No caso das abóbadas do Claustro da Hospedaria, seriamente corroídas por séculos de exposição aos vapores ácidos das montadas dos hóspedes, está patente um outro problema. Manda a União Europeia que, em cada obra co-financiada, haja um painel com informação fidedigna e completa, destinada aos cidadãos. A informação que lá se encontra exposta não cumpre essa norma europeia, uma vez que apenas menciona "Abóbadas do Claustro da Hospedaria", 99.800 euros, 150 dias, bem como a razão social da empresa adjudicatária. Porque será ? Afinal, o que é que está a ser feito nas abóbadas ?
Numa outra vertente, garantiu o novo presidente do IGESPAR ao presidente Corvêlo de Sousa, que no Convento não se usa jacto de areia nem produtos decapantes. É tudo escovado, como nas obras do exterior do Corredor do Cruzeiro. A ser assim, para que servirão estes três canos de plástico mergulhados na cisterna ? Será só para lavar as escovas ?
Outro dado relevante é que, próximo destes funis, está (ou pelo menos estava) um extintor dos grandes. Simples embirração da Inspecção do Trabalho ? A Al Kaida forneceu escovas explosivas e/ou incendiárias ? Ou na obra em questão são usados produtos químicos corrosivos e altamente inflamáveis, designadamente decapantes ?
Porque nestas coisas não há milagres, apesar de estarmos próximo de Fátima. Conseguida a obra, a empresa fará o possível para realizar os trabalhos com os menores custos. E o jacto de areia+água é muito mais rápido e eficaz que as escovas manuais ou mecânicas.
Porque nestas coisas não há milagres, apesar de estarmos próximo de Fátima. Conseguida a obra, a empresa fará o possível para realizar os trabalhos com os menores custos. E o jacto de areia+água é muito mais rápido e eficaz que as escovas manuais ou mecânicas.
De modo algum será tolerável que possa vir a acontecer à Janela do Capítulo e a toda a fachada poente, o que tem ocorrido em todos os monumentos limpos/lavados até agora, sobretudo nos Jerónimos e na Ermida da Conceição. Se as coisas correrem mal, como vem sendo costume, alguém terá de assumir a responsabilidade. A culpa não pode continuar a morrer sempre solteira.
2 comentários:
Tenho de facto de chegar à triste conclusão que Tomar está irremediavelmente entregue a meia duzia de irresponsaveis pseudo intelectuais!!
Garantidamente se fosse eu a realizar o trabalho a que se refere, processava-o.
A falta de conhecimento e a maior falta de respeito torna quase apetecivel partir para comentários do tipo dos seus.
Muito me espanta ter acesso a um estaleiro de obra sem a permissão da empresa e do Dono de Obra, o que dá a entender uma certa conivencia entre alguem do Convento de Cristo e este blog... talvez o IGESPAR precise de investigar.
Absolutamente reprovável e a roçar o ridiculo.
Após o jorrilho de comentários e sentenças pré-formadas ou " quem sabe" encomendadas... Muito me incomoda saber que existem pessoas prepotentemente ignorantes para perderem tempo a publicar fábulas acerca de assuntos em que notoriamente se percebe que não dominam... Tudo isto me faz crer que a pessoa responsável por este post age e agiu de má fé, pois, caso contrário o objectivo seria informar e não acusar... Justificando isto vem o facto de ter feito afirmações sem fundamento, baseadas em simples observações subjecturais e ter invadido um espaço "proibido a pessoas estranhas ao serviço"... Sabendo, ou não... Mas segundo a ignorância que parece existir! O extintor apenas serve para materiais inflamáveis "tipo decapantes"... Não sabendo de certeza, que, para já não são usados esses tipos de materiais e que é usada electricidade necessária ao uso de diversas ferramentas, sendo aí obrigatório o uso de extintor...
Isto tudo para não querer recorrer ao resto de comentários desinformados, comparando obras com espaços, histórias, materiais e contextos completamente diferentes...
Enfim!!! A prepotência e a ignorânica tem muito que se lhe diga!
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