sábado, 18 de julho de 2009

SE ISTO É UM MODELO...

Habitualmente bastante circunspecto, Bruno Graça deixou-se dominar por alguma emoção durante a apresentação dos candidatos pela CDU, cuja lista para a câmara encabeça, como independente. Segundo O TEMPLÁRIO, terá dito, a dado passo da sua intervenção, que António Paiva "escolheu um mau modelo para Tomar". Logicamente, quem ouviu ou leu tal frase, deve ter ficado indeciso, baralhado, como se costuma dizer. Afinal a actual maioria PSD, herdeira e fiel seguidora do seu anterior(?) líder, tem ou não tem um projecto, um plano, um modelo, ou como lhe quiserem chamar?
Verdade, verdadinha, o que a actual câmara está a seguir é o documento de trabalho "Tomar 2015 - Uma nova agenda urbana", datado de Janeiro 2008 (há 18 meses, portanto), cuja página 31 se reproduz acima. Mais curioso ainda, de acordo com os autores do documento, a CEDRU, o mesmo foi elaborado tendo por base o "Programa da valorização urbana da cidade de Tomar", feito em 2001.
Estamos, por conseguinte, qualquer que seja a designação dada ao documento-base, perante uma listagem de obras projectadas em função de um contexto sócio-económico há muito ultrapassado. Que em vez de proporcionarem mais-valias, produção de riqueza, ou receitas, como queiram, acarretam mais encargos, exigem mais pessoal, criam mais compromissos. Tudo isto numa altura em que a conjuntura não está para facilidades, se é que alguma vez esteve.
Curioso é que, numa população de quase 40 mil eleitores, sejamos tão poucos a entender e a alertar para o facto de as elevadas taxas, e outros encargos de pagamento obrigatório, mais não serem que consequência das excursões gratuitas tudo incluído, para a 3ª idade e para os autarcas, das aselhices, dos litígios, do esbanjamento, das mordomias diversas, do excesso de pessoal e das obras cuja utilidade não é mesmo nada evidente. Basta pensar na "casinha" e na ponte do Mouchão. Ou no "deck" do Flecheiro, que em vez de facilitar, só veio complicar.
Por falar em obras, a travessia da Mata, que está agora em concurso, inclui bancos e iluminação do percurso. Para quê? Bancos já lá há, não são é dos modernaços. Quanto à iluminação, se tanto a Mata como o Convento fecham às 18 no verão e as 17 no inverno, vai servir para quê e para quem? Para a fauna? E a gente a pagar!

2 comentários:

Anónimo disse...

Mas que modelo??
Esta gente anda a falar dos mesmos projectos há que séculos.
Incompetentes. Metem nojo, que proejctos de caca. e as pessoas a passarem mal!
Vão enganar outro!

Anónimo disse...

O maluco do IPT publicou no dia 25 de Junho de 2009 (e ainda estava de baixa psiquiátrica) uma pauta de frequência à UC de "Metodologias Activas de Formação".
Dos 56 inscritos e finalistas de GRHCO temos 40 dezanoves, 1 quinze e 15 outros não compareceram às "orais" no bar do IPT e nas esplanadas por aí. Esses é que tiveram juízo pois na vida não vale tudo e muito menos interessa um 19 para enganar os tótós que agora preparam a sua entrada no desemprego ou na subcontratação. Santa ingenuidade destes putos e valente conivência da direcção do curso, da directora da escola e do presidente do IPT. Enfim... mais um buraquinho na manta retalhada do IPT. É só mais um buraquinho.