quarta-feira, 16 de setembro de 2009

PARA LER COM A URGÊNCIA POSSÍVEL

Quando já sabia que em breve ia partir para a viagem sem regresso que a todos nos aguarda, o ilustre pensador Eduardo Prado Coelho resolveu deixar-nos uma série de textos jornalísticos, assim em jeito de testamento político. "Precisa-se de matéria-prima para construir um País" faz parte dessa série. Vale a pena lê-lo quanto antes, sobretudo para aqueles que agora dispõem de mais tempo, por já não poderem vir despejar esterco cerebral aqui em "Tomar a dianteira". A peça escrita por Eduardo Prado Coelho pode ser lida em www.vamosporaqui.blogspot.com É o blogue do Luís Ferreira, mas não morde nem é contagioso. E de qualquer maneira está devidamente vacinado.

3 comentários:

templario disse...

Já manifestei aqui que não estou do lado dos que bloqueiam acesso a anónimos, especialmente num blog sobre a política autárquica local. E em particular num blog com a qualidade e oportunidade do "Tomar a dianteira". Aceitaria a decisão se ela resultasse dos ataque pessoais ao responsável do blog, vergonhosos, sem dúvida. Mas devido a ataques a Manuel Alegre, não concordo. O comentarista que fez transbordar o copo que levou a tal decisão leu o blog

"O tempo das cerejas.blogspot.com
um blogue de esquerda em homenagem à Comuna de Paris"

Com o devido respeito, o Sr. A.Rebelo, na minha opinião, deu um tiro no seu excelente blog.
Adiante.

EDUARDO PRADO COELHO: Lia quase sempre as suas crónicas, delirantes e paranóico. Nesta, cuja leitura é facultada por "TAD", atinge o ridículo e provoca compaixão e piedade. Trabalhei 44 anos em empresas privadas e não me revejo ali, nem a mim nem aos trabalhadores em geral do sector privado que alimenta a poderosa máquina estatal. E fico-me por aqui...

De volta e meia dá-me prazer avolumar uma boa carrada de cuspo e projectá-lo no chão e se for sobre uma camada de pó (do que nos querem atirar para os olhos), vê-lo levedar enquanto rola...

Esta visão provocadora sobre o povo português está na linha do filósofo... José Gil no seu macabro livro "Portugal Hoje-Medo de existir", de uma recente crónica de Vasco Pulido Valente no "Público" e de um editorial de José Manuel Fernandes de 24/8: "somos todos demasiado parecidos uns com os outros", "queremos o que os outros têm sem termos de trabalhar para isso", "bárbaros que tão mal trataram as últimas tropas estrangeiras que pisaram o nosso território", os "indígenas" que habitam esta "tirinha" da PI, povo de "familiarismo", "invejosos", "não sabem inscrever as suas experiências" - um nunca mais acabar de tontices acabadas de quem não conhece o povo a que pertence e nunca foram capazes de escrever para ele e sobre os seus problemas. Escrevem sempre para uma cidadania relacional de que fazem parte. Acontece que também conheço um pouco de mundo (e de vida...) que me levou a gostar cada vez mais do povo a que pertenço, sem complexos.

Uma coisa é certa: um político com esta visão do povo português não merece um só voto para o representar a nenhum nivel.

Este tema dava pano para mangas, porque grande parte dos que nos representam pensam, lá no fundo, isto dos portugueses. Mas falta-me o engenho e saber para o desmontar melhor.

Saber decidir disse...

Se nos permite, só queremos lembrar que o Programa de Acção da candidatura "Saber Decidir", liderada por Ivo Santos, já está disponível para consulta em

http://ivosantos-saberdecidir.blogspot.com/2009/09/programa_15.html


Obrigado!

Pensamentos soltos disse...

Devo dizer que no fim de ler e analizar o que está escrito no blog"vamosporaqui" no ultimo post, que não me surpriende, o que está la escrito já eu tinha chegado a certas conclusões, não sei para que tanta urgência, alguem aflito, afinal o problema se caso houver é aplicar o que la vem, parece simples não é? E então a política já não era preciso para nada, será assim tão simples?