É já um hábito, uma tradição. Várias vezes ao ano, a massa estudantil do Politécnico arranja pretextos, uns mais patuscos que outros, para invadir a Praça da República, deixando-a sempre em mísero estado. Atenta aos acontecimentos, a autarquia (ou não fosse o anterior presidente um ex-professor do Politécnico) manda sempre pessoal e as máquinas polivalentes de limpeza no fim de cada cortejo académico, ou qualquer coisa do mesmo género. Até aqui tudo bem.
O pior reside no facto de, aparentemente pelo menos, ninguém se ter preocupado com um aspecto, menor é certo, mas muito incomodativo para todos. É o caso que a rapaziada estudantil, muito antes de terminar a licenciatura, já está mais que doutorada em ingestão de líquidos de toda a espécie, excepto água, a não ser ardente. Daqui resulta que bebendo muito...têm de urinar muito, além do resto, por vezes.
Já escaldados de anos anteriores, que o pessoal é de uma educação cívica nitidamente acima da média, se não estamos enganados, os proprietários dos cafés e restaurantes da zona fecham-lhes as suas instalações sanitárias. Como a autarquia faz o mesmo com as velhas sentinas públicas da Calçada de S. Tiago, (ver foto), e os estudantes ainda não se lembraram de invadir os Paços do Concelho ou os SMAS, em busca da sanita perdida, o panorama resultante não é nada bonito, nem higiénico, nem aceitável numa sociedade moderna. Vários comerciantes e moradores se queixaram que há gente a urinar e/ou a defecar, quando não a vomitar, um pouco por todo o lado, às claras e em plena luz do dia, tanto rapazes como raparigas, numa total ausência de recato que a todos revolta.
Para acabar com esse espectáculo tão degradante, não poderia a autarquia mandar abrir as sentinas da Calçada e colocar alguns Wc's químicos em locais adequados, nos dias em que se realizem as costumeiras manifestações pretensamente académicas? A pouca população da cidade antiga, bem como os comerciantes, com tendência para serem cada vez menos, ficariam muito agradecidos.
A julgar pelos antecedentes, os interpelados vão fingir, mais uma vez, que não leram nem sabem de nada. Paciência. Não será por Deus aparentemente não nos ouvir que vamos deixar de orar.
7 comentários:
Tenho uma sugestão:
Mobilizar nesse dia os serviços do canil municipal para os acompanhar, munidos das respectivas redes de captura e aos infratores arrastá-los para o respectivo onde meia dúzia de polícias os encaminhariam a murro e pontapé para as jaulas, propiciando-lhes ajustado convívio.
Garantir-lhes também uma refeição cozinhada na respectiva cozinha residencial, para o que se poderia convidar o respectivo reitor.
se não fossem os estudantes o que seria da cidade....tá dito
oh tó miserável quem te julgas para apontares o dedo aos estudantes...eheheh.
os miúdos não se escondem em casa como tu e e calhar tu urinas o uísque na banheira ou nos lenções... ou não será?
Realmente o português parece estar a tornar-se, de forma acelerada, numa língua capaz de dividir 10 milhões de pessoas. Um pobre de Cristo escreve a implorar à autarquia e é abalroado por defensores dos mesmíssimos estudantes a quem pretende facilitar as folias. É preciso ter pouca sorte!
que seria da economia de mtas familias se não fossem viver à custa dos estudantes....para não falar no comércio...enfim...
o lugar dos santinhos é nos coventos
11º
"Não falarás de estudantes ou de situações que possam ilustrar pouca civilidade daqueles"
FUTURO ANÚNCIO DA CÂMARA
Precisa-se empregado M/F para sanitários públicos. Ordenado mínimo + refeições fornecidas pela casa
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