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Mesmo a propósito
Esta notícia do JN vem mesmo a propósito. Isto porque estamos em véspera de Natal, que o mesmo é dizer de mais uma comemoração do nascimento de Jesus em Belém. Tal como Ele, cada um de nós tem a sua terra natal, o seu berço, a sua terra-mãe. Mas nem todos aceitam a sua sorte. Alguns preferem eleger a sua origem natalícia, adoptando como sua uma determinada urbe, mais pequena ou mais importante.
No que concerne a Tomar, de acordo com os nabantinistas Alfredo Maia Pereira e Fernando Araújo Ferreira, quem aqui nascia podia depois vir a ser, consoante a sua idiossincrasia, tomarense, tomarensista, tomarista ou tomarudo. Geralmente, os metecos, cidadãos nascidos alhures que escolhiam Tomar para viver, passavam a ser tomarensistas, se adoptados pelos tomarenses grados, ao tempo a clientela do Café Paraíso.
O tempo foi passando, o Mundo foi mudando, o Zé Bumba e o Papa-Figo já não estão entre nós. É pena. Porque entretanto o conhecido intelectual José Augusto França se proclamou recentemente "tomarense esdrúxulo", designação original ainda por integrar na taxonomia nabantina. Como se tal não bastasse, surge agora o cidadão Brasilino -licenciado pela Universidade de Aveiro aos 81 anos- com uma nova categoria gentílica: "natural de Tomar, mas aveirense" (cf. texto da ilustração supra).
Com tais novidades taxonómicas e pelo caminho que as coisas levam, tanto no país como nesta minha amada terra, espero não vir a ser obrigado um dia destes -quando isto se afundar- a declarar-me tomarense de origem, mas parisiense...
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