Se dúvidas ainda houvesse, Luís Ferreira exarou o epitáfio da coligação, às zero horas de hoje: "Finalmente é oficial: PSD passa, a partir da meia-noite de hoje, a exercer sozinho o poder em Tomar. Urbanismo e Protecção Civil com Carrão." Noutros termos e visto de fora da tribo dos eleitos, na primeira jogada enquanto equipa unida e coesa, a oposição conseguiu um ensaio, falta agora transformá-lo.
O mais difícil -sobretudo para os socialistas que corajosamente abdicaram de lugares bem remunerados- está feito. Resta agora o mais importante -alterar realmente a triste situação em que nos achamos.
Como era de esperar, agora todos os comentadores locais asseguram ter vaticinado desde o início que a coligação não iria durar. Trata-se de mais um caso de prognósticos no final do jogo. A revelar uma eventual saída para as dificuldades dos tomarenses: é só pedir à Santa Casa que os deixe jogar no Euromilhões após cada sorteio...O prémio é que não será grande coisa. Mas não se pode ter tudo.
Voltando às coisas sérias. Pela minha parte, como bem sabem os leitores, limitei-me a antever que dificilmente a estranha mancebia chegaria a meio mandato. E enganei-me! Por pouco, mas enganei-me. Confirmando assim que a previsão é uma ciência muito difícil; especialmente quando se trata de prever o futuro!
Pelo contrário, a evolução política local é agora mais previsível. Conforme já aqui foi escrito, há quatro saídas possíveis para o actual imbróglio: 1 - Executivo de união ou de salvação local (PSD/PS/IPT); 2 - Coligação PSD/IpT; 3 - Executivo PSD com maioria caso a caso; 4 - Renúncia colectiva e subsequente eleição intercalar.
A primeira é impraticável, pois PS e IpT não estão nada interessados em co-responsabilizar-se por decisões gravíssimas em termos de consequências futuras. Se o PS até já prescindiu, de motu próprio, de situações bem pagas... A segunda colocaria os IpT numa situação extremamente desconfortável, que seria a de remendo do brusco rasgão provocado pelo PS. A terceira será de longe a pior para todos nós, excepto para os instalados laranjas, uma vez que se assistirá a uma longa, lenta, extremamente caótica e dolorosa agonia, até que a oposição o consinta, ou até ao início de 2014. Se até agora não houve diálogo nem entendimento, mesmo com os parceiros da coligação, passará agora a haver? Por alma de que santo? A partir de que projecto? Do "Tomar 2015 - Uma nova agenda urbana", a bíblia deixada pelo "saudoso" Paiva?
Resta, por conseguinte, a convocação de uma eleição intercalar, de resto em consonância com a população mais interessada nestas coisas da política. O nosso inquérito, aqui do lado direito do ecrã, não deixa dúvidas. Apesar de não se tratar de resultados representativos, são muito mais fidedignos que o tradicional achismo, tipo "Eu acho que...", sem nunca acrescentar "porque..."
Como proceder então para transformar o tal ensaio já conseguido? Trata-se da parte mais fácil. Numa terra qualquer do norte da Europa, a actual maioria relativa, uma vez colocada perante o divórcio como facto consumado, teria resolvido imediatamente demitir-se em bloco, convocar uma eleição intercalar só para a Câmara e a para a Assembleia Municipal e explicar a sua decisão à população. Dado estarmos no sul do continente e na ultra-periferia de Lisboa, que por sua vez se encontra na ultra-periferia de Madrid, que por sua vez...esperar por tal prova de honestidade intelectual e de hombridade da parte da relativa maioria autárquica local, seria o mesmo que colocar um calhau numa gaiola e sentar-se à espera que ele cante. Julgo eu...mas bem gostaria de estar enganado!
Felizmente, a oposição ousou enfim unir-se e mesmo, quanto ao PS, prescindir de avultadas benesses, que era o mais difícil. Saberá agora transformar o ensaio? Pode fazê-lo à moda do rugby, ou diplomaticamente. À moda da bola oval, que é como quem diz "à bruta", basta reunir, decidir, assinar e entregar ao presidente da Assembleia Municipal e ao da Câmara, as declarações de demissão de todos os deputados, vereadores e membros das listas eleitorais, excepto os presidentes de junta. A partir daí, sem quórum para deliberar, restará à relativa maioria convocar eleições intercalares.
À maneira diplomática, o modus operandi terá até algo de sadomasoquista: ir insistindo com a relativa maioria para se demitirem e convocarem eleições, enquanto se assiste ao espectáculo sempre triste e deprimente da derrocada final...
Seria péssimo para Tomar, porque o tempo perdido nunca mais se recupera. Seria mau para a oposição, acusada de indecisão e de incapacidade. Já os romanos diziam alea jacta est (os dados estão lançados). Mas César só assim falou depois de ter resolvido revoltar-se, atravessar o Rubicão e tomar o poder. Terá a oposição tomarense audácia para tanto? É que, continuando a citar os latinos, nossos antepassados longínquos, audaces fortuna juvat -a sorte ajuda os audazes...
(Peço aos leitores que me desculpem as latinices. Uma pessoa sente necessidade de arranjar espaço livres no disco rígido de quando em vez...)
10 comentários:
A propósito de "OPOSIÇÃO COM A FACA E QUEIJO NA MÃO"...
Porque será que niniguém - António Rebelo, Luís Ferreira, Anabela Freitas, Pedro Marques, CDU e BE - não dizem uma única palavra sobre a PRIORIDADE POLÍTICA de apear rápidamente MIGUEL RELVAS da Presidência da Assembleia Municipal, responsável político Nº1do descalabro da gestão autista/dolosa, arrogante, incompetente e ruinosa do Munícipio, ao longo dos últimos 14 anos ???
PORQUÊ ???
Com capacidades variáveis, com responsabilidades graduadas - Paiva, Corvelo, Carrão, Rosário e outros - nunca foram nada mais do que meros servidores, do que meros interpostos/"impedidos" do "SENHOR PRESIDENTE DO CONSELHO" , ao serviço das suas ambições e do seu projecto de poder pessoal que, ainda hoje, está longe de ter chegado ao fim.
Quem tem medo DELE ??
PORQUÊ ???
Com todo o respeito,
Virgílio Lopes
Senhor Virgílio:
O mínimo que de si se pode dizer é que não padece de falta de continuidade nas ideias. Acha que Miguel Relvas é o homem a abater e daí não se arreda, nem em milímetro. Seja! É a sua opinião, tão legítima como qualquer outra, desde que não ultrapasse as barreiras da decência e da convivência democrática. Por ser o caso, tenho todo o gosto em publicá-la e vou procurar responder-lhe. À sua pergunta "Quem tem medo dele?", respondo-lhe que eu não. Desde a guerra de África que para ter medo de algo ou de alguém é necessário que seja muito, mas mesmo muito fora do comum. Miguel Relvas sempre me pareceu e parece um cidadão educado e de boa companhia. Mesmo quando se não concorda com as suas opções, o que é normal neste nosso regime político.
Sobre a prioridade política de apear Miguel Relvas da presidência da AM, concorde-se ou não com ela, tem de se reconhecer que terá de passar por um prévio sufrágio justo e livre. Não lhe parece?
Finalmente, em termos de utilidade relativa da dita prioridade, é meu entendimento que, na actual envolvência política a nível nacional, os tomarenses precisam muito mais de Miguel Relvas, do que este de Tomar ou dos tomarenses. O senhor Virgílio nunca ouviu dizer que "não é com vinagre que se apanham moscas"? Pois juntando-lhe o agora célebre dito de um ex-primeiro-ministro chinês, para quem "não importa a cor do gato, desde que cace ratos", ainda acha que seja prioritário apear Relvas? Não será antes arranjar projectos que criem emprego, riqueza, desenvolvimento? E se apearmos Relvas, depois quem os defenderá em Lisboa? O representante diplomático do Vaticano, em nome da Ordem de Cristo?
As coisas são o que são, não aquilo que nos agradaria que fossem, dizia Vítor Cunha Rego.
DE: Cantoneiro da Borda da Estrada
Li as declarações do líder dos Indep's de Tomar na R. Hertz e apanhei um deceçãozinha por algumas das suas afirmações num momento em que, de um autarca com a sua experiência (arriscaria dizer, com a sua qualidade), se exigia fosse mais positivo com propostas sensatas e do interesse dos tomarenses. Mas quê, os agentes políticos em Portugal, com o passar dos anos, julgam-se donos da política e não hesitam em aliená-la ao povo.
Certo, denunciou o oportunismo do escroque político Miguel Relvas, que MFLeite (vá lá saber-se porquê...) enxotou das listas nas penúltimas legislativas. Se não estou enganado, parece ser o único político local que, assim publicamente, o desmascara tão frontalmente. Em poucas palavras identificou o verdadeiro responsável pelo infernizamento da vida política local autárquica. Essa é que é essa! E talvez tenha razões pessoais para isso, visto que a desproporcionada campanha contra si, no seu segundo mandato como Presidente, terá tido como mentor o Aranhiço. Não sei. Acompanhei semanalmente essa campanha na imprensa local e não concordei com a forma e intensidade. A verdade é que saíu muito chamuscado dela e ainda hoje, nas minhas deslocações a Tomar, falando com este e com aquele (ainda conheço e sou conhecido por muitos tomarenses), as opiniões dividem-se: "enriqueceu na câmara", "foi o melhor presidente de câmara", "O Pedro foi perseguido por um grupo", " O Pedro abusou do poder"; "O Pedro era da terra e os metecos deram cabo dele". Curioso o tratamento: "o Pedro".
Pois, "o Pedro" decidiu enveredar por um conjunto de afirmações, a meu ver insensatas, tendo em conta o momento do esbandalhamento da coligação: ataca acintosamente os vereadores do PS, responsabiliza o PSD e o PS (esquece-se que o PSD está há uma data de anos no poder, desde que ele saiu), recupera o debate, e a política em si, para o nível pessoal ("interesses pessoais"), em vez de o centrar na política pura e dura, interorganizações políticas locais, em torno dos grandes objetivos para o concelho. Sobre isso nada.
Depois... Bem, depois, dececiona-me mesmo: coligações com ele nem pensar, "Temos a nossa atividade profissional. Não vivemos disto" (Disto, o quê? - a política, já se vê, a nobre política),
Realça muito os "interesses pessoais" nos partidos, e eu pergunto se "o Pedro" não se moveu e move na política por interesses pessoais, embora nada me importe isso. Para ser sincero, só conheço uma pessoa que andou na política sem interesses pessoais: EU. Por isso desisti dela, com pena minha. Tinha outros interesses, profissionais, ganhar para a papinha de minha casa. O cheiro do mobiliário... (e não só) do poder causava-me náuseas. Não é político quem quer, nem é coisa que se aprenda nas universidades.
As suas declarações dececionaram-me sim, pois caberia-lhe, por diversas razões, apontar caminhos políticos para uma alternativa imediata e futura, lançando propostas para o espaço público. É para isso que devem servir os galões de dois mandatos de presidente de câmara e quase dois como vereador,
De contrário, apetece perguntar: que anda aí a fazer? Não seria melhor concentrar-se na sua actividade profissional e deixar a política aos que gostam de a fazer, no quadro dos pilares vitais da nossa democracia?
Senhor Rebelo,
Para a posteridade, ficarão as suas e as minhas palavras registadas, porque escritas.
O Senhor, eu, mas sobretudo os outros, teremos a possibilidade de as aferir ou conferir com a História que se vai construindo.
Contudo, e apesar disso, convirá esclarecer algumas deformações e manipulações que se encerram na sua resposta :
1 - Eu nunca disse, nem ecrevi, que "...Miguel Relvas é o homem a abater...".
2 - Digo algo SUBSTANCIAMENTE DIFERENTE:
"...não dizem uma única palavra sobre a PRIORIDADE POLÍTICA de apear rápidamente MIGUEL RELVAS da Presidência da Assembleia Municipal, responsável político Nº1do descalabro da gestão autista/dolosa, arrogante, incompetente e ruinosa do Munícipio, ao longo dos últimos 14 anos"
Ou seja, sempre considerei e considero que foi MIGUEL RELVAS que ESCOLHEU e orientou PAIVA, CARRÃO, CORVELO, ROSÁRIO e outros e NÃO O CONTRÁRIO.
2 - Esta é uma QUESTÃO POLÍTICA (e não pessoal) da maior importância.
E é essa e apenas essa que tem de estar, aqui e no momento actual, em apreciação.
Pela minha parte não está, nem nunca esteve em causa o cidadão afável, educado, diplomata, bem falante, cordato, que todos conhecemos.
Aqui, no enquadramento dos seus posts(eminentemente políticos) e dos comentários subsequentes, apenas me pronuncio sobre Miguel Relvas e outros enquanto responsáveis políticos. Apenas me preocupo em conferir e aferir coerências ou incoerências de palavras, proclamações e promessas com actos, com a praxis diária, quotidiana;
E assim, quanto a MIGUEL RELVAS, verdadeiro "senhor todo-poderoso" da gestão do Município de Tomar desde 1997/1998:
3 - Não acredito que o (MAU)POLÍTICO, MAIOR responsável pelos 70 MILHÕES DE DÍVIDAS de um pequeno concelho de 40.000 habitantes, possa ser um BOM MINISTRO para tirar da crise uma "AUTARQUIA" DE 10.000.000 de habitantes. Mas aí trata-se de uma situação que só o voto futuro de todos os Portugueses poderá alterar.
(CONTINUA)
Virgílio Lopes
(CONTINUAÇÃO)
4 - Já quanto a TOMAR é bem diferente. MIGUEL RELVAS não teve votos que lhe garantissem a eleição como Presidente da AM num momento em que tinha sido afastado de todos os lugares políticos que vinha ocupando, quase desde quando deixou de usar calções. Só foi reeleito Presidente da AM no quadro de um negócio político em que, em desespero, já com o terreno a fugir-lhe(como a seguir fugiu) ao nível do PSD local, trocou, com o PS de Luís Ferreira, a manutenção do lugar por importantes pelouros na CM(Cultura, Turismo, DAU-Urbanismo , com garantia de mordomias inerentes ao regime de TEMPO INTEIRO, nomeação de bem remunerados "boys" como adjuntos e/ou assessores, concessão de um lugar remunerado no Conselho de Administração dos SMAS e ainda um lugar na Mesa da AM, tudo no quadro de uma COISA que apelidaram de " Acordo de partilha da gestão municipal em Tomar" (vidé site PS Tomar).
5 - Denunciado o acordo de concubinato ficam postas em causa todas as suas decorrências. Assim, os vereadores Luís Ferreira e José Vitorino devolveram os pelouros e renunciaram ao regime de tempo inteiro. A vogal do C.A. dos SMAS apresentou ou vai apresentar a demissão.
Em coerência, o mesmo deve acontecer com o secretário da Mesa da AM e, PRINCIPALMENTE, com o cargo de Presidente, já que essa eleição foi, do lado do PSD, a RAZÃO PRINCIPAL do negócio com o PS. Foi, aliás, a única contrapartida visível prestada pelo PS ao PSD.
E, já agora, recomendo-lhe a leitura atenta da Lei Eleitoral das Autarquias Locais que, desde sempre, estipulou que a eleição do Presidente da AM resulta do voto do colégio eleitoral constituído por todos os seus membros e não do voto directo dos eleitores.
É portanto ilegítima, políticamente tortuosa e tendenciosa(defendendo o seu mais recente ídolo e guru)a tese de que
"...apear Miguel Relvas da presidência da AM, concorde-se ou não com ela, tem de se reconhecer que terá de passar por um prévio sufrágio justo e livre."
6 - Assim sendo, reafirmo a pergunta :
"Porque será que niniguém - António Rebelo, Luís Ferreira, Anabela Freitas, Pedro Marques, CDU e BE - não dizem uma única palavra sobre a PRIORIDADE POLÍTICA de apear rápidamente MIGUEL RELVAS da Presidência da Assembleia Municipal, responsável político Nº1 do descalabro da gestão autista/dolosa, arrogante, incompetente e ruinosa do Munícipio, ao longo dos últimos 14 anos ???
PORQUÊ ???"
7 - Finalmente, quanto à ideia peregrina de que "...os tomarenses precisam muito mais de Miguel Relvas, do que este de Tomar ou dos tomarenses...." digo-lhe:
ISSO NUNCA FOI, NEM É VERDADE!
e mais, pergunto-lhe :
O que é que Tomar deve a Miguel Relvas ?
O QUÊ ???
Estará o Senhor Rebelo a pensar na transformação mágica de um troço gratuito do IC3 em três lanços de uma novel A 13, com portagens de 40 + 40 + 5 CÊNTIMOS (este alcançando apenas uma curva de ouro numa extensão de 250 metros)??
De resto, até pelo que acabo de escrever, também estou de acordo com Vítor Cunha Rego:
"...As coisas são o que são, não aquilo que nos agradaria que fossem..."
Com todo o respeito,
Virgílio Lopes
Senhor Virgílio:
Apenas um esclarecimento relativo ao seu ponto 5. Falei de sufrágio justo e livre. Respondeu-me que foi eleito pelos seus pares da AM. Não vejo a diferença. Qualquer eleição ou voto é um sufrágio, e vice-versa. Por outro lado, como entende que o presidente da AM deveria ser "apeado rapidamente"? A não ser pelo sua renúncia voluntária ou pelo sufrágio justo e livre dos seus pares, não estou a ver. O resto são as suas já bem conhecidas opiniões sobre a política local, tão válidas quanto quaisquer outras de índole diferente.
Óh Senhor Rebelo,
Seja honesto consigo mesmo e com os seus leitores.
O seu
"...terá de passar por um prévio sufrágio justo e livre"
não se refere à destituição do Presidente da AM que, por iniciativa e decisão da maioria dos seus membros, pode acontecer a todo o tempo, nem à eleição nos mesmos termos.
Todos sabemos (e o Senhor Rebelo também) que estava a pensar na última opção - eleições intercalares dos Órgãos do Município - da "sondagem" que tem a decorrer neste seu blogue, opção essa com que, por sinal, estou completamente de acordo.
Mas nem por isso deixo de LANÇAR aqui um DESAFIO A TODA A OPOSIÇÃO :
DESTITUIR MIGUEL RELVAS da presidência da Assembleia Municipal e ELEGER UMA NOVA MESA com um eleito de cada uma das 3 principais forças - PSD, PS e IpT, sendo o novo Presidente do PS ou dos IpT.
Com esse passo estará dado um passo decisivo para o início de um novo ciclo que rompa com o RELVISMO = Projecto político do homem que conduziu Tomar para o abismo económico, financeiro, social e demográfico, através de seus fiéis executantes - PAIVA, CORVELO, CARRÃO, ROSÁRIO, IVO e outros menos "vistosos".
RELVAS e o Relvismo só poderão manter-se na direcção da Assembleia Municipal de Tomar por incapacidade e ambições políticas pessoais de LUÍS FERREIRA e PEDRO MARQUES e, porventura, por sectarismo da CDU e/ou BE.
De qualquer modo, os VERDADEIROS SOCIALISTAS, OS IPT ainda fiéis ao CÓDIGO DE CONDUTA de 2005, os MILITANTES DO PCP/CDU e do BE, terão sempre uma palavra a dizer, se puserem os INTERESSES DE TOMAR acima dos interesses meramente partidários.
OXALÁ as "esquerdas" deixem de ser estúpidas e autofágicas.
Se o continuarem a ser, apenas contribuirão para a "ETERNIZAÇÃO" do Relvismo no Poder e para o rápido acentuar do descalabro do concelho.
Parafraseando o nosso LOPES-GRAÇA :
ACORDAI !!!
Com todo o respeito,
Virgílio Lopes
Óh amigo Fernando! Desculpe, enganei-me. Queria dizer Senhor Virgílio:
Em que é que se baseia para sustentar que eu sou desonesto comigo próprio e com os leitores de TaD? Onde é que escrevi que M. Relvas devia ser "apeado" assim ou assado?
Desculpará a minha crónica falta de compreensão, que me leva a perguntar: A eventual destituição de M. Relvas pelo método que preconiza iria resolver alguma coisa? Mais precisamente o quê?
Admitindo que as esquerda siga a exortação de Lopes-Graça e os seus anseios, deverá avançar em que direcção? Com que objectivos?
Não será melhor esquecer os culpados transitoriamente, virando-se para a elaboração de projectos adequados aos novos tempos e sustentáveis?
Óh Senhor Rebelo!
Fernando?
Está a confundir-me ou a tentar confundir-me com quem?
Sou, sempre fui e serei:
VIRGÍLIO S. R. LOPES
É que para pensar e ter opiniões não é necessário ser conhecido na praça.
Eu conheço-o bem mas o Senhor só me conhece de vista. Não me conhece pelo nome, tal como muitas outras pessoas. Conhecem-me pela alcunha que herdei do meu pai e do meu avô paterno.
E mais não digo. Até para manter um certo gozo que o seu engano me suscita.
Quanto ao "destino a dar" ao seu amigão Relvas, já disse tudo o que penso e, perdoe-me, hoje não estou inspirado para o desenho.
Com todo o respeito,
Virgílio Lopes
Compreendido.
Enviar um comentário