sábado, 25 de julho de 2009

OS IPT E A CULTURA EM TOMAR


Olhando para as duas ilustrações, separadas por quatro anos, alguns leitores serão, certamente, levados a pensar em "E depois do adeus...", de Paulo de Carvalho. "Quiz saber quem sou, o que faço aqui, quem me abandonou..."
António Rebelo
Convidado presencialmente, por email e por via postal, acabei por ir assistir à sessão de apresentação das propostas culturais dos Independentes por Tomar, dado que quem lá devia ir foi forçado a ausentar-se.
O evento teve lugar na Biblioteca Municipal Cartaxo da Fonseca, com a sala bastante bem composta, embora não totalmente lotada. À boa maneira portuguesa, teve início mais de meia-hora depois do anunciado, mas não houve qualquer pedido de desculpa. Coisas nossas.
Pedro Marques, sem microfone, fez uma pequena introdução e apresentou um jovem que logo subiu ao palco, igualmente sem microfone, para apresentar o currículo de José Soares, a estrela da noite. Com música e tudo, o conhecido cidadão veio para o palco e foi a primeira surpresa. Até trazia um daqueles microfones de peito, como na TV.
Seguiu-se a exposição das propostas culturais do I.p.T, com a ajuda de projecções assaz pobres. José Soares soltou-se, esteve bem, desinibido, refutou o palavrório a seu respeito que por aí vai e foi convincente. Por vezes até empolgante. Citou quem entendeu, entre outros Obama, como é evidente, e Mandela, com direito ao Hino à Alegria da 9ª, para entusiasmar. Mas não teve aplausos, que os tomarenses são pacatos.
Com alguns apontamentos musicais agradáveis, como é hábito em todos os eventos levados a cabo por José Soares, o público muito variado, com jornalistas e muitos curiosos, ouviu um rol de propostas, na minha opinião de ficar de boca aberta de pasmo. Nada mais, nada menos que 5 festivais diversos, 2 bienais, uma escola superior de Artes, no Convento de Cristo, uma aldeia pedagógica, itinerâncias no concelho, contactos constantes com os artistas, profissionalização da Divisão de Animação Cultural e liderança da Câmara Municipal. "Fazer de Tomar uma referência nacional e internacional." Nada menos!
Certamente consciente de que os tempos não vão par farturas, bem pelo contrário, José Soares saiu-se com uma habilidosa pirueta: "Uma provocação alí ao ... António Rebelo que pergunta sempre onde é que está o pilim. Há pilim, fique descansado." Infelizmente não esclareceu onde, quando nem como. Mas também é verdade que nestas coisas o segredo é a alma do negócio.
Pedro Marques foi novamente para o palco e abriu o período de diálogo com a assistència. Foi nessa altura que resolvi abandonar a sala, para evitar tentações, que seriam certamente menos oportunas para os anfitriões.

58 comentários:

Anónimo disse...

Pilim! Para um pergunta incómoda, resposta política, enfim, mais do mesmo...
Deixem-me advinhar - patrocínios pouco claros e escrupulosos, por exemplo dos construtores civis da cidade em troco de construção desmesurada na parte nova da cidade. A fome é muita e eu sei do que falo.
Cheira-me que vem aí a política praticada durante muitos anos no Entroncamento, com os resultados espectaculares que se lá vêem. Era festança a torto e a direito paga pelos construtores civis. Lá temos o resultado.
Ó Dr. Rebelo, que Deus nos acuda!!!

Anónimo disse...

CQTaDG002

Anónimo disse...

Que Deus nos acuda, mesmo, mas é se tivermos que continuar neste marasmo, a assistir quietos, mudos e quedos à destruição do concelho e, sobretudo, da cidade Jardim, agora mais virada para a lage. Uma cópia do mais pimba que por aí se faz e um mau um exemplo que dificilmente poderá ser revertido. Modernices que bem teriam sido dispensadas se, em vez de má-língua, fossemos capazes de exigência e exercício de cidadania. Não basta dizer "sei do que falo" importa falar e arcar coma as consequências do que sabemos. Não basta "sair para evitar perguntas incómodas" é preciso colocá-las e ter a mente suficientemente aberta para compreender os pontos de vista dos outros. Cinzenta a alma tomarense que não ousa ser audaz nem sonhar, que se envergonha de assumir o que é com receio de se comprometer e de se expôr. É por isso que a prsentação do programa dos IPT, representou uma lufada de ar fresco, uma nova forma de entender e estar na política, de assumir ambição para o concelho de Tomar. Ser capaz de comprometimentos em tempos dificeis como os que atravessamos, não é para todos, mas para os que ousam sonhar e acreditar que sem cultura a condição humana está condenada à descrença e á inacção, dependente de subsídios de subsistência e incapaz de tomar nas mãos os seu designíos.

Anónimo disse...

Cultura, claro que sim. Mas a base da pirâmide está desapoiada: falta industria. Não tem havido política que atraia a industria para o concelho. Continuaremos a ser concelho de vive de serviços e algum turismo? Não tem sido fórmula de sucesso...

Anónimo disse...

Concordo, como é evidente. Acontece que o comentário surge a talho de foice. Se quisermos reportar-nos ao que têm sido as preocupações com Tomar aterramos na valorização do turismo a que correspondeu o destrato da cidade: destruição das caracterterísticas passíveis de trazer turismo, tais como os jardins, os empedrados únicos e a introdução de modernices no centro histórico. Os turistas passam em Tomar para ver o quê? Lages partidas e sujas, zonas outrora verdes e frescas transformadas em desertos de lages com mamarrachos ao meio? Foi esta a aposta no turismo? Vêm ver a replicação dos espaços pimba que pululam pelo País? A suposta aposta no turismo e a não luta dos tomarenses pela manutanção das suas indústrias, por adormecimento com falas mansas, trouxeram-nos o quê? Um convento de Cristo que agora querem transformar no meio mais rápido para sair de Tomar...e não voltar, pela decrepitude a que chegou a sua envolvência? CULTURA PRECISA-SE URGENTEMENTE.

Anónimo disse...

Mas será que esta gente só pensa em cultura? pensem mas é na cultura das batatas e das couves, pensem em dar condições para que o povo tenha o que comer! deixem-se de pianadas, de flautas, de pifaros, que isso é só para os endinheirados. Ganhem juízo. Musicos já temos nós muitos!

Anónimo disse...

Para o Anónimo das 12:18:

Tenho de confessar que com o passar dos anos, tenho-me tornado uma pessoa cada vez mais pragmática.

Concordo de verdade com a necessidade de investimento cultural na nossa Cidade. Mas preocupa-me mais aspectos mais práticos, por isso um programa em que o ponto de aposta principal é a cultura parece-me pouco real para as nossas necessidades.

Necessário, e muito, mas a par com outra apostas mais prioritárias: as couves e as batatas, que o sr/a anterior comentava.

O Homem verdadeiramente culto é aquele que sabe cultivar a terra.

Quem é novo, e se quer fixar na cidade, está com sérias dificuldades... para montar um negócio, cuidado... para entrar para alguma instituição (como o politécnico, por ex, veja-se o exemplo do matemático do Técnico, a grande aceitação que teve). A cidade está muito adormecida. Parece que só existe oferta de trabalho nos bancos.

E como bem diz, tem havido muita falta de conhecimento e de bom gosto nas reformas que tem sido feitas na cidade. Tem havido descaracterização do nosso património. E muito desmazelo: por isso se agradece que o Sr Sebastião Barros tire umas fotos a pontos críticos na cidade.

Gostaria de escutar a vossa opinião, sobre um tema, que aviso já que não é a minha especialidade. É bem mais uma sugestão, relacionada com manutenção, a pequena escala, do nosso património histórico. Pareceme-me que seria interessante se os alunos de conservação e restauro pudessem realizar pequenos estágios ao longo do curso, realizando trabalhos nos nossos monumentos. Existiria duplo proveito: mais prestigio para o curso, uma vez que teria mais componente prática. Por outro lado poderíamos beneficiar de mão de obra qualificada, na manutenção do nosso património, a preço de custo de pouco mais que os materiais.
Isto na limpeza/ restauro de pedras, pinturas murais. Pouco a pouco, contribuiriam para uma cidade mais brilhante, e desfrutariam de mais experiência laboral.

Outro tema, tem a ver com o comércio tradicional. Precisam de uma ajudita… andam muito desanimados. Se calhar, em vez de centro comercial, mais grandes supermercados, seria melhor incentivar o comércio tradicional. Dá vida à cidade.

Um outro tema bem prático, é o da limpeza das matas, gestão florestal no nosso concelho. Chega o Verão, chegam os incêndios… existe alguém que fale nisso? Ou só quando arde ao lado da nossa casa é que nos temos que preocupar?

A nossa pequena cidade não precisa de mais megalomania. Tem umas características únicas, e só precisa que não sejam desperdiçadas.

Sebastião Barros disse...

Para anónimo das 11:37

Ninguém saiu para evitar perguntas incómodas, como refere. No meu caso, saí "para evitar tentações que não seriam oportunas..." Escreveu Goethe que "quando sabemos pouco, só temos certezas; quando sabemos um bocadinho mais, só temos dúvidas." Foi o que aconteceu comigo.Imagine que, se tivesse ficado, é quase certo que não teria resistido e entraria no debate. Até por causa da amável mas muito oportuna provocação referida no texto.Sucede que não teria feito perguntas, ou só perguntas, por não ignorar que o importante não são as respostas mas exactamente as perguntas adequadas.Teria entrado no terreno das alternativas, expondo o plano que bastas vezes já referi e comparando-o que o que acabara de ser exposto. A tê-lo feito, digo-o apenas para ficar escrito e sem nula vaidade, não é mesmo nada certo que os IpT ficassem muito bem na fotografia, ou as pessoas com vontade de votarem neles. Penso eu de que.

António Rebelo

Cantoneiro da Borda da Estrada disse...

Escola Superior de Artes.
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UMA OPINIÃO PARA REFLECTIR

Parece que a ideia de uma Escola de Artes, uma Escola Superior de Artes tem adeptos em Tomar. Pessoalmente (mas quem sou eu?...)julgo que esta ambição tem pernas para andar.

Se...

Não basta tocar pífaro para se ser artista ou dominar as coisas da arte.

Os candidatos à autarquia que defendem este objectivo devem meter na cabeça, caso sejam eleitos, que durante um mandato só conseguirão estabelecer os fundamentos desse objectivo e, quando muito, criar as bases para a sua criação. Muitas voltas, muitos estudos, muitas relações nacionais e internacionais, problemas de instalação e logística, recrutamento de professores e também a definição de uma filosofia para essa escola têm que ser debatidos e definidos.

Uma Escola Superior de Artes a funcionar no Convento de Cristo?! Disparate.

Ocorre-me um Seminário para a formação de padres e a visão de "santuários em pico orográficos em cumes montanhosos, afastados da morada dos homens e para os alcançar é necessário uma hora de caminho". Uma escola destas é para funcionar no seio das populações; de outro modo....

Os paladinos desta ideia devem "conversar" com artistas e intelectuais e Tomar tem um Génio a ela muito ligado. Refiro-me a João Mota, um génio na arte teatral e que por isso mesmo tem uma uma visão muito profissional com outras artes com as quais trabalha há muitas décadas.

Esta afinidade com Tomar facilita em muito em conselhos, pareceres, passos a dar e até da sua viabilidade. Se fosse eu começava por aí (mas não só).

Tenho a mania que Tomar tem "vocação" para este objectivo.

Anónimo disse...

Escola de artes em Tomar? Tenho uma sugestão. Localizada nas antigas instalações do colégio feminino na rua Marquês de Pombal. Fica bem no centro da cidade da zona de intersecção da parte velha com a parte nova, bons acessos, parques de estacionamento a 50 metros. E de certeza mexeria com o marasmo daquela zona toda.

Escola de artes em Tomar? Concerteza!!! Com teatro, jazz, pintura, escultura, dança, etc.

Escola de artes em Tomar? Claro! Apoiadíssimo! Mas primeiro é necessário colocar Tomar de novo no mapa, porque uma escola desse tipo não pode funcionar apenas com a prata da casa.

Escola de artes em Tomar? Tudo bem! Mas como erguê-la? Qual a sua natureza? Particular, oficial? Com que apoios? Com que enquadramento legal? Que tipo de cursos dá?

Escola de artes em Tomar? Talvez! Se for para alimentar certos egos que por aí andam, como o do sr. José Soares que olha para a música como o Patinhas olha para o dinheiro, não!!!
Se for para promover ecleticamente as artes e colocá-las ao serviço da comunidade, sim!!!

Anónimo disse...

Escreveu Fernando Pessoa "uma zebra é impossível para quem não conheçe mais que um burro" é o que acontece quando se dá primazia ao plantio de couves. Barriga cheia, mas cabeça vazia.

Anónimo disse...

estes independentes estão cada vez piores:
Um trolha a flar de cultura!
Há ja já agora gostava de saber a opinião do Rebelo sobre os dois cartazes que apresentou: Pedro acompanhado, Pedro sózinho.
Qual é a interpretação que faz disso?

Anónimo disse...

Pensa de que, e pensa muito bem. E é de alternativas que Tomar precisa. Consigo também ninguém fica bem na fotografia, uns por isto, outros por aquilo...outros por nada. Gente só cheia de virtudes não conheço. Mas conheço gente muito culta e sábia que se desperdiça.

Anónimo disse...

Peço desculpa. Erro no poste "conhece" e não "conheçe" como é evidente

Anónimo disse...

Para anónimo das 19:57

Mas Fernando Pessoa também escreveu:

'O homem não sabe mais do que os outros animais; sabe menos.
Eles sabem o que precisam saber. Nós não.'

E todos os burros sabem que precisam de couves.

Anónimo disse...

Qual é o problema de um trolha falar sobre o que quer que seja?

Olhe que catedráticos não são as pessoas mais cultas que tenho conhecido, muito pelo contrário.

Tomar é mesmo uma terra de gente vaidosa.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Oh anónimo das 19:57, você prefere cabeça cheia e barriga vazia? Deve ser um sujeito com mania de intelectual, endinheirado e sem respeito por quem vive na miséria. Sabe o que lhe fazia bem? Deixar de ir a óperas, a exposições e concertos de flauta e visitar bairros de gente pobre, que não tem o que comer durante o dia. A única 'música' que lhes entra pelos ouvidos é o choro dos filhos que não têm o que comer. Felizmente que nem todos são como o senhor. Intelectual da treta.

Anónimo disse...

A estupidez grassa.
Vamos sem muito simples para estas bestas perceberem.
Uma escola de artes atrai pessoas.
As pessoas comem, vestem, calçam e divertem-se.
Há pessoas em Tomar que vivem de dar de comer, de vender o que vestir, [mas é melhor ir ao Entroncamento se quiser mais em Conta], de vender calçado e de vender diversão, isto entre outras coisas.
Investir nas artes e na escola de artes não é elitismo, é uma medida prática, vender o que sabemos fazer.
Aos que preferem investir em couves, deixá-los, será deles, dos pobres de espírito, o reino dos céus.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Oh PARVALHÃO e quem é que vai para a tua escola de artes? os filhos de doutores e engenheiros? Ou vais convidar todas as classes sociais para aprender a tocar pifaro e flauta? Deixa de ter a cabeça oca. sê prático. Gente como tu devia ser obrigado a comer partituras com água, sim porque já deu para ver que não enches a barriga com couves. É preciso é dar trabalho aos tomarenses. Para tocar flauta bastas tu!

Anónimo disse...

Vamos ser ainda mais simples, ilustre Tomarense. Escolas já temos várias!!! De artes, ainda não... mas espera que esta iniciativa desloque massas para Tomar? Em quantidade suficiente para revitalizar a nossa economia local?

E será que seria algo de jeito, ou seria uma nódoa como o Politécnico de Tomar, que serve mais para dar tachos a quem lá lecciona do que propriamente para outra coisa?

Forma de vender o que sabemos fazer?? Se Tomar é uma cidade rural. Talvez a iniciativa da aldeia pedagógica vá mais ao encontro de explorar o que realmente sabemos fazer.

Agrada-me a iniciativa da escola de artes, mas preocupa-me que seja a bandeira de uma campanha.

Anónimo disse...

Ainda não consegui parar de rir...

Sabemos fazer arte????????????

Nem fazer, nem assistir, nem manter.

Quanta megalomania, para uma cidade que nem um cinema de jeito, a funcionar, tem!

Anónimo disse...

Metem-me nojo as pessoas que não respeitam as opiniões dos outros e depois ainda se dão ao luxo de chamar BESTAS a quem privilegia outros aspectos que não a arte e a cultura. Casa das artes?! Para quê? Para o dignissimo José Soares ter o que fazer? Ganhem um pouco de inteligência. Isso justifica-se em cidades desenvolvidas, nas quais as condições mínimas para uma vida digna estejam garantidas. E Tomar, pelo menos para já, não se pode enquadrar aqui. Se o cavalo de batalha dos IPT se resume às artes, então tenham dó. Eu não preciso de pentes porque sou careca!

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

"ou seria uma nódoa como o Politécnico de Tomar, que serve mais para dar tachos a quem lá lecciona do que propriamente para outra coisa?"

É a sua opinião, que não fundamenta, não é a minha.

Tomar, como pequena cidade, deve enveredar por um caminho de pequenos passos, pequenas empresas e empreendimentos que dêem consistência ao tecido social.

Quer o quê? O novo aeroporto em Tomar? Uma grande empresa? E onde tem a mão-de-obra qualificada e em quantidade?

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...

Para anónimo das 23:19

A mão de obra qualificada não será problema, com a quantidade de doutores que abundam em terras nabantinas.

Na verdade, existe muita gente qualificada de Tomar, a trabalhar noutras cidades/países.

Quanto ao IPT: Nódoa mesmo, em minha opinião, claro. Parece-lhe uma escola prestigiada? Aberta à evolução? Com investigação qb? Sim, porque a partir do momento que os politécnicos atribuem graus de licenciatura e de mestre, deveriam ter doutores a leccionar. E um doutorado que se preze deve realizar investigação.

Pois é uma instituição parada-paradinha. Sem dinâmica.

E quanto à mão de obra qualificada, vejam o caso do doutorado pelo Técnico, um tipo cientificamente bom, qualificado, ao qual foi vedado o acesso ao muy nobre IPT. Não era de conveniencia.

Para os alunos seria, de certeza, uma lufada de ar fresco.

Para certos docentes não. Poderia colocar em evidência a falta de dinamismo que por lá reina.

Viva a endogamia no IPT!

Anónimo disse...

Já temos escola de artes:

Fatias de Cà.
Gualdim Pais.
Canto Firme.
Nabantina.
Sociedade da Pedreira.
Filarmónica de Paialvo.
Ginásio de Tomar.
+ 100 asociações de cultura e recreio nao concelho!
Casa Lopes Graça!
Convento de Cristo.
Ainda mais arte????
Sporting de Tomar
União de Tomar
Escola de Futebol
Curso de pintura no IPT
Artes gráficas no IPT
História da Arte no IPT?
Praça Viva, porejcto dinamizado pela CMT.
Ainda querem mais???

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

"Metem-me nojo..."
Uma expressão caracteristica do nosso amigo Paiva.
A mim tambérm me metem nojo... Não sei bem o quê, mas que mete metem nojo!!!!

Anónimo disse...

"Viva a endogamia no IPT!"

Se acha que... eu quero lá saber.

Anónimo disse...

Eu também fiquei com vontade de me rir.. então são os filhos dos operários que vão para essas escolas? Oh José Soares e quem te paga o ordenado, homem? Trabalhas de graça? Vai vender frigorificos aos esquimós... Por falar em bestas...

Anónimo disse...

"Já temos escola de artes:"

Recomendo que se abstenha de Canal7 antes de vir opinar.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

A conversa baixou de nível... E basta ver que quem começou foi o senhor que chamou BESTAS não sei bem a quem... Para o tal senhor, quem não concorda com a casa das artes é BESTA... Vê-se mesmo que só pode ser dos IPT... Como já aqui alguém disse: Soares, é o senhor? Revele-se, senhor!

Anónimo disse...

"Uma expressão caracteristica do nosso amigo Paiva."

Característica, seria melhor, mas não é exclusiva de Paiva.
Estes comentários e alguma gente que os produz então...

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

"Para o tal senhor, quem não concorda com a casa das artes é BESTA... "

Nã, senhor!
Não é quem não concorda com a casa das artes que é besta. É besta quem não concorda com a casa das artes sem saber porquê. Sem ter um raciocínio que valide as suas conclusões. Ou porque o mandaram ser contra. Dê-me cinco razões porque é contra a casa das artes.
Assim preto no branco.
1,2,3,4, e 5.

Anónimo disse...

"Eu também fiquei com vontade de me rir.."

Recomendo-te o uso da caixa dos pirolitos. Não ganhas nada em a levar por estrear para a cova.
Vá. Dá uso a essa porra. Não dói nada.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...

para o anónimo das 23:52

Eu espero que continue a querer saber!

Só tentei fundamentar brevemente, como me pediu, a minha opinião sobre a qualidade do IPT.

Também existirão docentes competentes, claro. Mas a dinâmica é fraquinha.

Anónimo disse...

Quer-me convencer que a única "fonte" de formação profissional e de mão de obra qualificada é o IPT?
Que reside lá a salvação de Tomar. Quantos alunos do IPT são de fora e regressarão às suas origens?
Não estará a ver o mundo pela chaminé da fábrica? Não estará demasiado próximo do IPT para ter uma opinião isenta? Pergunto.

Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...
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Anónimo disse...

para anónimo da 0:17

Não os vejo como única fonte de mão qualificada em Tomar, até porque o IPT cobre apenas algumas áreas profissionais.

Claro que muitos voltam para as suas terras. O que eu gostaria é que voltassem bem formados, a saber trabalhar bem. Que o IPT não seja mais uma escola a formar analfabetos funcionais.

Isto começa logo pelos requisitos de admissão: alunos de engenharia não podem entrar com notas mediocres a disciplinas básicas.

Depois, se dentro da instituição, não existem docentes qualificados e exigentes, que estimulem, mau resultado se espera.

Como disse antes, existe muita gente qualificada que é de Tomar, e trabalha fora de Tomar. E não temos de nos restringir a tomarenses: quem for bom profissional, seja de que cidade for, que venha. Assim existissem oportunidades.

Por isso falo da endogamia, que não é desejavel.

Que saiba que existem universidades (fora do País)que não aceitam como docentes alunos da própria universidade, antes que estes tenham realizado uma estância de 3 anos noutra universidade ou empresa. Isto para promover a introdução de ideias novas, e de bloquear situações do tipo 'esta aluna com quem me embrulhei será a próxima assistente da cadeira tal'.

Não estou demasiado ligada ao IPT, não. Creio que a minha opinião é objectiva, se bem que não será conveniente para muita gente.

Anónimo disse...

"todos os burros sabem que precisam de coves"...!!!mas é bom que o homem saiba que precisa de algo mais...ou andariamos todos a puxar carroças, ou a fazer chi-chi pelas paredes. É evidente que não haverá disponibilidade para mais se não estiverem satisfeitas as necessidades básicas, o problema é quando, sem necessidade, não conseguimos ultrapassa-las.

Anónimo disse...

o pior é que ainda há quem faça xi-xi nas paredes...quem marque com grafitis o território, quem incendeie caixotes do lixo.
Desses que mais valia que andassem a puxar carroças.

Anónimo disse...

À falta de casas de banho públicas porque não mijar nas paredes e cagar nas entradas do prédios? Até acho que deviam era ir arrear o calhau nas escadarias da câmara!

Anónimo disse...

Montem uma escola de educação civica, uma dessas é que faz cá falta.

Anónimo disse...

Habitualmente os comentadores falam do que não sabem e até do que não viram.
Quantos (?) dos comentadores aqui de serviço estiveram de facto na Biblioteca?
A apresentação feita pelos Independentes por Tomar sobre Política Cultural foi a melhor que se viu até hoje.
Ali foram avançados projectos concretos; uma filosofia para o desenvolvimento do gosto para ouvir; do prazer de fruir; a formação de novos públicos a partir das escolas; eventos com dimensão nacional; aldeia pedagógica com ateliers para a comunidade escolar e comunidade em geral...enfim!
Quanto à Escola de Artes, estou de acordo com a sua criação, até para que ela não vá cair noutro concelho vizinho e depois choramos lágrimas de crocodilo...!!!
O Pedro Marques apostou forte e o futuro de Tomar passa mesmo por pessoas com projectos e convicções.
Quanto aos velhos do restelo, temos de conviver com isso..., é a vida!

Anónimo disse...

Formação de novos publicos?

Que novos publicos, se a malta nova ( e velha) tem de fugir a correr de Tomar, porque não há trabalho?

Ai Zé do Pifareco, com esta da:

"...filosofia para o desenvolvimento do gosto para ouvir; do prazer de fruir"

é que nos fazes rir.

Oxalá cheguemos a velhos do Restelo, será sinal que não morremos desnutridos antes, por falta de comida.

Anónimo disse...

"O Pedro Marques apostou forte e o futuro de Tomar passa mesmo por pessoas com projectos e convicções."

Esse senhor já teve a oportunidade de mostrar o que conseguia fazer, e a coisa não correu assim lá muito bem.

Anónimo disse...

Acabei de ler as páginas centrais do Diário de Notícias dos últimos dias, dedicadas precisamente a demonstrarem a importância da Cultura na afirmação e qualificação das melhores Cidades europeias.
Por cá reina o deserto...muito ao gosto daqueles para quem cultura é apenas umas coisitas de entreter...
Os IpT deram um contributo para a discussão saudável de projectos culturais concelhios para a afirmação de Tomar como uma Cidade de referência nacional e internacional.
O resto são conversas de inúteis, claro..., do ponto de vista cultural. É o que temos e que urge contrariar...
O Homem cultu é aquele que pensa e reflecte sobre o seu quotidiano...!
Não basta falar de miudezas, como alguns, para se pensar que temos cultura...
Tomar Cidade das Artes é uma boa aposta e só está contra quem pretende que tudo continue na mesma. Vá-se lá saber porquê?

Anónimo disse...

Meu caro amigo Soares!

Tomar Cidade das Artes é uma utopia!

Aliás, uma utopia sua: se o seu sonho profissional é ser director de uma escola de artes, ou professor numa, mude-se para Lisboa (por exemplo). Lá existem várias: se você tiver curriculo relevante, deverá existir um lugar para você!

Ainda mais! Repare: ninguém o priva do sonho de desenvolver ou criar uma Escola Superior de Artes em Tomar: INVISTA o €€€ do seu bolso!!! Colherá os benificios em igual proporção.
Se acha que será um sucesso (e oxalá que sim!), FORÇA!!!

Mas nem pense em investir fundos da autarquia, especialmente no momento em que atravessamos, a criar esta prioridade. Quando existem tantas outras!!!!

Mas se está convencido que este é o momento certo para se pensar nesta iniciativa em Tomar...
De verdade que o animo a que não desista, seja persistente, cumpra o seu sonho. Aproveite a sua capacidade de visão e toda a sua clarividencia para aportar beneficios para Tomar. Mas com o seu dinheiro.

Se não consegue aportar mais, num programa para a Cidade, para além das suas perspectivas e campo profissional... lamento.

Recomendo-lhe que aproveite as férias para se lançar a conhecer mundo.
Já que na sua formação musical, o ensinaram a ouvir... aproveite agora para aprender a VER.

E veja a desgraça em que a cidade está.
Temos que tapar os buracos que existem, e não criar mais um.

Anónimo disse...

A formiguinha tem de trabalhar,

para a cigarra poder cantar!