Salta aos olhos o charme discreto e a rusticidade deste trilho a norte da Ponte Nova. Não tem saída nem é limpo há muitos meses, mas está devidamente iluminado. Dada a falta de WC, é mesmo o sítio ideal para umas mijas urgentes. Ou algo mais sentimental... Vivó progresso! Vivam os fundos europeus!
E esta obra de arte, este elogio ao betão? Sem a muito oportuna iluminação, lá se perdia a visão de uma obra-prima. Ou será apenas sobrinha dos tios de Bruxelas?
Muito útil também esta profusa iluminação da via central do cemitério velho. Não só para os crisântemos, mas sobretudo para os defuntos, que assim podem aproveitar as noites para se irem formando e informando a ler. Quando chegar a minha vez, quero que me tragam para aqui, onde poderei dedicar-me às leituras nocturnas sem ter de pagar à EDP. Finalmente!
Com as noites quentes tão habituais nesta época do ano, de tal forma que até a água do Nabão deita fumo, não há nada mais adequado que estes repuxos, cada um com o seu projector privativo, para dar uma ideia de frescura... Só falta o habitual conjunto central a mudar de cor, que já deve estar avariado... Azares!
E esta hein?! Será da minha vista, ou aqui aqui luzes a mais?
Como se vê, compensa exagerar um bocadinho na iluminação da Praça da República. Tanto os residentes como os forasteiros são aos magotes nesta altura do ano e quem quem lucra são os comerciantes, para compensar as taxas e impostos mais elevados da região. Gente rica é outra coisa!
Na envolvência da manuelina Capela de S. Gregório, se não me engano, avulta um painel publicitário muito mal colocado, pontos de luz mal regulados e evidente falta de limpeza. Tudo à ilharga do Hotel dos Templários, onde se aloja grande parte do turismo de elite, tão do agrado de António Paiva e dos seus discípulos. Uma péssima imagem. Ou estarei a ver mal, apesar da abundante iluminação?
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