Nestas condições, não espanta demasiado que em 2009/10 estejamos, aqui em Tomar, numa situação assaz curiosa, em termos de conservação do património e de acolhimento dos turistas. É o caso que, enquanto o IGESPAR, por razões difíceis de descortinar, (ver foto acima) , resolveu mandar limpar/lavar a Janela do Capítulo, com o apoio objectivo da actual maioria autárquica tomarense, e dos que dela dependem; a Câmara adjudicou a empreitada da requalificação do caminho pedestre entre a cidade e o Castelo, pela Torre da Condessa. Esta empreitada inclui igualmente a iluminação do citado percurso, quando é sabido que tanto a Mata como o Castelo/Convento encerram às 18 horas no verão e às 17 horas no inverno, bem como o arranjo da casa do guarda, situada à esquerda de quem entra na antiga Cerca conventual.
Praticamente a dois passos do Convento e da entrada da Mata, o Tanque da cadeira d'el-rei, da primeira metade do século XVII, está conforme documenta a fotografia há mais de dois anos. Na vertente oposta, a Charolinha, edícula renascentista do reinado de D. João III, sofre as agruras do tempo e os atentados dos homens, tudo na indiferença geral. Ambos os monumentos já pertenceram ao Convento, um integrado no sistema de abastecimento de água, o outro como logradoura da Cerca dos Frades, sendo actualmente da responsabilidade do ICN- Parques Nacionais. Perante situações destas, com dinheiro mal gasto nuns lados e a fazer tanta falta noutros, não dá mesmo vontade de bater com a cabeça nas paredes ?
Praticamente a dois passos do Convento e da entrada da Mata, o Tanque da cadeira d'el-rei, da primeira metade do século XVII, está conforme documenta a fotografia há mais de dois anos. Na vertente oposta, a Charolinha, edícula renascentista do reinado de D. João III, sofre as agruras do tempo e os atentados dos homens, tudo na indiferença geral. Ambos os monumentos já pertenceram ao Convento, um integrado no sistema de abastecimento de água, o outro como logradoura da Cerca dos Frades, sendo actualmente da responsabilidade do ICN- Parques Nacionais. Perante situações destas, com dinheiro mal gasto nuns lados e a fazer tanta falta noutros, não dá mesmo vontade de bater com a cabeça nas paredes ?
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