quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Principais temas da semana




O destaque desta semana vai para O MIRANTE, onde Tomar tem direito a quatro temas de capa, prova do excelente trabalho da sua correspondente local. Dos quatro temas, aquele que me parece mais importante em termos de futuro diz respeito à autarquia. "PSD pressiona Corvêlo de Sousa a deixar presidência da câmara", titula o semanário, assim mostrando que afinal não se tratava apenas de "invenções de gente que não tem mais nada que fazer", conforme foi dito pelo senhor alcaide, em declarações à Rádio Hertz. Para quê? Será que ainda não percebeu que a mentira tem a perna curta? 
Faltando ainda saber se desta vez é mesmo o final da novela "Sai ou fica", ou apenas mais um lamentável episódio, cabe esclarecer que já antes houve reiteradas tentativas da Comissão Política laranja, todas em vão.
De acordo com uma notícia mais recente da Rádio Hertz, pode mesmo haver renúncia desta vez, embora de momento haja apenas indisponibilidade por alegada maleita, pelo que será Carlos Carrão a representar o executivo na Assembleia Municipal de amanhã.
As eleições na Misericórdia e no CIRE são notícia comum aos três semanários. Trata-se de escrutínios que se prevêem animados, porquanto em ambos os casos há forte descontentamento entre os eleitores e por razões similares: erros de gestão e abuso de posição dominante.
Referência especial para dois excelentes textos de Luís Maria Graça, um no Templário, outro no Cidade de Tomar, bem como para a sempre bem escrita e bem disposta crónica de Carlos Carvalheiro, no semanário sediado além-rio.
Ainda n'O Templário, uma lamentável prática, que se julgava de outro tempo. Na página 37, SC subscreve duas curtas irónicas, ambas começando por "Segundo dados divulgados". Onde terão sido divulgados? Durante a missa do meio dia? Na parede da biblioteca velha? Ou estavam numa página de jornal que vinha a embrulhar sardinhas? Semelhante falta de respeito pelo trabalho alheio só pode resultar de evidente grosseria de quem subscreve e de distracção do director do jornal, que em circunstâncias normais não deixaria publicar semelhante exemplo de ausência de boas maneiras. Se a moda pega, um dia destes até eu começo a publicar trabalho de outrem sem indicar a origem, limitando-me ao lacónico "Segundo dados publicados". Era bonito, não era?

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