quarta-feira, 11 de novembro de 2009

ISTO ESTÁ MESMO MAU...

Já tinha desligado o computador. Como porém a cabeça não pára, decidi recomeçar.
Noticia O TEMPLÁRIO electrónico que foi anulado o previsto jantar de aniversário da ACITOFEBA . Por falta de participantes, está-se mesmo a ver. Dado que, por outro lado mas no mesmo sector, fechou a loja chinesa que funcionava nas antigas instalações do café Noite e Sol, o futuro desta terra parece ser cada vez mais sombrio. Se agora até já fecham lojas chinesas e os empresários locais nem para comer se juntam, eu, se fosse cão, começava já a escolher outra terra para poiso. Nesta visivelmente já não há nem ossos para todos, quanto mais agora carne...
E quando a vaca autárquica e a sua colega de Lisboa começarem a ter falta de leite, vai ser o bom e o bonito. Não comecem a poupar, não ! E depois queixem-se !

3 comentários:

Anónimo disse...

Um reparo, António Rebelo,

A loja de artigos chineses que fechou no espaço do antigo Noite e Sol mudou-se para a Alameda Um de Março para as antigas instações da Ferrotemplários, donde se infere que não houve quebra no comércio nem em eventuais postos de trabalho.

Frei Gualdim disse...

O Comércio (ou falta dele) em Tomar é apenas a face visivel de uma crise mais profunda.
Tomar está hoje ao nível daqueles concelhos do interior que caminham rapidamente para o abandono, como Pinhel, Vila Viçosa ou Estremoz. Sem alternativas económicas sustentáveis, não será com uma universidade envolta em lutas de poder interno e um tecido industrial moribundo que o município sairá do caminho rumo ao precipicio onde hoje se encontra.

Mas não há razão para lamentos, sobretudo de quem tem o seu certo no final de cada mês.

O último que desligue as luzes, feche a porta e já agora mude a água às flores na campa do pai.

Anónimo disse...

Mas eu sempre disse e defendi que a mola real da economia é a indústria. Sem indústria qualquer terra está condenada ao definhamento e à morte lenta. É o que se está a passar em Tomar. Mas os "iluminados" cá do sítio continuam a falar do turismo! Mas qual turismo? Onde estão as infraestruturas, onde estão os pontos de interesse? Que política tem seguido a câmara conducente à captação de turistas?