Apelo urgente a todos os tomarenses de boa vontade
Peço, rogo, suplico, imploro a todos os meus conterrâneos de boa vontade, a começar pelos eleitos e funcionários superiores da autarquia, que façam o necessário para remediar a triste situação que adiante se descreve. Está em causa o bom nome e até a sobrevivência do turismo nesta já tão desgraçada terra. Já não basta protestar. É necessário fazer. Quanto antes melhor.
Foto 1 - Bifurcação do Casal do Láparo, acesso poente ao Convento.
Foto 2- Estrada Venda da Gaita - Algarvias, esta manhã.
Foto 3 - Largo Infante D. Henrique. À direita a Estrada do Convento, principal acesso ao monumento.
Foto 4 - "Parque" de estacionamento no terreiro da antiga Messe de Oficiais.
Foto 5 - Estacionamento na Várzea Grande.
Estamos perante um verdadeiro atentado contra o turismo local. Involuntário, produto do usual deixa-andar, do progressivo abandalhamento da actuação da autarquia, mas nem por isso menos grave para a nossa reputação como cidade de turismo, de gente ordeira, trabalhadora e amante da sua terra. Vamos aos factos.
Desde a semana passada que voltou a ser possível chegar ao Convento de Cristo pelo seu principal acesso, a Av. Vieira Guimarães, vulgo Estrada do Convento. Infelizmente, a evidente falta de coordenação (ou o desleixo?) provocou o lindo serviço que está agora à vista de todos. Um autocarro de turismo que chegue com um grupo para visitar o Convento, não tem por onde lá chegar, a menos que não respeite o código da estrada.
Tanto pelo acesso da Venda da Gaita (Foto 2) como pelo das Algarvias, o resultado é este (foto 1). Tem de virar o rabo ao macho e procurar outro caminho.
Chegado ao cimo da Rua da Graça, ao Largo Infante D. Henrique, depara-se-lhe o documentado na foto 3: Trânsito proibido a veículos de peso superior a 3,5 toneladas, conforme placa do lado direito. Resta-lhe portanto "despejar" os clientes, indicar-lhes o caminho pedonal, garantir-lhes que não é longe e marcar-lhes uma hora para os vir recolher.
Depois terá de ir à procura de um lugar para estacionar, o que não é nada fácil para um veículo de mais de 11 metros de comprido. No terreiro da Messe de Oficiais? Nem pensar. Está sempre cheio. Na Várzea Grande? Era bom era. Se houvesse.
Dirão os habituais bajuladores e outros lambe-botas de serviço que se trata apenas de garantir que os turistas viajando em grupo organizado vêm à cidade. Não há dúvida que assim é. Mas onde está então o transporte alternativo para o Convento?
Perante isto, faça algo pela sua terra. Alerte, avise, previna, mande fazer, faça. O mais depressa possível. É indispensável e urgente tapar os sinais, no mínimo até ao fim de Agosto. Para vergonha já chega e basta! E eu quero continuar a acreditar nas virtudes das gentes da terra nabantina!
1 comentário:
Ex.mo senhor
Este comentário só tem um a intenção, é lançar a confusão. Este condutor do autocarro deve ser um grande tanso ou não conheçe o código de estrada. "Um autocarro de turismo que chegue com um grupo para visitar o Convento, não tem por onde lá chegar, a menos que não respeite o código da estrada".
"Chegado ao cimo da Rua da Graça, ao Largo Infante D. Henrique, depara-se-lhe o documentado na foto 3: Trânsito proibido a veículos de peso superior a 3,5 toneladas, conforme placa do lado direito". O sinal que lá está colocado não quer dizer o que o senhor aqui transcreve, por isso o autocarro pode passar sem transgredir, seria conveniente antes de criticar estudar um pouco de código e sinalização. "C3d - Trânsito proibido a automóveis de mercadorias de peso total superior a 3,5t - (Indicação de acesso interdito a automóveis de mercadorias com peso total superior ao indicado no sinal).
Atentamente
Rui Pompeu
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