Foto 2
Apenas porque não abdico da minha liberdade de expressão, adito uma indicação que não consta da placa, mas é do domínio público: A citada subscrição pública foi desencadeada e liderada pela devota e devotada tomarense Dona Cecília de Oliveira... mãe do sr. general Fernando de Oliveira e do sr. Jaime de Oliveira. Aqui fica dito, por ser verdade.
Foto 3
A ilustração nº1 mostra mais um daqueles monos que por aí há, ninguém sabe com que serventia. Este, situado no desvio de acesso à Capela de Nª Srª da Conceição, resulta da ideia peregrina de um dos anteriores directores do Convento de Cristo. Pensou ele, não se sabe se com ou sem a aquiescência do IGESPAR, que seria boa ideia passar a cobrar as entradas na referida capela. Vai daí, instalaram um pré-fabricado, com electricidade e tudo, para a venda dos respectivos bilhetes. Nunca saiu do segredo dos deuses o total dos bilhetes vendidos, como é costume cá na terra e no país (Quanto menos souberem, melhor!). O certo é que resolveram fechar a loja, sinal de que a actividade não dava nem para o petróleo. Neste caso para a electricidade. O que não admira. Pois se os turistas nem de borla lá vão, quanto mais agora a pagar! Essa dos turistas admiradores da renascença e de Palladio, nunca passou nem passa de uma treta. Tal como acontece com o muito citado "turismo de qualidade". Quem gosta de Palladio vai a Vicenza.
A ilustração nº1 mostra mais um daqueles monos que por aí há, ninguém sabe com que serventia. Este, situado no desvio de acesso à Capela de Nª Srª da Conceição, resulta da ideia peregrina de um dos anteriores directores do Convento de Cristo. Pensou ele, não se sabe se com ou sem a aquiescência do IGESPAR, que seria boa ideia passar a cobrar as entradas na referida capela. Vai daí, instalaram um pré-fabricado, com electricidade e tudo, para a venda dos respectivos bilhetes. Nunca saiu do segredo dos deuses o total dos bilhetes vendidos, como é costume cá na terra e no país (Quanto menos souberem, melhor!). O certo é que resolveram fechar a loja, sinal de que a actividade não dava nem para o petróleo. Neste caso para a electricidade. O que não admira. Pois se os turistas nem de borla lá vão, quanto mais agora a pagar! Essa dos turistas admiradores da renascença e de Palladio, nunca passou nem passa de uma treta. Tal como acontece com o muito citado "turismo de qualidade". Quem gosta de Palladio vai a Vicenza.
Sem qualquer utilidade naquele local, a barraquinha lá continua. De cada vez que a malandragem a arromba, mandam reparar a porta e os restantes estragos. O Orçamento de Estado ainda vai dando para tudo. Mas não dura sempre!
Mais abaixo, na Calçada dos Cavaleiros, outro mono em péssimo estado (foto 3). Um antigo albergue nocturno que há décadas que não serve para nada e se vai degradando, perante a apatia geral. O mesmo acontece, aliás, em relação às amplas instalações do Lar de S. José, agora devolutas e ali mesmo ao lado. Atitude curiosa, quando se sabe que a pouco mais de cem metros dali, um cidadão tomarense habita há longos meses numa das sentinas públicas de S. Gregório. Certamente porque não dispõe de sítio mais acolhedor na área urbana. Alguns metros mais acima, na primeira curva da Rua de Leiria, do lado esquerdo de quem sobe, mais dois ou três idosos ocuparam um prédio abandonado, e ali pernoitam sem água nem luz eléctrica. Até que uma noite destas, uma vela mal apagada... Também eles ali estarão por falta de residência mais confortável.
Umas ruas mais longe, ali frente à Sinagoga, mais conterrâneos nossos vivem em casas cujos telhados já conheceram melhores dias. Também eles...
Tudo isto em pleno século XXI, numa cidade europeia com um monumento Património da Humanidade, e cuja autarquia dá subsídios para cinema, desporto, música, folclore, viagens, etc.
A placa de mármore da ilustração 2, situada do lado esquerdo da porta do actual mono reza o seguinte:
Albergue nocturno
construído por subscrição
pública em lembrança
saudosa dos que repousam
no Cemitério de Santa
Maria dos Olivaes
Thomar 25 Dezembro 1938
1 comentário:
MONO 1) E nem vale a pena falar do mono que é a casa do guarda da mata dos sete Montes. Até dá dó!
Se um dia aquilo passar para a alçada da câmara bem faria a edilidade se lá pusesse um jardineiro a viver como aconteceu com o sr. Feijão que ali viveu grande parte da sua vida e ali criou os filhos.
MONO 2) Pior que os monos a isso "promovidos" pelo desuso e desgaste do tempo são os monos recém-construídos. É o caso do novel "adro" da igreja de Santa Maria.
Eu até fujo de criticar aqueles quadrados de areia de tão aberrante que aquilo é. Talvez configure uma situação transitória de preparação do terreno para qualquer coisa, não sei! Haja alguém que tenha a gentileza de me elucidar, mas que aquilo é um grande mono não tenho dúvida!
MONO 3) O mais feio alguma vez produzido em Tomar mesmo recuando à data da fundação por Gualdim Paes: A ROTUNDA CIBERNÉTICA.
Falha de estética, é rica no entanto no consumo em custos de manutenção. É a trmba chapada de quem a idealizou e defendeu.
Por aqui me fico. Sem mais, com os meus respeitosos cumprimentos,
De V.Exas
Atentamente
MONIQUE LA REDONDELLE.
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