Segundo um despacho da agência Lusa, o Secretário de Estado da Administração Local e da Reforma Administrativa, Paulo Júlio, já determinou que as autarquias que não usem a verba proveniente da supressão do 13º e do 14º meses para liquidar dívidas com mais de 90 dias, terão no Orçamento de Estado do ano seguinte um corte equivalente às somas usadas para outros fins.
Segundo a mesma fonte, o conjunto das autarquias tem neste momento dívidas de curto prazo na ordem dos sete mil milhões de euros. Deste total, 13 milhões são da autarquia tomarense, cujos pagamentos a fornecedores ultrapassam neste momento os quatro meses e meio de espera. Em média...
Pergunta-nos um amigo: -E em Tomar, vão pagar? Boa pergunta!!! Certamente que sim. Falta saber é quando. Tanto mais que temos um vereador da área grande apreciador da conhecida expressão idiomática "Procuraremos cumprir na medida do possível", uma frase que praticamente dá para tudo e mais alguma coisa.
É certo que, a julgar pelas aparências, a autarquia nabantina nada em dinheiro: 5 vereadores a tempo inteiro, 123 telemóveis distribuídos, dois autocarros, admissões de pessoal, ampliação recente do quadro de chefias, iluminações de Natal, Elefante Branco da Levada, Obras no Turismo Municipal, Obras na Estrada de Coimbra, Obras na Mata, Obras junto ao Convento, Festa dos Tabuleiros, Festival de Estátuas vivas... Agora só resta apurar se não se tratará apenas de ignorância e inconsciência. Já faltou mais!
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