Para todos os fins considerados úteis, publica-se a seguir um breve excerto sobre comportamentos paranóicos, desta vez sem incluir detalhes susceptíveis de identificar eventuais pacientes atingidos por tal patologia. Contudo, por falar em pacientes, a paciência tem limites. A qualquer momento se podem redigir textos de tal modo que os destinatários sejam facilmente identificáveis, mesmo sem indicar nomes, funções, filiações ou outras características. Diz o povo, na sua milenar sabedoria, "quem te avisa, teu amigo é e homem prevenido vale por dois."
No hospital de Tomar há uma valência de psiquiatria.
"Paranóia é um termo utilizado por especialistas em saúde mental para descrever desconfiança ou suspeita altamente exagerada ou injustificada.
As pessoas que padecem de distúrbio paranóico de personalidade tendem a ser desconfiadas, pelo que a desconfiança permanente é um sintoma inequívoco de paranóia.
Outro sintoma é a hipersensibilidade. Por serem hipersensíveis, as pessoas que sofrem de distúrbio paranóico exageram a importância de detalhes e tendem a sentir-se ofendidas sem motivo, o que as leva a ser excessivamente defensivas e hostis.
Quando cometem algum erro, nunca reconhecem ser culpadas, nem aceitam a mais leve crítica, embora sejam implacáveis em relação aos outros. Fazem "tempestade em copo de água".
O distúrbio paranóico delirante mais comum é o persecutório. Enquanto que os pacientes de personalidade simplesmente paranóica suspeitam que há quem esteja a gozar à sua custa, os indivíduos com delírio de perseguição desconfiam que outros estão a urdir grandes tramóias para os perseguir. Acreditam que estão a ser prejudicados, envenenados, drogados, ou que são alvo de sucessivas conspirações para arruinar a sua reputação..."
Sociedade Brasileira de Psiquiatria Clínica
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