JORNAL DE LEIRIA, 17/11/2011, página 6
JORNAL DE LEIRIA, destaque da página mencionada acima
Largo fronteiro ao Mosteiro de Alcobaça. Foto A.R.
Já aqui foi escrito anteriormente, mas é sempre conveniente repetir -os senhores autarcas nabantinos são muito comichosos, muito susceptíveis, têm uma pele demasiado sensível. A qualquer reparo que se lhes faça respondem logo, (privadamente, que a coragem não chega para mais) que estão a embirrar com eles. Será mesmo assim? Ou será exactamente o inverso?
Faça o leitor o favor de ler as ilustrações supra, copiadas do Jornal de Leiria. Constatará que o governo até mandou fazer uma auto-estrada, a A 19, para desviar o trânsito da Nacional 1, que passa em frente do Mosteiro da Batalha, Património da Humanidade, tal como o Convento de Tomar.
Repare a seguir na foto do largo em frente ao Mosteiro de Alcobaça, também Património da Humanidade, no local onde antes havia um parque de estacionamento para ligeiros e autocarros, um jardim e a Nacional 1, a via pedonal que se vê no primeiro plano.
Finalmente, aprecie a foto tirada junto à fachada norte do Convento de Cristo há apenas algumas semanas, exactamente no local onde se pretende instalar o parque de estacionamento para autocarros.
É agora claro no seu espírito que em Tomar, como aliás é habitual, andamos ao arrepio da História. Enquanto por esse país e por essa Europa fora se gastam fortunas para afastar o trânsito e o estacionamento dos principais monumentos, uma vez que o CO2 ataca a pedra e as pinturas, em Tomar a autarquia que temos faz exactamente o oposto. Gasta um balúrdio para facilitar o trânsito e o estacionamento junto ao nosso Património da Humanidade. E depois ainda têm a distinta lata de se lastimarem publicamente que os turistas vão ao Convento, mas não descem à cidade. Pudera! Com autarcas e acolhimento assim...
Perante isto, não me levarão a mal que pergunte: Afinal quem é que embirra com quem? Eu com os senhores autarcas transitórios? Ou estes com os eleitores, com o progresso, com o futuro, com a lógica, com a coerência, com o bom senso e com a protecção do património?
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