Um passeio pedestre pela cidade antiga é de molde a desmoralizar mesmo os tomarenses mais optimistas. Por todo o lado há ruínas, cada vez mais ruínas. É claro que o fenómeno é geral, mas em Tomar, outrora cidade limpa e cuidada, choca muito mais. E constitui mais uma causa importante da nossa decadência. Basta pensar um bocadinho. Você gostaria de viver, de trabalhar ou de investir numa cidade assim?
Rezam as estatísticas que nos últimos 15 anos a cidade antiga (S. João Baptista) perdeu mais de dois mil eleitores. Como estancar semelhante hemorragia? Como inverter a situação?
Rua Dª Aurora de Macedo
Rua de Pedro Dias
Travessa do Arco
Rua dos Arcos
Rua da Saboaria
Antigo Largo do matadouro, agora à ilharga da Ponte do Flecheiro
Rua de Pedro Dias
Rua Joaquim Jacinto
Rua Joaquim Jacinto
Rua Joaquim Jacinto
Rua do Pé da Costa de Cima
Rua do Pé da Cota de Cima
Rua Dr. Sousa
Rua Sacadura Cabral
Largo do Pelourinho
Largo do Pelourinho
Cabe assinalar que todas as fotos, excepto duas, retratam propriedades particulares. As duas excepções são aquele antigo anexo que servia de casa da guarda, na Rua dos Arcos, pegado ao antigo Quartel general e a da Rua Sacadura Cabral. Esta última constitui mais um exemplo da má administração e da megalomania de alguns autarcas do executivo. Quando ao abrigo da lei um cidadão comunicou que ia comprar aquele prédio por 50 mil euros, a autarquia resolver exercer o seu direito de opção. Para quê? Para agora o deixar cair aos poucos?
No que concerne a todos os outros bens, se os respectivos proprietários, que pagam o IMI e deles não tiram qualquer rendimento, os deixam praticamente ao abandono, será de certeza por haver algo que lhes tolhe a vontade e emperra os movimentos. Esse algo é o agora denominado DGOT - Departamento de Gestão e Organização do Território, que no tempo da patroa omnipotente era o DAU. No próximo texto constataremos, com um caso documentado, que falta às ditas siglas a letra S = sacanice, saturação, sadismo...
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