Tal como antes de 74, quando o presidente da câmara era nomeado pelo governo e a política local se fazia sobretudo no Café Paraíso, desde o 25 de Abril as chamadas "boas famílias" sempre têm conseguido controlar o município nabantino. Directamente (Antunes da Silva, Luís Bonet, Amândio Murta, Jerónimo Graça e Corvêlo de Sousa) ou por eleitos ao seu serviço (Pedro Marques, António Paiva e Carlos Carrão). Manda a verdade confirmar aquilo que agora está escancarado à vista de todos: Os resultados foram em geral medíocres, depois passaram a maus, fixando-se ultimamente no péssimo. De forma que a malvada crise tem para os tomarenses pelo menos duas vantagens: 1 - Permitiu perceber enfim em que triste estado estamos, ao tornar gritantes as asneiras e as carências de quem se candidatou para nos governar; 2 - Acelerou a hora da verdade. Aquela em que os elementos das antes citadas "boas famílias" vão ser forçados a enfrentar um terrível dilema: Ou renunciam às costumeiras manobras de bastidores, (nomeadamente pela via feminina e nos salões de penteados), deixando funcionar a democracia em pleno, de forma a que os eleitores possam realmente escolher entre propostas realistas e simples listagens de intenções; ou optam pelo continuismo, o que os levará mais tarde a dolorosos arrependimentos. Como agora está a suceder em relação aos caricatos e onerosos erros passados.
Isto porque, devido à conjuntura europeia e nacional, a gravérrima crise municipal nabantina já não se compadece com pensos em pernas de pau carunchosas, que é como quem diz com planos do século vinte elaborados a partir de ideias do século dezanove. Agora, ou nos viramos corajosamente para o futuro, que é o único sítio para onde vamos, por decisão própria ou arrastados, ou tentamos continuar a viver com a cabeça no passado, suplicando e aguardando as esmolas de Lisboa e de Bruxelas.
Quando no final do ano passado, na sequência da corajosa denúncia da coligação por parte do PS, apareceu a primeira grande oportunidade para construir futuro, a partir de eleições intercalares que nos teriam dado algum avanço temporal em relação aos outros municípios da zona, ganharam os instalados, a inércia, o imobilismo e a incompetência. Por isso estamos como estamos e a situação continua a agravar-se de dia para dia.
A próxima oportunidade serão as autárquicas previstas para 2013, qualquer que venha a ser a Lei Eleitoral então em vigor. Haverá finalmente coragem para cortar amarras e fazer-se ao mar alto? Ou vamos continuar a contemplar as mansas águas nabantinas e a pretender prolongar o passado?
A inexorável marcha do tempo nunca espera por ninguém. Barco parado não faz viagem.
22 comentários:
-Estou a ver que ainda existem pessoas que acreditam no impossível.
-Tomar vai de mal a pior, o PS levou o País de mal a pior, e acham que as próximas eleições irão resolver o imbróglio em que Tomar está metida!?
-Caso não apareça alguém fora das lides partidárias, e realmente mostre um programa válido para tirar tomar do abismo anunciado,o destino adivinha-se qual será.
Tomar foi, é e, espero que não mas temo isso, continuará a ser, uma cidade dominada pelo elitismo, pelas falsas aparências de um edifício que é constantemente pintado de novo mas que por dentro está corroído nas suas fundações e trasves-mestras, é pois com bastante dificuldade que o progresso chegue a Tomar, e quando chega vem já na forma caducada.
Não se enganem, o PS não desfez a coligação porque não viu nela futuro para Tomar, apenas e tão-somente não viu nela futuro próprio. Isto que o PS apresenta é uma desculpa esfarrapada de um pseudo-arrependimento, já que não acrescentava nada de construtivo ao programa do PSD, nem a priori, nem depois.
Quanto ao PSD, de tão ineficiente e ineficaz programa, diria mais, de tão ausente programa, muito pouco há a comentar ou a obstar, já que o problema do PSD é, sumariamente, não constituir alternativa nenhuma para melhorar, um vazio absolutamente atroz de estratégia.
E falando em estratégia, posso até enumerar alguns pontos fulcrais para o desenvolvimento de Tomar, tendo em vista a um objectivo que é, de sobremaneira válido, a condução macrocéfala do Médio Tejo, que já a conduziu e que hoje não resta ben resquício desse predomínio, culpa não daqueles que nos ultrapassaram em dimensão e importância, mas essencialmente de Tomar, que não progrediu, aliás, que regrediu quando os outros avançaram.
Assim torna-se absolutamente urgente, definir e colocar em prática os seguintes vectores estratégicos:
1) Apoio ao sector da educação, desde o ensino básico ao superior, fazendo investimento produtivo, dotar a cidade de:
a) Centro de incubação de ideias
b) Incentivos fiscais/financeiros aos projectos académicos com viabilidade económica a instalar no município
c) Parceria pró-activa no âmbito da cooperação CMT - Instituições de Ensino, não se trata de criar programas de fachada, trata-se de criar programas que tragam mais-valias económicas, sociais e culturais viáveis
d) Centralizar os recursos de documentação, arquivo e biblioteca entre o município e as Instituições de Ensino
e) Parceria ao nível da partilha de recursos tecnológicos entre a CMT e as Instituições de Ensino
2) Restauro da Indústria como um dos vectores de desenvolvimento económico (a par com o turismo), nomeadamente porque:
a) A actividade industrial significa a criação de valor acrescentado como meio de diminuir o défice da balança comercial, que:
i) Se para consumo interno significa uma diminuição das importações
ii) Se para exportação significa que um aumento das mesmas
b) É um meio de absorver os quadros superiores prevenindo a sua "fuga" para o exterior e dessa forma capitalizar o output de valor acrescentado no território
c) É um meio de criação de postos de trabalho no concelho
d) Representa uma importante fonte de receita:
i) Directa pela via dos impostos (porém, é preferível fazer baixar essa variável optimizando-se o income do erário público no longo prazo)
ii) Indirecta, pela via da maior circulação de capitais entre empresas, colaboradores e consumidores, beneficiando e desenvolvendo o comércio local, bem como pelo aumento dos impostos indirectos
e) Propicia ao maior incremento de relações entre privados e Instituições de Ensino desenvolvendo sinergias no binómio Educação-Actividade económica
f) É uma mais-valia contra as flutuações do mercado turístico, que para efeitos de exportação turística (isto é, os turistas estrangeiros que vêm cá gastar dinheiro) está dependente directamente da boa saúde económica dos países-alvo
3) Real incremento do vector turístico, como complemento indissociável da actividade económica do concelho (apesar de ter sido declarado como a salvação do concelho, o turismo está muito longe de estar a ser aproveitado em Tomar)
a) Fomento do turismo histórico, do qual Tomar tem imensas potencialidades
b) Criação do museu de Portugal e dos Descobrimentos no Convento de Cristo, já que:
i) Actualmente 6€ de ingresso é um preço demasiado caro para uma visita ao monumento que não inclui qualquer tipo de serviço turístico, nomeadamente falta de guias num espaço enorme e não mobilado, sem qualquer tipo de exposição temporária ou permanente
ii) Tomar e o Convento de Cristo foram, sem dúvida, o centro e a capital dos descobrimentos, a Ordem de Cristo, sucessora dos Templários em Portugal, financiou e assegurou a epopeia dos descobrimentos que veio forjar o cariz expansionista de Portugal e da Lusofonia, bem como moldar os ditames da globalidade que actualmente vivemos, dessa forma sendo quase que o "berço da globalidade"
iii) É necessário valorizar e aproveitar o rico e vasto património do Convento de Cristo, nomeadamente o facto do mesmo possuir muitas salas vazias propícias à instalação de um museu de grandes dimensões, único em Portugal e no Mundo
c) Dinamizar as margens do Rio Nabão e Zêzere, o primeiro em alternativas ao ar livre ao longo das margens do Nabão, o segundo como importante pólo de veraneio e de desportos aquáticos no interior do país.
d) Criação das Rotas do Património de Thomar, quer com guias, quer até (porque não) com as ditas charretes, sempre com a premissa de valorizar a descoberta da áurea mística de Tomar, que vem ao encontro do Slogan Tomar, Cidade Templária
e) Integração nos roteiros turísticos do património imaterial, donde se incluem as tradições e oralidade típicas tomarenses, passando pela gastronomia e enologia
f) Integração do Festival de Estátuas num grande evento de grandes dimensões anual, a Feira Histórica de Thomar, aproveitando o imenso potencial turístico, material e imaterial de Tomar
g) Reorganização da Feira de Santa Iria, construindo de raiz, um espaço para a mesma onde concentre num único espaço a tradicional feira, a feira das passas, a (re)inclusão da feira de artesanato, da feira agrícola e industrial, o lançamento de uma feira turística e educacional, a funcionar tudo num mesmo espaço idealizado e concebido para acolher este tipo de eventos, isto é, um verdadeiro pólo multiusos e cultural, desta forma aproveitando e incrementando as sinergias na óptica de auemtar a oferta e potenciar visitantes ao certame.
h) Realização e apoio da CMT ao festival de Tunas, aumentando o cartaz e projecção internacional do mesmo, ao abrigo de um conceito de cidade voltada para o ensino
i) Instalação de MUPI's electrónicos para disponibilização da informação cultural, descontinuando o actual formato do Boletim Cultural ineficiente, ineficaz e sem projecção
j) Elaboração de um programa atempado denominado "Baixa Viva" ou "Centro Vivo" para o verão e repovoamento cultural do Centro Histórico
k) Suspensão dos apoios às festas inviáveis, (aquelas que sendo para angariação de fundos para associações se revelem deficitárias)
l) Suspensão do apoio para os dois corsos de carnaval, enquanto as duas associações organizadoras dos mesmos não se sentar a uma mesa e criarem um único corso em Tomar
m) Alteração do modo de constituição da Comissão dos Tabuleiros, integrando-a num organismo municipal de gestão das actividades culturais (podendo, pontualmente manter-se algumas tradições históricas como a simbólica eleição do mordomo).
n) Aglutinação de toda a gestão cultural numa nova divisão, a DGEAC - Divisão de Gestão dos Eventos e Actividades Culturais
o) Exaustivo programa (a lançar logo após a consolidação orçamental) de recuperação ambiental das áreas hidrográficas e florestais
4) Criação do plano municipal de revalorização urbana do centro histórico, e espaços urbanos e espaços devolutos e em ruínas:
a) Notificação pró-activa dos proprietários desses imóveis para procederem ao seu restauro
b) Expropriação dos imóveis cujos proprietários insistam em não proceder ao seu restauro para:
i) A título de fundo perdido (ou investimento no repovoamento) sejam restaurados pela Câmara Municipal para posterior venda sem efeitos especulativos a preços abaixo do mercado
ii) Ou, em alternativa ao ponto i), arrendamento jovem, com rendas sociais para estudantes até aos 35 anos, em concurso público, dotando do centro histórico do rejuvenescimento tão necessário
iii) Fora do centro histórico pretende-se um aumento substancial da capacidade de atracção de habitantes, lançando um programa habitacional abaixo do preço de venda médio dos municípios limítrofes.
c) Total reconversão da rede de iluminação pública:
i) Substituição do equipamento de iluminação actual por luz inteligente, led
ii) Centralização do controlo de iluminação
iii) Informatização do controlo de iluminação
d) Planificação a longo prazo do traçado urbano através de:
i) Eliminação das irregularidades urbanísticas
ii) Proibição da construção em altura fora dos limites urbanos (pretende-se uma cidade coesa, eliminando gastos e tempos com transportes, planificação da fluidez do tráfego e implementação das alternativas pedestres)
iii) Obrigatoriedade dos novos traçados incluírem faixas para ciclistas, transportes públicos e de emergência
e) Remodelação do sistema de transporte colectivo, concessão a uma empresa de camionagem, para fornecimento eficaz de ligações de e para Tomar, incorporando-se aqui a mobilidade urbana.
5) Saneamento das contas públicas:
a) Inventariação geral e exaustiva dos activos e passivos, por origem, função e imprescindibilidade:
i) Instalação de todos os departamentos da Câmara Municipal de Tomar no edifício do Convento de São Francisco, centralizando-os, ficando os Paços do Concelho, como sede “de jure” do município, como sala de visitas e para actos solenes.
ii) Construção da Praça do Município (Remodelação) na Várzea Grande, ponto central administrativo e praça de entrada do concelho, com inclusão de parque subterrâneo que sirva, o Campus Municipal, o Palácio da Justiça e a Gare Intermodal de Tomar.
iii) Com os pontos anteriores pretende-se a venda dos imóveis desnecessários, redução dos custos com rendas, redução dos custos operacionais e de manutenção pela via da centralização num único espaço.
iv) Suspensão de, ou se absolutamente necessário, reduzir fortemente todas as subvenções, transferências, subsídios, intervenções financeiras, adjudicações, e demais actos financeiros dos quais não resultem directamente dividendos para o município no curto e médio prazo
v) Fim dos subsídios e outras regalias acessórias aos executivos municipais, membros da assembleia municipal e toda a hierarquia da Câmara Municipal e serviços por ela, directa ou indirectamente, administrados
vi) Fim das viaturas públicas de serviço, dos serviços pagos de comunicação, representação e ajudas de custo, bem como de material não expressamente necessário à condução dos trabalhos da Câmara
vii) Fazer baixar os prazos médios de pagamento, recebimento e armazenamento dos serviços municipais e da Câmara (pretende-se honrar e solver os compromissos municipais em prazos inferiores a 2 meses no máximo, bem como aumentar a capacidade de retorno das obrigações dos munícipes, tentar acabar com a fuga às obrigações)
viii) Agilização dos processos, de licenciamento entre outros, diminuindo custos, nomeadamente processuais, adoptando posturas mais céleres e automatizadas, permitindo baixar os custos dos mesmos aos munícipes e prover de necessária capacidade para não se deixarem perder projectos e mais-valias importantes para o município.
6) O ponto 6) afigura-se no topo das prioridades, com excepção da alínea ii) e cumulativamente é preferencial na assumpção da sua importância para a boa condução dos restantes pontos.
7) Muitas outras medidas e normas existem, pelo que a actividade a desenvolver não se extingue no expresso nesta listagem.
Rectificação, o ponto a que me referia em 6) é claro, relativo ao anterior o quinto (5))
DE: Cantoneiro da Borda da Estrada
Caro Virgílio Alves,
Nem estou em mim! Envio-lhe já um abraço. Eu tinha razão: "Mas ainda não perdi a esperança..." - lembra-se...?
Não vou analisar o conjunto dos seus "seis" comentários, mas não posso deixar de destacar o comentário "3". Muito interessante.
Chama-se a isto pensar o "Futuro de Tomar"... Sim Senhor! É assim mesmo, não é como eu, que ando para aqui - às vezes pareço um maluco - , a dar nas orelhas do Dr. Rebelo.
Parabéns ao "Tomar a Dianteira", assim aberto à divulgação do primeiro esboço de um programa para o "Futuro de Tomar" que conheço!
Excelente base de debate, de trabalho.
Sem querer armar-me em Rebelo de Sousa, dou-lhe já a nota 16, e não são 18 porque lhe falta especificar meios para sua concretização. Nunca lhe daria 20 porque há alguns pontos que me deixaram dúvidas de natureza filosófica..., nomeadamente no comentário 6.
Felicito-o. Parabéns!
Um jovem que olha para o "Futuro".
É caso para dizer: não vou mais por ali. Vou por aqui!
Aí está Prof.Rebelo
Já temos diretor de uma campanha e programa eleitoral (i)realizável.
É bom saber que temos sempre soluções, mesmo que nem sequer percebamos do que estamos a falar. Mas como o desejo é a "imaginação ao poder", vamos nessa. Eu por mim "assino" por baixo... E o Professor?
Lol
Sr. Cantoneiro, lembro-me sim, porém, a esperança, dizem, é sempre a última a morrer, se assim não fosse há muito que tinha perdido a esperança em Tomar.
Mas, Tomar é a minha cidade, para o bem e para o mal, e sempre darei o contributo que puder, seja em que local estiver.
O que interessa é, a boa prossecução do debate municipal em torno da realidade do concelho, seja em que campo for. E sobretudo, que os munícipes assim o queiram.
Quanto ao Sr. Luís, e concretamente ao "(i)realizável", já dizia Fernando Pessoa que "Deus quer, o homem sonha, a obra nasce", substituo, neste caso, pela frase: Se as pessoas quiserem, o homem faz e a obra nasce.
Contudo Sr. Luís, diga-me, qual foi a "obra" realizável que em Tomar se realizou nas últimas décadas?
É bom ver que o Sr. usa as terminologias "NETianas" do LOL e afins, mas não se ria porque o assunto é sério.
Aliás, seriedade na condução deste município é coisa que muito raramente se viu por cá.
Sabe Sr. Luís, não tenho por vocação andar a brincar às municipalidades, não tenho por vocação brincar com assuntos sérios.
Sr. Cantoneiro, espero poder em breve responder às dúvidas que tiver e ouvir as críticas que o Sr. ou outra pessoa tiverem Presumo que quando se refere ao 3º e 6º comentários está-se a referir aos pontos 2) e 5)?
Para terminar, Sr. Luís, devo depreender que, quando diz "mesmo que nem sequer percebamos do que estamos a falar", estou a ler um comentário dum sofista do século XXI, não é?
Aqui está uma boa "cartilha maternal", para dirigir os destinos de Tomar, que é este tratado autárquico agora apresentado pelo Sr. Virgílio! Um documento de fôlego! Serão uma vez mais só palavras... palavras... palavras? Para isso já por aqui temos os imbatíveis socialistas que tudo sabem...
Sr. Alfredo Guedes, diga-me você se são só palavras, sabe, eu não mando.
Limito-me a apresentar a minha visão, mas relembro, eu não mando nada, apenas sou um munícipe como tantos outros. Mas mesmo não mandando, não me abstenho de dizer aquilo que penso. Agora das palavras aos actos, vai uma eleição e isso não está somente nas minhas mãos.
Cumps
"A imaginação ao poder. Já"
Sr. Luís concordo, prefiro a imaginação no poder, qual a total falta dela.
Não tenho a honra nem o prazer de conhecer o Sr. Virgílio Alves. Pelo que dele vejo escrito, parece-me uma pessoa dotada e inteligente. Mas estranho nele vir agora perguntar ao Sr. Luís: "Qual foi a "obra" realizável que em Tomar se efectuou nas últimas décadas"! A outras pessoas que por aqui andaram nestes últimos tempos eu não desculparia tal desfaçatêz! Mas vou desculpar o Sr. Virgílio, porque vim recentemente a saber que ele esteve muito tempo de férias em Marte! Uma vez que só agora chegou a Tomar, actualize-se. Vá-se inteirando da invejável obra antes nunca vista nem nunca feita por aqui! essa obra tem um nome: António Paiva!!!
"Eu só sou responsável pelo que escrevo, não pelo aquilo que tu lês"
Com nossa senhora dos aflitos!
Que´ste rapaz, de nome virgilo,, não vai deixar os espíritos em paz!Que se dirá: temos candidato, procuremos o jovem - que isto de emprego nos bancos nao está como já esteve -, ele escrevinhará outras tantas longas, decoradas à pressa dos manuais de mestrado e vistas nos jornais de economia emprenhados aos interesses do enorme capital e, a gente, sem discursos altos, vergamo-nos de logo!
Confesso, desde o parto da minha quinta filha, serôdia no vir, não sentia tantos suores, frios e quentes, naquela, pelas dores das entranhas aflitivas, nesta, pela jorrância desenfreada de tão eloquente, acutilitante e incisivo discurso!
Parabéns virgíliO, que a ser, não será a primeira vez que tão romancesco nome entrará na história!
Parabéns!
E, com ou sem dor, aqui tendes amigo uma Joana para trabalhar.
Beijinho amigo, mas, à laia de conselho último, não queira imitar jamais o pavão da trofa!
E vamo-nos vendo por aí, ou já emigrou?
este Virgílio é homem dídeias!
oh se é!
manel
Eu chamaria pavão/pavona áquele/aquela que muito incha e nada faz! Este "pavão" da Trofa, tão pouco inchado, (pois é bem magro), mas, pelos vistos, bastante obra fez!!!
Indo ao encontro da opinião do Sr. Alfredo Guedes, só me ocorre dizer isto: "Encerrar o passado, restaurar o presente, preparar o futuro". Acho que isto resume o que penso dessa obra feita.
À Sr.ª D.ª Joana, antes de mais, que dizer perante tão cuidada oratória, ainda que sem a devida vocalização para que possa ser escutada. Bom, sendo mais sério, agradeço quanto a emigrar, nos tempos que correm é um verbo de emprego difícil dadas as variáveis que vivemos. Sim e não, mas Tomar até ver, não fica longe nem temos um país pequeno. Precisamos sempre de pessoas dispostas a darem alguma coisa por esta terra e acredite, todos temos sempre qualquer coisa, nem que seja um sorriso, por exemplo. Isso vai ao jeito de cada um.
Quanto ao Sr. Luís Ferreira, estamos conversados noutro fórum...
Sr. "Unknown" Manel, ideias toda gente tem, por vezes basta o momento certo, isto faz-me lembrar o empreendedorismo, sabe, a quantidade de ideias geniais que andam por aí? Milhares, o problema é aplicá-las, mas acredite, toda a gente em dado momento e em dada altura, tem sempre uma coisa a acrescentar e, às vezes, a ideia mais ridícula que possamos pensar, é de facto, uma ideia de futuro, é como digo aqui ao Sr. Luís Ferreira, é preferível a imaginação ao poder que a falta dela.
Cumps a todos.
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