Foto Rádio Hertz
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Em declarações na Rádio Hertz, que podem ser lidas aqui, a vereadora Graça Costa, dos IpT classificou como "espectáculo degradante" as ruínas do ex-Convento de Santa Iria, propriedade da Câmara de Tomar. Que me permita uma achega e uma sugestão.
Como é sabido, a autarquia pretende que as ditas ruínas possam vir a ser um hotel de charme, de 60 quartos e de pelo menos 4 estrelas. É uma ideia original de António Paiva, baseado nunca se soube bem em quê. Após a recusa do grupo Pestana e perante duas hastas públicas que ficaram desertas, apesar de a autarquia ter garantido anteriormente que havia interessados, a relativa maioria viu-se forçada a prescindir do almejado milhão e meio de euros (300 mil contos por um monte de trabalhos).
Segundo fontes fidedignas, nos últimos tempos já se exige apenas que o investidor seja credível, para que lhe seja cedido o direito de superfície a título praticamente gratuito. Nestas condições, um investidor tomarense associou-se a um grupo estrangeiro e iniciou conversações com a burocracia camarária. A dado passo, constatou que não é possível adaptar as citadas ruínas a hotel preenchendo as estipulações camarárias, devido ao choque entre as normas internacionais e os entraves colocados pela super-estrutura técnica da autarquia.
Exposto assim de forma sucinta o problema, a minha sugestão é a seguinte: Seria bom que Graça Costa, apoiada ou não pela restante oposição, perguntasse à relativa maioria como tencionam resolver o problema daquelas ruínas, uma vez que, colocando determinadas condições (hotel de charme, 4 estrelas, 60 quartos), se recusam a conceder as indispensáveis facilidades para as poder cumprir (alargamento ou aumento da cércea do Arco de Santa Iria, por exemplo).
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