sexta-feira, 7 de maio de 2010

OUTRO MUNDO...

Uma excepção em Tomar a dianteira -tratar de frivolidades. De facto, dar informações e mostrar outra realidade. O Mundo não acaba ali em Carvalhos de Figueiredo. Pelo contrário, começa no Aeroporto da Portela. Duas horas mais tarde, estamos num dos dois aeroportos de Paris. Neste caso no mais antigo -Orly. Transporte colectivo para a cidade-luz 6,5 euros. Também há o Orlyval (metro automático), mas custa 11,60. Como nem sequer habitamos em Santa Maria dos Orlyvais, bairro de gente rica, como se sabe, fomos pelo mais barato. 30 minutos de autocarro.

Logo a seguir o metro. Conjunto de 10 bilhetes 11,60 euros. Há os passes, mas para quem está pouco tempo não compensa. Existem também os bilhetes de turismo, para quem faz muitas viagens no mesmo dia, o que não era o caso. Informações em RATP.fr

Chegados a Montparnasse, comprar o bilhete. 55,20€ por 400 quilómetros. Em segunda classe, que a vida não está para folias. Mas vale a pena. É outra categoria, outro conforto e outro ritmo. (Os mais curiosos poderão clicar para ampliar, ficando então a saber para onde foi a viagem).

Fotografia para o álbum da descendência. 75 minutos mais tarde estava-se no destino. No TGV das 18H35 era impressionante -toda a gente atarefada, frente aos computadores pessoais. Ou estudando dossiers.
Após uma noite bem dormida, encontro na Universidade François Rabelais/Centre d'Études Superieures de la Renaissance. Cumprida a missão, ida à sala de informática. Acesso imediato a Tomar a dianteira. Dez comentários a moderar. Uma estranha sensação de estar em contacto com outro mundo. No mesmo continente, a duas horas de avião. Mas tão longe, tão longe no tempo e nos modos...

7 comentários:

Anónimo disse...

E que tal um FGB (Furnicular de Grande Belocidade) em Tomar, siglas correspondente ao sotaque da terra do barão...
A esse senhor que tem andado por aí a defender a ideia, mas à custa de dinheiros públicos, dou o meu inteiro aval, mas na condição de ele avançar com investimento privado. Aí é que se vem quem tem "andorinhos"...
Saída do estaleiro do Pelourinho, passagem pela Casa das Ratas, seguidamente ida à Linha Maginot no Flecheiro, inversão da marcha passando pelo terreiro da Várzea Grande, de seguida visita ao matagal da Mata dos Sete Montes com direito a fotografar os montes de lixo espalhados um pouco por toda a parte, finalmente subida pelos destroços da Estrada do Convento, paragem a meio para ver o telhado do parque de estacionamento paulino e pqara mijar, e finalmente chegada com entrega de 30 cms de papel higiénico para quem quiser obrar.

Tomar na linha da frente.

Anónimo disse...

Este olhar maravilhado sobre o que é estrangeiro é que bom, faz-me lembrar o Paiva.
Quem diria; tão diferentes e tão iguais!

Anónimo disse...

É mais agradável ir no TGV que no comboio correio, como me aconteceu entre Montparnasse e Tours.

Mas depois de Tours até Bordeaux fomos no TGV!

E regressámos de Bordeaux a Paris sempre no TGV, saída às 19H45 e chegada às 23H00.

Um espanto! magnífico!

Anónimo disse...

Eu fiz o mesmo há 30 anos(já havia TGV). veja o "choque" com o Portugal de então.Mas,porque será que lhe parece outro mundo? Não será porque há outras condições, outra capacidade de organizar a sociedade,criar riqueza e distribui-la? E claro, educar para a responsabilidade e conhecimento.

Anónimo disse...

Quem alguma vez andar no TGV português, ou quem alguma vez andou num qualquer TGV europau, não sabe o que é realmente velocidade em cima de carris. Se tiverem oportunidade de algum dia ir ao Japão experimentem andar no "Bala". São 535 kms/hora.
Até os pelinhos do rabiosque se eriçam.

Anónimo disse...

E quando o TGV começar a rolar em Portugal não se ponham com ilusões! Aquilko que há-de vir para cá é o lixo dos outros! Assim como se fosse um Renault Clio versão base, não um BMW ou um Mercedes...mas atenção! Vamos pagar como se fosse um topo de gama! Estejam descansados que encargos não vos vão faltar!

Anónimo disse...

Realmente nós já estamos habituados a lixeira dos outros, quando o estrangeiro ta farto nós comemos os restos dos outros como se fosse de origem.