Foto 1
Foto 2
Foto 3
Foto 4
Alguns leitores deste blogue terão duvidado da afirmação de ontem, segundo a qual no Bhutão há representações fálicas nas fachadas de alguns edifícios de habitação, posto que consideram o pénis com símbolo da criação. Para os que duvidaram, aqui vai um exemplo na foto 4.
Num mosteiro budista, crianças fazem o seu noviciado, para mais tarde serem monges. (foto 1). Na foto 2, outro exemplo iconográfico numa fachada. Na foto 3, uma cena de ternura entre dois monges budistas, no interior de um mosteiro.
3 comentários:
Lauro António também retrata muito bem no seu filme "Manhã Submersa" a importância do símbolo fálico numa determinada época da nossa sociedade.
Também nos idos de sessenta o símbolo fálico assumiu grande importância, igualmente tendo como alguns protagonistas membros do clero que pelos vistos não se faziam rogados e até contribuíam com "arreganho e pertinácia", como diria Alves dos Santos, para aquilo que viria a ser comnhecido por "Ballet Rose".
Mais recentemente, e recorrendo ao que tem feito deste país um marco na história moderna - a exploração do trabalho infantil - alguns "top guns" da nossa sociedade também recorreram ao ditoso objecto fálico para gáudio dos sentidos próprios e alheios. É uma causa pia!!!
Como se vê, basta puxarmos da memória que casos não faltam também intramuros...só não os desenhamos nas paredes...por enquanto!
Aristóteles atribui, como origem, à comédia "os autores dos cantos fálicos ainda hoje em voga (cerca de 340 a.c.) em muitas cidades". Estes cantos fálicos são aqueles que cantavam os participantes das procissões, que acompanhavam um "phalos", símbolo da fecundidade masculina.Admite-se, assim, que a origem da comédia esteja nestes cânticos fálicos.
(texto a negrito é citação de "O Teatro Antigo" de Pierre Grimal)
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