a dar um total de 78.580€ = 15.716 contos. Sem contar com o novo depósito de água (à direita), que ainda está embalado. Ficam caros, os tempos livres dos nossos descendentes! Dantes, bastava uma bola de trapos. As de borracha já eram um luxo. Agora é o que se vê. E depois admiram-se que os alemães queiram sair do euro ? Quem é que quer aturar (e sustentar!!!) uma tropa como nós?
Um pouco mais adiante, três operários camarários adaptam uma dependência para bar do União. Ao lado, o quiosque de conhecida marca de cerveja, que nunca é tapado durante os jogos de juniores ou de infantis, ao arrepio da leis em vigor. Serve para alguma assistência ir molhando a palavra, enquanto vai vendo e comentando o jogo. Alcoólicos, os tomarenses ? Nem pensar! Quem diz isso não deve passar de um reles invejoso! De certeza absoluta!

Junto à Ponte Velha, pombos vão debicando no arruinado e sujo telhado de um dos antigos Lagares da Ordem, mais tarde Lagares e Moinhos d'El-Rei. Limpar e reparar este e os outros telhados? Não há verbas, nem vontade. Obra nova é que é bom. Seis milhões de euros para transformar o conjunto no pomposo Museu Polinucleado da Levada. Quem paga a tranformação, a instalação e o funcionamento do novo elefante branco? Isso é secundário. Depois logo se vê. Alguma maneira se há-de desenrascar, não é? Como está a acontecer com o hotel de charme de 4 estrelas, no ex-Convento de Santa Iria, na margem oposta do rio.
Porque será que os tomarenses que nos governam nunca mais aprendem ? Ou, mais precisamente, nem aprendem nem esquecem nada ?

5 comentários:

Anónimo disse...

Que pena não ter apanhado os dois pequenos gatos pretos que se escondem no telhado dos Lagares da Ordem Lagares e Moinhos d´El-Rei).

Eles são a verdadeira atracção para disfarçar a triste situação.

Aqui se demonstra que se poupa na farinha e se gasta no farelo.

Um verdadeiro espaaaaaaantoooooooooo!

E viva a cU-ligação dos tachos e mordomias ao som da banda do avental!

Vivó!

Anónimo disse...

É a Tomar paulina, cigana, templeira, pirosa!

Anónimo disse...

Então a nossa dignissima representante, Anabela Freitas, nem sequer é licenciada?
Pelo menos é o que diz o site da Assembleia da República nas habilitações literárias:
http://www.parlamento.pt/DeputadoGP/Paginas/Biografia.aspx?BID=4167

Frequência de Licenciatura?...

Anónimo disse...

...e se abrirem a ficha dela hão-de verificar que está lá escrito preto no branco que ela é do tipo ordinária. Tá lá escrito muitas vezes...

Anónimo disse...

Está lá é frequência de Mestrado, amigo Cosme.
E é naturalmente ordinária a nossa Deputada, visto que naquele Parlamento não é fácil ser extraordinária.
Mas quando ela fornPresidente de Câmara o amigo pode-lhe pedir favores que se "resolvem".