Acabo de tomar conhecimento, nomeadamente pela Rádio Hertz e pelo vereador Luís Ferreira, que a revisão orçamental apresentada pela Câmara foi esta tarde chumbada na Assembleia Municipal, com 14 votos PSD a favor e 21 votos contra do PS, IpT, CDU e BE. Segundo posteriores declarações de Carlos Carrão à Rádio Hertz, esta votação do PS irá ter consequências, uma vez informado o presidente Corvêlo de Sousa, que faltou à reunião do parlamento municipal, alegadamente por se encontrar doente, tal com já sucedeu na passada quarta-feira com a reunião da Comissão Política do PSD.
Julgo ser a primeira vez que toda a oposição vota unida, incluindo o coligado PS. E logo numa matéria tão sensível como a indispensável revisão orçamental, sem a qual a autarquia pouco ou nada pode fazer. Excelente ocasião, por conseguinte, para a oposição unida comunicar à relativa maioria laranja que deve demitir-se em bloco e quanto antes, pois todas as suas decisões futuras serão bloqueadas pelo voto maioritário oposicionista. Após o que terá de haver eleições intercalares, e que ganhem os melhores!
Estarei apenas a sonhar? Ou a tradicional apatia conformista está mesmo a mudar nas margens do Nabão? Terão os tomarenses concluído finalmente que o problema da relativa maioria PSD não é político-partidário, nem de divergência ideológica, mas simplesmente funcional, uma fez que o executivo é inoperante?
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