segunda-feira, 13 de abril de 2009

OS JORNAIS ONTEM E HOJE



António Rebelo
Tinha preparado, na minha cabeça, uma introdução, mas mudei de plano. Vai assim e cada qual compreenderá o que puder e interpretará como quiser.
Em 1879, há precisamente 130 anos, uma senhora francesa, Maria Rattazzi, esteve no nosso país durante algum tempo. De regresso a França, publicou um livro, cujo título "Le Portugal à vol d'oiseau" deu que falar. Como a tradução à letra era "Portugal a vôo de pássaro" e o livro era muito crítico para alguns aspectos do nosso país, Ramalho Ortigão não esteve com meias medidas -escreveu uma crítica intitulada "Portugal a vôo de pássara". Imaginem o escândalo que terá provocado naquela época, numa Lisboa extremamente beata.
Tenho aqui ao lado a recente edição portuguesa do mesmo livro, desta vez com um título todo catita: "Portugal de relance" (Edições Antígona). Em 25 cartas, a autora diz abertamente o que pensa do país recém-visitado. Na 12ª carta escreve sobre os jornais. Eis o seu juizo: "A liberdade absoluta de imprensa floresce nas margens do Tejo tanto como sobre as do Tamisa. Não há ninguém que não sopre na tuba da fama, a questão consiste em saber se sopra melhor ou pior.
Entre os mais acreditados intérpretes da opinião de Lisboa e lugares circunvizinhos, um existe que particularmente recomendo à atenção do mundo europeu: é o Diário de Notícias.
O Diário de Notícias é o verdadeiro tipo dos jornais do género. Por muito insignificante que seja,... ...é uma folha importante, graças às colunas compactas de anúncios que ocupam nove décimas partes das suas quatro páginas.... É raro ler-se um artigo de fundo nas suas colunas. Em compensação, todas as manhãs anuncia ao respeitável público que Suas Magestades e Altezas dormiram bem a noite, depois do que começa a peregrinar pelas notícias do dia, reproduzindo, sem os comentar, os telegramas da Agência Havas, dizendo que o sr. A. padeceu de uma cólica, que a srª B deu à luz um robusto menino... ...que a srª X , um pouco embaraçada nos seus negócios, precisaria de quem lhe emprestasse 200 francos..."
Era assim há 130 anos. E hoje em dia, particularmente no que concerne aos semanários de província? Cada leitor fará o seu juízo.
Alguns perguntarão -E as duas ilustrações acima? Servem para se poder comparar com um dos grandes jornais do país vizinho. Num dos casos, em 23 de Fevereiro de 1981, quando militares invadiram o Congresso dos Deputados e, após três ou quatro rajadas de pistola-metralhadora para o ar, gritaram "É um golpe de estado! Todos para o chão!" Três dos presentes mantiveram-se sentados, com ar sereno -o primeiro-ministro demissionário, Adolfo Suarez, o secretário geral do PC espanhol, Santiago Carrilho, e o ministro da defesa, general Gutierrez-Mellado. Pouco mais tarde, quando um dos golpistas apontou a arma a Suarez e o intimou a segui-lo, o primeiro-ministro disse-lhe -"Cale-se e ponha-se em sentido!"
Nesse mesmo dia, quando ainda ninguém sabia se os golpistas ganhariam ou seriam vencidos, como veio a acontecer, o grande periódico espanhol saiu com a primeira página que podem ver acima -"El Pais, a favor da constituição", que o mesmo é dizer "Contra os golpistas". Aconteceu em 1981, há 28 anos, portanto. No passado domingo, o referido periódico relembrava o facto e, sobre a nova ministra da economia de Espanha, publicava o título que consta da outra ilustração. Imaginam um título semelhante em Portugal?
Para usar um terminologia cara a Miguel Sousa Tavares, é outro estilo, outro povo, outra língua. Há gente de carácter, enquanto por cá abundam as alforrecas políticas. Mesmo bastante longe das praias.
E agora não se esqueçam de vir acusar-me de fazer o elogio dos fascistas espanhóis. Só falta essa!

26 comentários:

Anónimo disse...

O AR ou está a precisar de fazer mais uma viagem pelo estrangeiro, ou atravessa um momento de crise de identidade. Todos nós passamos por isso: primeiro o General Oliveira, agora o ministro do assassino Franco que esmagou a República em Espanha com o apoio dos nazis, pelo meio mete a história da "pássara"... do passarão do Ramalho defensor do Castilho e do obscurantismo português e do integralismo lusitano. Que raio de exemplares trouxe ao blog que estava a ir tão certinho e interessante. Está numa de reabilitar passarões?

Sebastião Barros disse...

Eu não disse? Tão certo como a morte! De cada vez que se escreve algo, haverá sempre hipercríticos para ver fantasmas onde eles nunca estiveram. No caso presente, Suarez era presidente do governo demissionário, Franco já estava morto havia seis anos e do que se tratou foi de evidenciar gente manifestamente com coluna vertebral, em contraponto com evidentes alforrecas políticas. Seguindo essa via de não se poder escrever nem sobre o general Oliveira, enquanto presidente da Câmara de Tomar, nem sobre a resistência de Suarez, Carrillo e Mellado aos golpistas de Tejero Molina e Millans del Bosch, nem sobre Ramalho Ortigão na sua polémica com a Rattazzi, só porque não foram aquilo que gostaríamos que tivessem sido sempre, então também não poderemos falar de Melo Antunes,Vasco Gonçalves, Costa Martins, Salgueiro Maia, Otelo Saraiva de Carvalho, e tantos outros, que andaram a incendiar cubatas, a perseguir e a matar guerrilheiros e população civil em África.
É no que dá usar óculos ideopartidários para criticar os outros, antes de nos vermos ao espelho...

Anónimo disse...

Ó Rebelo e tu a dar-lhe.

Entende d euma vez por todas que a ideologia que perfilhas - a idolatria dos autoritários, como o teu padrinho General Oliveira - apenas tem verossimelhança, como o apanágio das tiranias e ditaduras.

Não passas por isso de mais um burguês frustrado e armado em homme de gauche, apenas porque era in quando eramos jovens, como hoje o é ser do BE.

Por isso meu querido GANHA VERGONHA!

Anónimo disse...

Para a frente De Barros! Mostre a estes incultos como se escreve. Por muito baixa que seja a qualidade do que escreve e inóquos os temas...

Anónimo disse...

De Barros a Nobel da Literatura...JÁ!!!

Concentração na Casa das Ratas para organizar um movimento cívico!

Anónimo disse...

o AR é fixe ! Tem o direito de ter as sua opiniões.

Anónimo disse...

Também nós! Mas ele acha que só as opiniões dele merecem destaque. As dos outros apaga-as quando lhe dá a mosca...

Sebastião Barros disse...

Ai eu é que sou um burguês frustrado e tenho de ganhar vergonha!!?? Deve haver equívoco algures. É que eu alinho factos e assino por baixo. Os meus amáveis contraditores avançam com opiniões e "esquecem-se" de assinar.
Como cristão baptizado em S. João Baptista, julgo dever dizer duas coisas: 1)-Perdoa-lhes Pai, que eles não sabem o que fazem (o que escrevem, neste caso). 2) - Como no caso de Maria Madalena, a pecadora agora nos altares, aquele que nunca pecou, está autorizado a atirar-me a primeira pedra. Aos outros aconselho que metam a viola no saco e vão dar música para outras bandas.
Já agora, uma pergunta para encerrar: O Manel Alegre andou a fazer a guerra, numa companhia aquartelada no mato do norte de Angola, ao lado da minha. Também não devo falar dele? Quem vos investiu na nobre função de determinar quem deve escrever e sobre o que deve escrever? Quem vos disse que as vossas ponderadas opiniões valem alguma coisa? Presunção e água benta, cada qual toma a que quer.

Sebastião Barros disse...

Só aceita que as removam quando manifestamente são malcriadas ou não têm qualquer relação com o assunto em debate. Assim é que é, se não se importam!

Anónimo disse...

Logo que se ousa implementar reformas em Portugal, bem ou mal sucedidas, surgem as aves agoirentas que no passado eram as que se avistavam, salvo erro, do lado direito; hoje surgem de variadas direcções apelando aos deuses corruptos e violentos para porem ordem na balbúrdia da república.

A questão nem sequer está, não pode estar, em escrever sobre seja o que for. A questão está em procurar criticar e atacar práticas reprováveis do presente com as mesmas pedradas com que alguns dos que foram referidos nos últimos posts, de alguma maneira como bons exemplos, criticaram e atacaram os novos ventos que sopravam no seu tempo, posicionando-se no lado "errado" do movimento da História e por essas e por outras estamos sempre a correr atrás do prejuízo.

O exemplo dado do Gen. Oliveira, pelo mesmo critério, poderia ser dado com Salazar, que, dizem, morreu pobre, um tostão era um tostão, não aumentava o pão e tinha uma inspecção de trabalho rigorosa e arranjou "emprego" a centenas de milhares de portugueses por todos os cantos do mundo, seguindo aquela máxima do outro que dizia que aos portugueses é dado uma pequena porção de terra para nascer e o mundo inteiro para morrer.

-"Cale-se e ponha-se em sentido!", reagiu o castelhano. Bonito. Valente.
Por acaso, em Portugal, por estas terras de duques, condes, marechais, generais e outros que tais foi o povo que veio para a rua e lhes mostrou que não os queria mais, nem a eles nem aos que queriam assumir o seu papel vestidos à civil.

Foi pena o AR não ter escrito a "introdução" que muito ajudaria a perceber o que há ou não de encoberto nestes últimos dois postes.

Anónimo disse...

PRATO DO DIA NO RESTAURANTE "O PICADEIRO"

Perna de borrewgo no forno com grelos.

Anónimo disse...

Este borrego leva "w" porque foi criado nas terras altas da Escócia.

Anónimo disse...

Detergente "SUN" no Modelo com preço promocional. Tem 10% de desconto no cartão.

Anónimo disse...

Está também com desconto, na Praça da República, nº1, o DISPARATE.

Recomeçou às 14H30 e deverá terminar em Outubro.

Anónimo disse...

A questão não é a que querem fazer crer, nem está onde a querem pôr. A questão é esta, na minha opinião claro: Por que motivo o Lopes Graça e o Nini, que todos os de mais de 55 anos conheceram, tiveramn direito a monumento de corpo inteiro? Que motivos encapotados levaram a colocá-lo num terreno municipalizado por Fernando de Oliveira, contra a opinião veementemente contrária de Nini e Lopes Graça? Qual a razão que determinou um simples micro-monumento para Fernando de Oliveira, o presidente da Câmara que mais engrandeceu Tomar no século passado? Foi por ele ter sido um dos tenentes que se revoltaram em 28 de Maio de 1926?
Mas, quando em Maio de 1974, ele se fardou e se apresentou no então quartel general de Tomar, dizendo "Prendam-me que eu sou fascista e um dos tenentes do 28 de Maio", ouviu como resposta do brigadeiro que então comandava a região militar, um conselho em tom paternal-"Vá para casa meu general! O senhor já não tem idade para estas coisas!" Foi o que fez e viria a falecer alguns meses depois.Cobarde não foi certamente. Tinha defeitos? Tinha! E os que o critícam, ou tratam mal a sua memória, mais de 20 anos após a sua morte, não têm nenhum defeito? Respeitam os mortos, por exemplo? Nunca ouviram dizer que uma vez falecidos, somos todos boas pessoas? Esta é que é a verdadeira questão. E não foi nada o povo que fez o 25 de Abril. Foram os militares. O povo apenas se pendurou, quando já não havia perigo nem dúvidas sobre quem tinha vencido. Assim também eu...

Anónimo disse...

Uma merda é que são todos boas pessoas depois de mortos.

Acaso Hitler, Estaline ou Phol Pot são hoje mais boas pessoas do que foram em vida?

O fascista e dejecto social que foi o General Oliveira, não passou a ser o "cool" G.Oliveira depois de bater as botas.

Era um fascista, torcionário e persecutor e continua a sê-lo.

Não tentem apagar a memória da merda que fez em vida, com um "coitadinho que já morreu".

Por essas e por outras é que esta terra não passa da cepa torta.

Anónimo disse...

Resposta aos dois últimos comentários:

Ia, calmamente, lendo o seu comentário e, confesso, concordando no essencial com o desenvolvimento que ia dando à coisa. De facto, se o Nini, que tinha o dom de acolher e introduzir num certo meio tomarense os espertos arrivistas que davam nas vistas pelo frenezim de quererem entrar numa "qualificada" secção do Café Paraíso, onde se juntavam militares, administradores de concelho e suas esposas, e outra pequena e média burguesia de filhos da "fidalguia" nabantina que não cumprimentavam sequer os frequentadores de outros cafés e tabernas, só porque moravam noutras ruas..., às vezes contíguas, o NINI que no "Templário" exortava o concelho contra a invasão da Índia e glorificou Carmona na semana da sua morte, o grande "Papa Figo" que não poupava encómios e reverência aos agentes do antigamente mas que era muito estimado e apaparicado pelos que não resistiam ao encanto dessa bolorenta empregadagem do regime; sim, se ele tem direito a uma estátua corpo inteiro, porque não a há-de ter o General, um profissional da tropa do regime, tendo à melhor que era estimad por muitas pessoas da "ráia miúda" que quando tinham alguma dificuldade na vida que cabia ao Estado acudir, tinham como alternativa o vexame de ir pedir ao general, de pedir ao Capitão ou Major Oliveira. Fui criado a ouvir estas coisas. Do Lopes Graça , sendo ele tomarense, tendo sido um criador artístico, e o artista com valor universaliza-se, acho bem essa homenagem, sem mais palavras. Concordará que não devemos misturar nesta questão alhos com bogalhos. O que está aqui em causa é o tratamento dado a dois servidores do regime, cada um à sua maneira.

Mas depois escreve sobre o 25 de Abril:

"O povo apenas se pendurou, quando já não havia perigo nem dúvidas sobre quem tinha vencido. Assim também eu...".
Ou é muito jovem ou esteve desatento a ver a "revolução" pela televisão. É verdade que foi um golpe de estado militar, mas o povo veio rapidinho para a rua e continuou sempre na rua até 25 de Novembro de 1975, contribuindo de maneira decidida para que generais, comandantes e alguns civis aliados às "forças armadas" restaurassem a ditadura.
Para terminar digo-lhe que o Brigadeiro lhe deu a resposta adequada: ele (e muitos outros) era o retrato do regime. Que fosse para casa morrer em paz.

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Ao último comentador: olhe que andam por aí muitos que gritam assim contra os fascistas e se isto desse em ditadura também procuravam o seu colo.

Anónimo disse...

Meu caro amigo Rebelo

Se acha que a imprensa regional é frouxa, cinzenta, sem opinião,
lanço-lhe um desafio:

LANCE UM JORNAL! E PAGUE-O COM O SUOR DO SEU TRABALHO!
Depois podemos conversar sobre a imprensa. Certo???

Um leitor que o estima

Anónimo disse...

Correcção:

Onde se lê
"...restaurassem a ditadura"
deve ler-se
"...não restaurassem a ditadura"

Anónimo disse...

Para anónimo em 8:49:

Respondo-lhe em primeiro lugar apenas porque tenho o hábito de ler os comentários a começar pelo fim. Não por qualquer outra razão.
A minha resposta ao seu desafio algo indignado resume-se a uma pergunta, que você deve de certeza mais que fazer do que aturar-me Eis a pergunta: E quando achar, como agora, que o Serviço Nacional de Saúde funciona mal, fundo um hospital, ou no mínimo uma clínica, para depois podermos falar sobre a saúde e/ou a medicina?
Haja saúde, apesar de tudo!

Anónimo disse...

Para anónimo em 8:21:

O seu comentário transpira tal indignação que eu nem devia responder-lhe, pois julgo que qualquer resposta vai exacerbar ainda mais o seu rancor, e isso é mau. A continuar assim, perdoe-me a opinião, você não vai durar muito mais tempo. Um dia destes fica-se com uma apoplexia ou um AVC. Oxalá que não, que a sua vivacidade faz falta aqui no blogue.
Quanto à substância daquilo que escreve, vamos a ver se nos entendemos. Escrevo sobretudo para quem saiba ler, usando diversos níveis de leitura. Quem não conseguir proceder de igual modo, o melhor será abster-se, única maneira de evitar mal entendidos.
É óbvio que Hitler, Estaline, Pol Pot, Che Guevara, e muitos outros, são agora boas pessoas, pela singela razão de que já não fazem mal nem bem a ninguém. Exactamente como acontecerá consigo e comigo, quando já tivermos atado as botas, para usar a sua linguagem cheia de sensibilidade.
Que você deteste o general Oliveira e vocifere contra ele, tudo OK. Faz parte dos seus direitos fundamentais. Não pode é negar a obra que ele deixou aqui em Tomar e que está à vista de todos, na qualidade do tomarense Fernando de Oliveira, e não como general, torcionário e mais não sei quantas barbaridades que você escreve. Concluo com duas perguntas:1)- Você conheceu realmente o Fernando de Oliveira, ou funciona de ouvido? 2)- A sua indignação é tão violenta que tresanda a cristão-novo. Desculpe a pergunta -Já era democrata antes do 25 de Abril? Olhe que não parece, com essa sua evidente falta de tolerância, até para com cadáveres, que obviamente já não podem prejudicar ninguém.

Anónimo disse...

Para anónimo em 8:47:

Muito agradecido pelo seu tom sereno e pela ponderação demonstrada. Permita-me, todavia, que lhe garanta não ser visto nem achado na mistura de alhos com bugalhos a que alude. Até nisso foram infelizes. Na ânsia de botar figura elevando aos píncaros quem em vida foi naturalmente tão modesto que até deixou o seu espólio a uma terra que o não viu nascer, aliaram-se à circunstancial maioria, e deu no que está à vista e dispensa mais comentários.

Anónimo disse...

MAS CONTINUA A DEFENDER O FÉTERO PUTREFACTO DO FASCISTA DO SEU PADRINHO P'RA QUÊ?

CUIDE-SE.

Anónimo disse...

Como sempre acontece, o ódio irracional não permite ver mais nada. Se assim não fosse, saberia de certeza que podemos escolher os amigos. A família ou o local de nascimento não. São tarefas exclusivas dos nossos progenitores.
Quanto ao cuide-se, se tem a ver con o estado de saúde, agradece-se o cuidado. Se é uma ameaça velada, esclarece-se que quem já viveu a miséria, o frio, a solidão, a fome, a emigração, a guerra, agora já receia muito pouca coisa. Até porque não ignora que cão que ladra, geralmente não morde.

Anónimo disse...

não morde não.... já mordeu.

Anónimo disse...

Ao Anónimo das 04h47

Porque é que não está caladinho para não fazer figura de parvo. Ensinaram~lhe essa dos "fascistas" e não dá conta que com essas atitudes, mesmo a brincar, esconde o fascismo que vai dentro de si, sem se aperceber

Será que V. é como aqueles que chamam fascistas aos democratas.

Ganhe juízo e faça "footing", tome um bom banho e leia um bom livro para se devertir e relaxar: aconselho o "Terras do Demo" de Aquilino Ribeiro. Vai ver que vai adorar.

Não precisa de agradecer. Só quero que seja mais popular, se ligue à terra e ao seu país. Aproveite esta coisa fantástica da blogosfera de forma um pouco mais séria. bard