A empreitada da Envolvente ao Convento, que começou azarada, (pois quando um empreiteiro de Viana do Castelo tem de vir trabalhar para Tomar, é decerto porque algo não vai bem), está transformar-se numa nova obra de Santa Engrácia. Faz que anda mas não anda. Esta vala está assim há mais de três meses. "Devem andar à procura do último par de cuecas do Gualdim Pais, dizem a reinar moradores na zona.
O único avanço visível nos últimos tempos foi esta camada de enchimento numa parte da via, colocada na semana que passou.
Mesmo assim, o acesso pedonal para quem venha do Largo do Pelourinho pela Calçada dos Cavaleiros, está neste estado...
...e neste. Ideal para turistas de saltos agulha...
Entretanto, a futura cafetaria com instalações sanitários, perfeitamente integrada na zona, como se vê, também aguarda melhores dias.
Por razões que continuam no segredo dos deuses, o projecto em execução não prevê colector de águas pluviais nem sumidouros para as mesmas. Vamos assim continuar a ter as multi-seculares valetas, que nunca conseguiram escoar cabalmente quando há bátegas mais fortes.
Com a terra remexida para a colocação da conduta de electricidade, esta árvore não resistiu às últimas chuvas...
...que abriram sulcos profundos. O mesmo que vai acontecer no futuro, devido à tal ausência do colector e respectivos sumidouros.
Há até esta situação assaz curiosa: a valeta conduzirá a água para a futura faixa de rodagem...
pois o sumidouro está mais acima e não consta que a água suba graças à gravidade.
Publica-se esta vista para que os leitores possam contemplar a acácia multicentenária enquanto ainda está de pé.
Com as raízes à vista, não tardará a deixar-nos.
E depois há as outras lacunas do projecto, que apenas contempla (não se sabe ao certo quando...) o arranjo das calçadas de S. Tiago e dos Cavaleitos entre a estrada nacional e o Convento. Os outros troços, entre a estrada e a cidade antiga, ficam a aguardar melhores dias... A marinar, como referem alguns vereadores.
Bem dizem os conservadores ingleses, que nunca é conveniente dar demasiado dinheiro aos pobres, porque estragam tudo, sujam tudo e fazem demasiado estardalhaço.
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