A antiga Cerca Conventual, agora pomposamente designada Mata Nacional dos Sete Montes, é um perfeito espelho do país e da cidade. Enquando do lado norte se fazem obras de 200 mil euros, em grande parte supérfluas, numa via praticamente inútil; do lado sul, a Charolinha, uma edícula renascença única no país, da segunda metade do século XVI, obra de Diogo de Torralva, está como as fotografias documentam. A ser comida pouco a pouco pela vegetação invasora.
Se a conservação desta preciosidade permitisse uma empreitada de pelo menos 100 mil euros + alcavalas diversas, já teria sido limpa e cuidada há muito tempo. Ai já! já! Agora assim, longe de Lisboa, longe do IGESPAR, longe do Convento, longe da cidade, há-de morrer aos poucos, vítima da indiferença dos homens e das inclemências do tempo. Parafraseando o vereador Luís Ferreira -Conservação do património?! É já a seguir!!!
Pobre país! Pobre terra! Pobre gente!
7 comentários:
Mata NACIONAL?
Qual o orçamento do ICNB (organismo que tutela os parques e sítios de reconhecido interesse bioflorestal do país) para esta nossa área verde?
Começou a destruição da Mata dos Sete Montes? É isso?
Pois é, só que conseguissem conservar o que existe, já era uma grande acção. Mas não conservam e contribuem para a descracterização dos espaços.
Abrir caminhos quando os que existem estão em péssimo estado.
Quem nos acodde????
O orçamento já foi gasto possivelmente, agora joga outra coisa, um certo individou dizia - quem comeu já o deitou fora...
A simples referencia ao meu nome, dá logo um toque diferente ao post, não é?
Mesmo que use uma expressão retirada de contexto, indutora de uma opinião que não é a minha, mas que referenciando o meu nome é razão de maior sucesso, no número de comentários que se lhe seguirão.
Pois fique sabendo que tenho exactamente a sua opinião sobre a necessária preservação da Mata dos Sete Montes, ou da cerca conventual como vista de lhe chamar. Tenho exactamente o mesmo amor e respeito demos trado por si pela história e pela memória dos espaços, como a Mata ou parte significativas da nossa Cidade.
Sabe, é que não só nasci cá, como por cá me fiz homem e me sinto influenciado por cada um dos nossos espaços, por cada um dos elementos patrimoniais que temos.
Porque acha que tenho estado a organizar em conjunto cpmmo Grupo dos amigos do Convento de Cristo, as conferências de Santa Iria, na Capela de Santa Iria? Porque acha que incentivei para o 1 de Março a "recriação da iniciação de um Templario" na Igreja de Santa Maria?
Porque pensa que insisti na colocação de um Piano na Casa memória Lopes graça e no encerramento ao trânsito desse troco da Rua Joaquim Jacinto?
Porque acha que é meu objectivo encontrar solução e financiamentonpara o começo, se possivelmja este ano, de uma Feira Sefardita (Judaica), tendo a nossa Judiaria como ponto central? Porque pensa que exigi aos serviços uma intervenção urgente no ex-convento de Santa Iria, antes que tudo aquilo caia e não se aproveite parte dos 4 elelmentos classificados pelo IGESPAR?
Deve ser porque não concordo consigo, em relação ao patrimônio, conforme está visto.
Mas fico feliz pela garantia que a utilizaçao do meu nome dá na blogosfera Tomarense. Significa que o que digo e penso não deixa osmmeus concidadãos indiferentes e, des culpem a imodéstia, se isso os ajuda a deixarem
de estar apenas nos bancos dos cafés na mA língua, fico satisfeito e cumpro assim parte da missão que acho que também compete aos Homens Livres, a que me orgulho de pertencer: combater o amorfismo e a ignorância!
Um bem haja a todos e vamos lá trabalhar para melhorar o nosso "patrimônio".
Este último comentário justifica bem o título "POBRE PAÍS! POBRE TERRA! POBRE GENTE!" e acrescente-se
"POBRE DE ESPÍRITO, QUE SE JULGA UM SUPER HERÓI!"
Realmente muito gosta da olhar para o umbigo!!!!!!!
Cada tiro, cada melro...
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