sábado, 18 de julho de 2009

MAIS ASELHICES...


Amplamente publicitada na imprensa local e regional, em anúncios a cores de página inteira (ver acima), num evidente caso de esbanjamento de dinheiros públicos, teve ontem lugar, no Salão Nobre dos Paços do Concelho a cerimónia de apresentação do "Programa integrado de valorização urbana e da Rede de Mosteiros Património da Humanidade". Foi mais um triste e lamentável exemplo de como não fazer as coisas. Mais um daqueles casos, cada vez mais frequentes, em que, por falta de adequado planeamento atempado, os resultados obtidos são exactamente os inversos dos desejados. Como acontece muito com as crianças pequenas, que ainda não aprenderam. Ou com os adultos obstinados e autocratas. Basta pensar nos casos do parque de campismo, do pavilhão, do parque de estacionamento, da ponte do Mouchão, da ponte do Flecheiro, do ParqT, da Festa dos Tabuleiros de 2003...
Desta vez, na ausência de directório vinculativo, como de costume, o acto previsto para as 16H30, começou às 17 e picos, à boa maneira portuguesa. Pontualidade? Que é isso? Somos britânicos, ou portugueses de gema? Como não havia aparelhagem sonora instalada, apesar de a autarquia dispor de tal material, alguns assistentes viram-se na bem conhecida posição daquele labrego da anedota -"falaram muito bem, mas não percebi nada do que disseram". Neste caso, ao que parece, só o presidente da câmara de Alcobaca e que usou o efeito pulmao e foi perfeitamente audivel. Os outros bem tentaram, o que so lhes fica bem.
À noite, na Praça da República, houve teatro, a partir das 22 horas. Sete cidadãos assistiam. Em pé porque não havia cadeiras. Título da peça "O Charlatão". Cujo sinónimo mais conhecido vem a ser... Que no plural dá... Tempos de crise, é o que é.

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