Bom dia! Antes de começar a percorrer a crónica de hoje, não se esqueça de votar, na consulta à opinião pública, do lado direito destas linhas. Já votou? Então recomende aos seus amigos que votem também, em prol da amada terra tomarense. Bem haja e boa leitura!
Quando aqui e noutros suportes se escreve que o actual executivo não tem ideias nem dispõe de um projecto ou plano de actuação, está-se apenas a sintetizar uma situação bastante complexa. Na realidade, entre vários outros, há um indigente Plano Director Municipal - PDM e até um outro com um título muito promissor - Tomar 2015 - Uma nova agenda urbana - Documento de trabalho - Janeiro de 2008. São ambos fraquérrimos, dada a evidente falta de fôlego conceptual de quem os elaborou. Ainda assim, uma vez que é o que há, vejamos o que consta do segundo, um documento de acção.
Quando aqui e noutros suportes se escreve que o actual executivo não tem ideias nem dispõe de um projecto ou plano de actuação, está-se apenas a sintetizar uma situação bastante complexa. Na realidade, entre vários outros, há um indigente Plano Director Municipal - PDM e até um outro com um título muito promissor - Tomar 2015 - Uma nova agenda urbana - Documento de trabalho - Janeiro de 2008. São ambos fraquérrimos, dada a evidente falta de fôlego conceptual de quem os elaborou. Ainda assim, uma vez que é o que há, vejamos o que consta do segundo, um documento de acção.
Na página 11, ponto 26, afirma-se taxativamente que "Tomar necessita de um NOVA AGENDA URBANA que, em coerência com a sua vocação e com as linhas de orientação seguidas até aqui, defina a acção a seguir até 2015 de modo a se cumprir o objectivo máximo de se tornar mais competitiva, mais atractiva, mais sustentável e mais solidária, valorizando um património notável, criando novos referenciais de qualidade urbana e afirmando-se como um espaço de oportunidade para viver, para investir e para trabalhar." Nem mais, nem menos.
Perante isto, diga lá o leitor se não temos imenso jeito para "encher chouriços" em prosa, para mais usando um notável estilo empolgante e triunfalista.
Numa outra parte do documento referido que, recorde-se, é de Janeiro de 2008, há um capítulo intitulado Tomar 2015: Cidade Coesa. Engloba três pontos: Linha estratégica nº 1 - Inclusão Social; Linha estratégica nº 2 - Conectividade urbana/regional; Linha estratégica nº 3 - Sistema de transportes públicos.
Na primeira consta que "Tomar apresenta níveis elevados de habitação precária, comparativamente com os concelhos do Médio Tejo. Estas formas de exclusão social assumem particular expressão na Zona do Flecheiro/Entrada da Cidade (Avenida D. Nuno Álvares Pereira) sendo urgente a resolução deste problema, tanto na óptica da inclusão social, como da requalificação urbana e ambiental das margens do Rio Nabão. O realojamento da população cigana localizada neste espaço deverá ser uma das acções prioritárias a empreender no futuro próximo."
Apesar de designado como problema urgente e prioritário, este conjunto de acções nunca foi foi levado à prática, continuando os ciganos a estar localizados no mesmo espaço, onde "vivem" há mais de 30 anos. Em contrapartida, as outras duas linhas estratégicas, embora não prioritárias, já foram implementadas parcialmente (eixos de entrada na cidade) ou na totalidade (transportes urbanos). Porque será?
Sem comentários:
Enviar um comentário