Tomar a dianteira sabe de fonte fidedigna que deu entrada no Tribunal das Caldas da Rainha um pedido de declaração de insolvência da empresa Construções José Coutinho SA, a qual concluiu com êxito as obras da nova escola D. Nuno Álvares Pereira e respectivo pavilhão desportivo. Igualmente encarregada da empreitada do futuro Museu da Levada, por motivos até agora ignorados, os trabalhos têm-se arrastado, praticamente a ritmo de tartaruga, estando parados desde há algum tempo.
A acção judicial foi desencadeada por credores da referida empresa, "que por se sentirem estrangulados com falta de liquidez, recorrem sem escrúpulos e com exagerado facilitismo a meios mais drásticos, que se esperaria fossem usados com bastante mais seriedade e coerência", segundo uma credenciada fonte da sociedade em causa. A qual acrescentou que Construções José Coutinho SA continua a laborar, a ser financiada pela banca e a procurar honrar todos os seus compromissos na medida do possível, detendo neste momento uma vasta lista de obras em carteira.
Conclui a fonte citada que a aludida acção judicial foi de imediato contestada por estar baseada em várias alegações falsas, aguardando-se agora o respectivo despacho do juiz a quem o processo foi distribuído.
Tomar a dianteira já solicitou informações mais detalhadas, nomeadamente sobre a morosidade da obras da Levada.
Cabe recordar que em relação à mesma obra deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, em Dezembro de 2010, um pedido de impugnação da adjudicação efectuada pelo Município de Tomar, apresentado pela empresa BRITALAR - Sociedade de Construções SA, uma das concorrentes vencidas.
Cabe recordar que em relação à mesma obra deu entrada no Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, em Dezembro de 2010, um pedido de impugnação da adjudicação efectuada pelo Município de Tomar, apresentado pela empresa BRITALAR - Sociedade de Construções SA, uma das concorrentes vencidas.
A confirmar-se a insolvência requerida, será mais um grave percalço para o presidente Carlos Carrão, que em recente conversa pareceu bastante preocupado com a situação geral da autarquia tomarense. O caso não é para menos!
4 comentários:
Caríssimo amigo: ao invés de estar preocupado com os percalços do Carlos Carrão fazia bem melhor preocupar-se com a cidade sobre a qual tanto escreve, sendo proactivo nas suas reflexões (para não lhes chamar patacoadas), trazendo ideias novas e construtivas em vez de criticar o que está a ser feito. Além do mais, a ser verdade essa coisa do pedido de insolvência, devia era contristar-se com esse facto (as insolvências são uma tragédia social que atinge o pais e, neste caso, de forma indirecta atingirá a cidade, significando que mais pessoas vão para o desemprego), e não, como faz, de forma cínica, transformá-la numa arma de arremesso política contra Carlos Carrão. Tenha vergonha! Já agora aqui fica um conselho: mude o nome ao seu blog para “o sitio do abutre”. Seria, sem dúvida, mais apropriado!
Leopoldina: Certamente que não serei seu caríssimo amigo, como escreve. Se o fosse, você identificar-se-ia e logo não me trataria assim.
Sobre as minhas patacoadas, só lê quem quer e quem como eu faz o que pode, a mais não é obrigado.
Da próxima vez que redigir um comentário, se me permite uma sugestão, evite expressões do tipo "a ser verdade essa coisa..." Está a pôr em causa a minha honorabilidade, o que não admito a si ou seja a quem for. Mas enfim, o berço ou equivalente continua a fazer muita falta.
Acha então que sou um abutre!? E pode esclarecer-me que despojos é que já comi e/ou que cadáveres é que pretendo ainda vir a debicar?
Sobre a arma de arremesso, far-lhe-ia bem, cuido eu, uma reciclagem na área da interpretação de textos. Talvez depois percebesse que afinal a peça em causa não é, nem podia ser, contra Carlos Carrão ou qualquer outra pessoa. Trata-se apenas de uma notícia devidamente estruturada, na qual as citações reproduzem parte das declarações de um membro da direcção da Empresa José Coutinho S.A.
A cegueira clubista impede sempre a objectividade.
Cordialmente,
A.R.
Oh Dª Leopoldina mudar o nome do blog para "o sítio do abutre", até parece a escrita de alguém que tirou uma licenciatura em engenharia "Polis(ana)" na Academia Militar. A mudar seria para "Tomar na traseira" com todos os atrasos que se vão manifestando não só por culpa dos políticos mas também de alguns dos técnicos que trabalham no Município de Tomar.
Venho deixar aqui um comentário, para isso mesmo é que existem os blogs para se interagir dialogando, criticando e experienciando.
Exmo. A.R. tem toda a razão quando criticam a sua honorabilidade em causa, isto porque se bem entendi, e por isso mesmo em itálico e “”, não foram suas as palavras. Se me permite, critico sim essas palavras proferidas, porque é de lamentar que coloquem a honorabilidade dos credores, considerando os mesmo “sem escrúpulos e com exagerado facilitismo a meios mais drásticos, que se esperaria fossem usados com bastante mais seriedade e coerência”. Solicito que olhe para a entrada de processos contra essa Sociedade, e eu como conhecedora de casos de “sem escrúpulos” em que empresas se deparam com a falta de liquidez com pagamentos dilatados a mais de 365 dias e infelizmente sim, são “obrigadas” a utilizar o “facilitismo” e recorrer “a meios drásticos”.
Deixo aqui um link útil para acederem http://www.citius.mj.pt/portal/consultas/ConsultasDistribuicao.aspx
(Tribunal judicial Caldas da Rainha)
E lanço um desafio, vejam as obras que estão afetas à Sociedade em questão se estão a decorrer e a funcionar tal como foi passada a informação ao nosso Blog.
Bem hajam
Ell Correia
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