domingo, 8 de novembro de 2009

FINALMENTE SOLUÇÃO EM S. JOÃO !


Após uma primeira sessão plenária para esquecer, seguida de várias reuniões privadas, os eleitos para a Junta de Freguesia de S. João Baptista, conseguiram finalmente portar-se à altura da torre da igreja, chegando a um acordo que honra todas as partes envolvidas.
Face aos resultados obtidos na reunião formal de ontem, a junta passa a ser constituída por Augusto Barros (IpT), Joaquim Patrício (IpT), Sílvia Fonseca (IpT), Telmo Farinha (PSD) e Francisco Faria (PS), todos eleitos por unanimidade.
A assembleia de freguesia terá uma mesa composta por Tavares Martins (IpT), Francisco Madureira (PSD) e Carlos Santos (PS), eleitos por unanimidade, menos um voto em branco.
O anterior presidente da junta, Acácio Norte (PSD), renunciou ao mandato, o mesmo tendo feito a segunda da sua lista, pelo que o terceiro, António Madureira, passa a vogal.
Desejamos felicidades e facilidades para todos.

3 comentários:

Anónimo disse...

Boa tarde/noite sr. António Rebelo.

Apraz-me registar que, embora ainda de forma condicionada, já é possível inserir opiniões no seu blogue, pondo assim fim à "clausura" a que se obrigou, mas cujos motivos compreendo perfeitamente.

Posto isto, vamos ao que interessa. O que se passou na Junta de Freguesia de São João Baptista é preocupante. Preocupante porque revelou falta de senso político de alguns dos intervenientes cuja cor partidária não vale a pena referir porque por demais conhecida, preocupante porque alinhou na tendência generalizada um pouco por todo o país de falta de respeito pelos resultados eleitorais, sobretudo quando são adversos, e preocupante ainda porque não dá garantias à população eleitora que os reais problemas da freguesia sejam os que fazem mover os eleitos em questão. A mim, eleitor por São João, cabe-me o direito de duvidar das reais intenções de tais responsáveis pelos futuros 4 anos da vida comunitária desta freguesia. Para além de tudo o mais, a atitude de baixa política revelada pelos candidatos derrotados revela uma mentalidade desajustada às exigências dos tempos que se vivem.

Anónimo disse...

Ainda não percebi onde é que houve baixa política, e a quem é que isso interessa.

Sebastião Barros disse...

Para anónimo das 16:14

Para que não possa dizer, com verdade, que apenas nos move o desejo de dizer mal dos nossos autarcas, aqui lhe deixo uma citação da equipa do ex-ministro Hernâni Lopes, na página 211 do seu recente livro "A economia no futuro de Portugal": "A finalidade da política não é a conquista do poder, um objectivo que depende mais da capacidade para iludir a opinião pública, para intimidar os concorrentes e para construir redes de influência, do que da qualidade da orientação da sociedade em termos de desafios colocados pelo futuro. A finalidade da política é a continuidade das linhas estratégicas, mesmo que estas sejam realizadas por outros que as adoptam como linhas de necessidade. Uma cultura política centrada na conquista do poder privilegia o curto prazo e, por isso, prejudica as estratégias de modernização, ou nem sequer chega a equacioná-las."
Já consegue "ver" agora onde houve baixa política e a quem isso interessa ?