quarta-feira, 22 de julho de 2009

QUEM QUER FESTA, SUA-LHE A TESTA




Fotos de Carlos Garcia
Vai por aí alguma agitação, porque a autarquia decidiu, finalmente, pagar as dívidas da Festa dos
Tabuleiros de 2003, no valor aproximado de 78 mil euros. No nosso entendimento, não está certo, por vários motivos, entre os quais estes: 1 - Como demonstram as fotografias, a Festa Grande é uma criatura da autarquia, manageirada por cidadão pretensamente eleito para essa função, numa farsa representada no Salão Nobre dos Paços do Conelho, onde os poucos cidadãos geralmente presentes se comportam, na sua quase totalidade, como os figurantes dos programas de TV -quando aparece o cartaz "Aplaudir", batem palmas sem qualquer hesitação. 2 - Escandaloso seria que a Câmara não assumisse as suas responsabilidades, depois de tudo ter sido feito de acordo com as suas instruções.
Além do exposto, pensamos que, em vez de protestar contra a decisão, os cidadãos realmente amantes da sua terra deviam era interpelar o executivo, no sentido de indagar qual o motivo, ou motivos, que estão na origem do atraso de 6 anos, que bom dinheiro vai custar aos contribuintes, em juros, honorários, auditorias e outras alcavalas.
Numa outra vertente, aceitamos sem rebuço que António Madureira, tendo agido de boa fé e da melhor maneira que sabia, não foi capaz de controlar os cavalos. Mas daí a subentender que terá usado de malícia para sacar benefícios pessoais, vai uma distância que nos recusamos a percorrer, pelo menos no estado actual das coisas. Agora se houver outros factos...
Esta questão da Festa dos Tabuleiros de 2003 volta a trazer à superfície o seu figurino actual, que não é anterior ao 25 de Abril. O mesmo acontece com a Câmara, os SMAS, o Convento de Cristo ou o Politécnico. O que está em causa em todos estes casos, bem como noutros que por agora se omitem, é um modelo de gestão que pode ser designado por "gestão de rodeo". Tal como nos "rodeos" americanos ou mexicanos, o que interessa não é levar "o animal" para onde quer que seja, mas apenas aguentar-se em cima dele durante quanto mais tempo melhor. Nos "rodeos", para no final receber o prémio; nos casos apontados para ir beneficiando das mordomias e recebendo os vencimentos ao fim do mês. E depois os cidadãos-eleitores mais implicados nestas questões vão-se queixando que "nunca mais se passa disto". Pois não! Nem é para passar! Se as coisas mudam, quem garante aos instalados que não cairão do cavalo abaixo?


23 comentários:

Anónimo disse...

Bela ilustração! Não me perco tanto pela leitura do artigo!

O primeiro ilustrado é um vigarista, um ladrão, que sacou tanto quanto pôde dos dinheiros da festa em proveito próprio e de familiares e amigos chegados. Jantares e comezainas eram à farta! Os fornecedores a pedir o dinheiro sem o ver!
Tudo isto com o aval do segundo ilustrado, para quem os dinheiros públicos não merecem qualquer respeito, senão veja-se a forma como esbanjou um pouco por todo o lado nesta terra que teve a infecilidade de o ter como presidente efectivo e agora como presidente-sombra!
Para compor o ramalhete a terceira ilustração fornece-nos uma imagem directa daquilo em que transformaram a Festa dos Tabuleiros: um grotesco cortejo de imbecis vaidosos que nunca fizeram nada para a valorizar, promover, dar a conhecer, revitalizar.
São os outros imbecis, o povo anónimo que se prontifica a carregar com os tabuleiros arrostando com a ardência do estio, e ,antes disso, a consumir horas do seu descanso no arranjo dos cestos para dar à festa o corpo que a todos orgulha, tudo de forma despretenciosa e gratuita, que promovem estes coirões - não têm outro nome - que emergem do lodo em que chapinham ano após ano, à pala da política mal exercida e pagos principescamente poe esse mesmo povo que, conforme dizia o poeta, talha com o seu machado as tábuas do seu caixão.

Tempos houve em que também eu perticipei na Festa. Agora acabou-se!!!

Anónimo disse...

Das duas uma,
ou sao muito incompetentes, o primeiro, por escolha do Paulino, e este, por por escolha do Relvas, dado que as outras festas nao descambaram naqueles numeros, ou sao uns refinados vigaristas. Lamentavelmente acredito mais na segunda, o negocio com o parq da bragaparques, esta muito mal explicado, e as contas agora auditadas e aprovadas tambem, levam-me a escrever, que na proxima "pedinxa" para a festa, as pessoas encaminhem os "pedinxas" para estes 3 refinados personagens, ou para os 7 elementos do executivo camarario actual.(estes talvez e melhor nao, se nao pagam pela camara de novo).

OISMI

Anónimo disse...

Uma vergonha. Ainda por cima um dos credores é o Cidade Tomar com 356,43 euros. Resultado, o Madureira fez a porcaria e ainda lucra.

Anónimo disse...

Tem razão! As outrass festas nunca descambaram neste números, mas descambaram! Só que os valores nunca foram tão altos!
Verdade seja dita, o João Vital é merecedor do maior respeito e admiração porque provou que afinal é possível pôr os pontos nos "is" numa organização pouco menos que amadora! A última festa não deixou ninguém pendurado! Não há a mínima coisa a apontar à organização a não ser dar os parabéns a quem tomou as rédeas da festa com realismo e honestidade.

Revoltado sinto-me eu é ao constactar que a câmara vai assinar por baixo todas as falcatruas feitas com os dinheiros da penúltima festa ao assumir as dívidas deixadas por "Sua Alteza Real Madureira", dívidas essa que nem sequer explicadas estão. Dava tudo por tudo para ver o balancete desse ano...risota assegurada!

Quanto à pedincha prevista para a próxima, pode ter a certeza que nem eu nem a minha empresa iremos contibuir com o que quer que seja. Só lamento que o João Vital acabe por comer por tabela...

Anónimo disse...

Se o sr. Madureira não pagou à grande maioria dos fornecedores, conforme consta, então para onde foi o dinheiro?
Querem ver que foi com a cegonha que veio de Paris...

Anónimo disse...

ATENÇÃO

Leiam os documentos para verem que não foi feita nenhuma auditoria, nem nenhuma peritagem às contas da Festa de 2003 e para verem que a deliberação de concessão do subsídio extraordinário tem condições!

Anónimo disse...

Tomar no seu melhor! É preciso assumirem que quase todos vomecês os carregaram no lombo para estes rodeos sem que vos apertassem os tomates, como é costume fazerem aos bichos nesses eventos. Não foram ao chão e continuam aí, imperadores, e as vossas críticas -ora olhem lá para dentro de vomecês - não passam de arranhõezitos de mal agradecidos.

Lembro-me bem quanto se babavam e olhavam para o lado quando os alertavam para futilidades que se metiam pelos olhos dentro.

O que aconteceu foi somente esta coisa muito à vista de todos vocemecês: uns lucraram, outros não. Fez bem o Paiva em vos tratar abaixo de .... zero.

Anónimo disse...

Observem bem os gajos:
Impertigados, de barriga cheia e bigodes afinados!

Isto ainda não é nada do que está para vir, em termos de contas.
Deixem vir as indemnizações decretadas pelo Tribunal à Câmara de Tomar, que então é que vai ser bonito!
O presidente sombra se tivesse vergonha nem saía à rua, quanto mais ser o porta voz da campanha!
Haja respeito pelos tomarenses. É a única coisa que se pede!

Começa a ser urgente correr com estes gajos empertigados da Câmara. Vão facturar para outro lado!
Tenho dito.

Anónimo disse...

Advogado da Rua do Salitre em Lisboa? Bolas, mas que grande Pintas!!! E não há uma "piconera" que o leve de "xana" depois de ter largados os "garfos" na Festa dos Tabuleiros. Os ditos nomes de família ainda imperam nestes pseudo doutores, mas mais não são do que um simples licenciado em Direito, mas Doutor, esse grau não tem ele, só se for para o "gamanso".
E os outros políticos das fotos vão ao beija mão do Yes Man.
Parece um pavão pela rua sem qualquer ponta de vergonha. Não passa de uma simples trampa.

Unknown disse...

Às virginais donzela que muito ofendidas ficam com o uso do vernáculo.

"O primeiro ilustrado é um vigarista, um ladrão, que sacou tanto quanto pôde dos dinheiros da festa em proveito próprio e de familiares e amigos chegados."

O Bold é meu.

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Anónimo disse...
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Anónimo disse...

É um exemplo fiel dum Santacitense...é assim que se diz?

Anónimo disse...

PARA O ANÓNIMO DO DIA 22 JULHO 17h27

É fácil correr com eles! É preciso é que quem se sente e é boa gente tenha a coragem de fazer aquilo que diz e não dizerem uma coisa e fazerem outra.
E quer uma ideia: apupá-los na rua cada vez que se cruzem connosco. Ninguém resiste a isso, e finalmente perceberiam que não os querem por cá, como diz!!!

Anónimo disse...

LISTA DE APUPADOS:

Corvêlo "O Inerte"
Pedro "O Falso"
Carrão "O Tonto Da Aldeia"
Ivo "O Corrupto"
Miliciano "A Falida"
Vitorino "O Sempre-Em-Pé"
Ferreira (Luis) "O Abjecto"


Outros mais haverá...sugerem-se ideias.

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

A temperatura não tem ajudado muito, mas a coisa está quente... a ferver, digo eu.
O blogue é bonito. Saibamos tirar dele o bom que ele tem, utilizá-lo com ironia, mas acima de tudo com elevação. Uma conduta com educação engrandecer-nos-á a todos enquanto tomarenses. Não é bonito e louvável ver aqui chamar de ladrão e vigarista quem quer seja!
Apontem e disparem, mas sem recorrer ao insulto.
Continuem activos, quanto mais não seja pra correr com eles.
Saudações.

Anónimo disse...

Atendendo aos diversos comentarios que tenho lido, todos queremos mudança.
Um Executivo que defenda, que lute e que goste de Tomar.
Um executivo que tenha objectivos concretos e realitas, para que possamos todos gostar de viver na nossa terra e para que os visitantes fiquem com saudades e voltem a esta cidade linda, que tem sido estragada por oportunistas.
Chega de inércia de incompetência...

Anónimo disse...

Neste blogue deverá de facto haver uma conduta com educação, mas não devemos esquecer que a educação advém da cultura e é também através do dicionário que esse fim poderá ser atingido. A palavra LADRÃO existe no dicionário, onde menciona que é alguém que furta ou rouba. Pelo que tenho lido, não foi isto que o Madureira (Mordomo de 2003) fez? Quanto à palavra VIGARISTA, lá vem a dizer que é um burlão que apanha dinheiro aos incautos por meios fraudulentos. Pelo que tenho lido, não foi isto que o Madureira (Mordomo de 2003) fez? Então no ribatejo porque é que se terá de ter medo de chamar os touros pelo nome?
A conivência política deverá ser a tónica da impunidade local.
Será que ainda existe o estigma do nome de família? Já estamos no Século XXI...

Anónimo disse...

Obrigado ao último comentador!

AUTOR DO 1º COMENTÁRIO

Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...
Este comentário foi removido por um gestor do blogue.
Anónimo disse...

Esses três “pavões engravatados” deverão pertencer ao clã que Medina Carreira tem afirmado algumas vezes como sendo “uma casca de santola sem recheio”. Sim que o recheio vão eles sugando ao povo que no princípio da boa fé dá o seu melhor na Festa dos Tabuleiros. Essas três “cascas de santola” não fazem falta nenhuma e até seria bom que não aparecessem por lá numa futura Festa dos Tabuleiros. Já Bordalo Pinheiro falava na “porca da política”, agora podemos nós adiantar a dificuldade de combater interesses instalados nesses senhores (com letra muito minúscula) e pseudo doutores (somente licenciados), capazes de incapacidade e irresponsabilidade nas actividades desempenhadas com interesses. O povo de Tomar agradece que não apareçam mais na Festa dos Tabuleiros, só se tiverem o apoio de outros coniventes…