Foto 1 - Palácio de Fontainebleau
Numa altura em que tanto se fala de turismo, e até de turismo cultural, publicamos 4 fichas sucintas, sobre outros tantos monumentos, para que os nossos leitores possam comparar. E pensar um bocadinho, se não estamos a pedir demasiado.
Palácio de Chambord (Foto 3) Designação oficial "Domaine national do château de Chambord". Director Jean d'Haussonville, diplomata. Vencimento situado entre 7 e 13 mil euros mensais. Alojamento gratuito no monumento. 9,5 euros cada entrada com audioguia, ou + 5 euros visita guiada ao vivo. Estacionamento pago. 3 euros motos, 5 euros automóveis e autocaravanas, 30 euros autocarros. 750 mil visitantes/ano, 50% estrangeiros. 145 funcionários para 1530 divisões e 114 hectares de mata. Orçamento anual 13 milhões de euros, dos quais 2 milhões para obras.
Palácio de Fontainebleau (Foto 1) Designação oficial "Domaine national du château de Fontainebleau". Director Jean-François Hébert, anteriormente secretário-geral do Ministério da Defesa. Vencimento entre 7 e 11 mil euros mensais. Alojamento gratuito no monumento. 8€ cada entrada com audioguia. 3 espaços visitáveis unicamente com guia ao vivo, a 6,5€ cada um. Estacionamento pago pelas tarifas urbanas. 350 mil visitantes/ano. 114 funcionários. Orçamento anual 6 milhões de euros.
Palácio de Versalhes (Foto 2) Designação oficial "Domaine national du Château de Versailles". Director Jean-Jacques Aillagon, ex-Ministro da Cultura. Vencimento entre 10 e 14 mil euros mensais. Alojamento gratuito, mobilado e equipado de 250 metros quadrados, no monumento. Cada entrada 18 euros, ou 25 euros quando os repuxos estão a funcionar, com audioguia em 10 idiomas. Estacionamento pago pelas tarifas urbanas. 6 milhões de visitantes/ano, dos quais 75% de estrangeiros. Orçamento anual 112 milhões de euros, com 60% de receitas próprias. 36 milhões de euros de doações mecenáticas nos últimos 3 anos. Cerca de mil funcionários para 272.500 metros quadrados construídos.
Convento de Cristo - Tomar Mesma designação oficial. Directora Iria Caetano, ex-directora do Panteão Nacional de Santa Engrácia. Vencimento inferior a 5 mil euros. Sem direito a alojamento. 6 euros cada entrada, sem audioguia nem visitas guiadas. 140 mil visitantes ano. Percentagem de estrangeiros não contabilizada. Estacionamento gratuito, mas sujeito a roubos frequentes, Orçamento anual desconhecido. Total de receitas próprias não comunicado. Algumas doações mecenáticas. 35 funcionários para uma superfície ainda por determinar na sua totalidade.
4 comentários:
O Convento de Cristo é mais importante que os importantes monumentos apresentados. Conheço todos. Mas o Rebeleo, como sabe, os povos são diferentes. O Convento de Cristo em França, na Alemanha ou em qualquer outro país, até nos EUA, teria um respeitoso significado mundial. Em Portugal nunca o terá.
Os portugueses são um drama para si próprios e para a Humanidade.
Dizem que o País é pobre, apesar de ser rico em matérias-primas e em outras potencialidades. Só os estrangeiros é que conseguem valorizar as nossas riquezas, que trocam com os índigenas por missanga, como nos filmes.
Património é um conceito desconhecido para os portugueses.
Turismo é tudo o que é tosco para ganhar uns cobres.
Fazer cafes e esplanadas na Levada, nos lugares de onde partiu o financiamento das Descobertas só de quem é de esqueda (?) bloqueada.
Não admira que a Cruz da Ordem de Cristo esteja no chão em Tomar, para ser pisada por tudo e por todos. Grande respeito pelo Património...
Mas podendo concordar consigo, estimado anônimo comentador anterior, naondeixa o Prof.Rebelo de ter razão numa coisa: devemos comparar-nos com os melhores e procurar trilhar o caminho necessário para lá chegar.
Decerto não é termos tido como tivemos anos a fio o principal largo, junto ao Castelo, sem uma mínima solução de casas de banho e que só agora tem uma solução provisória.
O caminho faz-se caminhando, naturalmente sem as tontarias dos trincões e quejandos, que obviamente nunca irão ter qualquer responsabilidade relevante no sistema político tomarense, mas sim com a determinação de saber para onde se quer ir.
E se o Prof.Rebelo não fosse por vezes tão 'sectario' a sua voz e opinião, qual 'Provedor', poderia e deveria sr mais ouvida. Não lev a mal Rebelo, mas é isso que se espera de um Sénior como o Sr.
De qualquer forma obrigado por nos ré-lembrar que investir em Turismo é mesmo investir em Turismo e não fazer o que vimos conseguindo fazer com os meios e as condições que a nos próprios temos dado para esse sector.
Como eu venho dizendo: ou o Turismo é estratégico e se investe ou então não é e continua a fazer-se os disparates que se vêm fazendo...
O resto é conversa, ' p'ra boi dormir '
Há um provérbio chinês que diz qualquer coisa como:
"O Homem pequeno fala na primeira pessoa no singular (eu), mas o homem grande fala na primeira pessoa do plural (nós)"
A carapuça só serve a quem a enfiar, claro!
Ó Dr. Rebelo a criatura está muito interventiva.
Até aqui quer protagonismo!
A culpa é sua que lhe dá uma importância que ele não merece ter.
Aliás, ponha-se a pau que ela dá-lhe um nó cego e ainda atira os esbirros contra si!
Quem o avisa!
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