domingo, 11 de dezembro de 2011

Reacções ao texto anterior







As intervenções de Tomar a dianteira continuam a fazer mossa na política local, nomeadamente porque  procuram sempre ser rigorosas, verdadeiras, objectivas, fundamentadas e justas. Vai daí, os instalados entraram quase todos em pânico, disparando em todas as direcções. Desperdiçam munições e não acertam uma.
Em relação ao post anterior, os remoques foram para a suposta falta de respeito para com a religião, no caso da Nossa Senhora do Vencimento, e sobretudo para a ideia de intercalares: "Para quê tanta pressa e tanta insistência nessa parvoíce das eleições antecipadas?".
Vou procurar responder com fotos. No primeiro caso, porque mais vale uma imagem que mil palavras. No segundo, também por esse motivo e pensando em todos os que nos lêem longe de Tomar, não tencionando cá voltar tão cedo, pois agora com as portagens a paisagem local não paga a viagem.
No que concerne à alegada falta de respeito, trata-se de uma acusação sem qualquer base séria. De simples má-fé. Como se pode constatar na primeira foto, existe mesmo uma Capela de Nossa Senhora do Vencimento. Havendo uma capela, há também de certeza uma imagem da sua padroeira. Por conseguinte, não se alcança onde residirá a presumível falta de respeito. No texto não me referia só a esse vencimento? Pois não! E daí?
"Para quê tanta pressa e tanta insistência nessa parvoíce das eleições antecipadas?!" Antes de mais e sobretudo porque eleições livres e justas, antecipadas ou não, nunca são parvoíce, mas o último recurso do povo soberano. Depois, porque em Tomar, conforme documentam as fotos, as obras prioritárias (Mercado, Flecheiro, ex-PSP, Mercado Abastecedor... ...) ainda nem começaram e as supérfluas estão a marinar. No caso do Elefante Branco da Levada, começaram tudo, mas ainda não acabaram nada. Nem sequer um único telhado. Dado que o construtor é sério e competente, (trata-se da mesma empresa que edificou a Escola D. Nuno Álvares Pereira e o respectivo pavilhão, para a Parque Escolar), o problema deve residir na autarquia. Se calhar não forneceram atempadamente ao arquitecto os elementos indispensáveis para ir completando o guião, uma vez que não há qualquer projecto.
Quanto ao Convento, a empresa faliu, mas tanto a autarquia como o falecido IGESPAR ainda não apresentaram qualquer projecto de alterações, de forma a resolver satisfatoriamente o caso do alambor templário. Estarão à espera de quê?
Os eternos optimistas, geralmente portadores de óculos de lentes alaranjadas, vão alegar que está concluída a obra da Rua de Coimbra, que ficou muito bonita. É uma opinião respeitável. Contudo, cabe perguntar: Bonita em quê?  Era uma obra prioritária? Veio melhorar ou resolver o quê? Soluciona que problemas? Onde estão as necessárias rotundas de antes da Praça de Toiros, da Auto-Acessórios e do Presídio Militar? Ficaram a aguardar vez? Onde é que já se viu uma via urbana de três faixas, ainda por cima descontinuadas?
Perante tudo isto e o restante que se guarda para ocasião mais adequada, a resposta à questão das eleições antecipadas é óbvia: Porque a doença tomarense se agrava a olhos vistos e de forma galopante; Porque o diagnóstico está feito; Porque urge remover quanto antes as causas da doença, que moram todas nos Paços do Concelho, tendo por nome genérico eleitos e chefes.; Porque ou há coragem para avançar agora, ou pode bem vir a ser a derradeira oportunidade perdida. Nenhum organismo aguenta indefinidamente uma maleita que se vai agravando...

2 comentários:

templario disse...

Adorava ouvir o debate dos "três" na Rádio Hertz no dia 9, mas estou sem sorte nenhuma.

Vai haver vídeo ou não do debate?

(Cantoneiro da Borda da Estrada)

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Não consigo entrar no blogue com o nick "cantoneiro". O cantoneiro foi enermado pelo T a D?

Unknown disse...

O debate já está no site da Hertz, em Hertz TV.
Por aqui tudo na mesma. Um dos comentários foi parar ao spam, ignoro porquê. Nada fiz para bloquear o Cantoneiro ou qualquer outro seguidor. A origem das complicações deve ser procurada alhures.
Na sequência do tal comentário/spam, não posso deixar de referir que o principal problema da maioria dos tomarenses é o facto de por falta de vivência e de mundo não se conseguirem enxergar. Ver-se ao espelho, em suma.