terça-feira, 20 de abril de 2010

MAZELAS TOMARENSES - MONOS MUNICIPAIS

Foto 1

Foto 2

Foto 3

Foto 4

MONOS MUNICIPAIS

Há-os por todo o lado e em todo o país (e no estrangeiro também). Neste caso, porém, merecem especial destaque porque são demasiados, porque já existem há muitos anos e porque são municipais. Estamos a falar de monos, o mesmo que mercadorias que não encontram compradores e que ninguém quer. Assim tipo ex-Convento de Santa Iria...
A foto 1 mostra aquilo que podemos apelidar de "Mono misterioso". Edificado aquando da empreitada dita de requalificação, mas que afinal acabou por desfigurar gravemente o tradicional Mouchão, tão do agrado dos tomarenses de berço ou de opção e dos visitantes, nunca os senhores autarcas julgaram útil explicar-nos para que serve ou virá a servir. O que significa que votaram um projecto sem terem consciência daquilo que estavam a fazer. Atitude criticável, pois se nenhum autarca é obrigado a saber ler projectos, mandam a decência e a honestidade que tenha a humildade de pedir esclarecimentos, de forma a poder decidir sabendo o que está em causa. Neste caso, resta-nos a pergunta venenosa: Não tiveram coragem para enfrentar e desagradar ao chefe Paiva, não foi ? Então agora aguentem-se !
A ilustração 2 é do "Quiosque Pirilampo": Alguém da autarquia, a dada altura, provavelmente numa noite de insónia, teve uma ideia luminosa, tipo rabiosque de pirilampo. -Um quiosque ali no jardim da Várzea Pequena é que era ! Mostra-se obra feita e os contribuintes pagam e não bufam. Não serve agora para nada ? Paciência ! Deixem-no estar que fica mais mais barato do que removê-lo.
A ideia de ajudar um munícipe deficiente esteve na base do quiosque da foto 3. Já lá vão quase trinta anos. Como o tempo passa ! Também neste caso, deixar estar é mais em conta do que remover. Mas se actual maioria fosse realmente "despachada", entre outras coisas, já teria providenciado no sentido de o alugar à J. C. Decaux, para afixação de cartazes. Ou até a um partido político, para propaganda e esclarecimento permanente...
Finalmente, na foto 4, um exemplo perfeito da actual política camarária, mera continuação da de António Paiva. Junto a prédios valiosos que foram oferecidos à autarquia, e que se degradam irremediavelmente de dia para dia, por evidente falta de manutenção, obras de tipo faraónico, cuja utilidade e prioridade não são nada evidentes.
Gostaram tanto do primeiro paredão que já estão a fazer outro. Quando lhes entrará nas respectivas monas que aquilo é praticamente inútil ? Se as cheias não entrarem por ali, entram pela Levada. Ou pela Várzea Pequena...
Bem andaram os responsáveis da ECOEDIFICA que já aproveitaram o primeiro troço edificado do novo paredão para, à boa maneira portuguesa, improvisarem um refeitório para os trabalhadores. Com vista para o rio e tudo ! Agora só faltam as canas de pesca.

5 comentários:

Anónimo disse...

Foto 4 - Aquilo é o muro da vergonha. Destinada a esconder a incompetência de quem nos governa. De quem não tem ideias para os imóveis que possui.

Anónimo disse...

Manda a verdade que se diga que Pedro Marques e Rosa Dias nunca aceitaram o mamarracho da foto 1, como o A. Rebelo pode (e deve) comprovar nas declarações de voto destes autarcas em que expressamente condenaram esta paivice!

Aqui fica o registo para memória futura. A culpa a quem a tem!!!!!!!!

Anónimo disse...

Não percebo a azia que os tomarenses têm relativamente à obra deixado pelo anterior presidente Paiva.
Salta à vista de todos que a cidade foi dotada de uma boa quantidade de mais-valias que a projectam ao invés de a condenarem ao miserabilismo.
Senão vejamos as ditas mais-valias:

1 - Recuperação do Mouchão-Parque que MAIS-VALIA estarem quietos.

2 - "Linha Maginot" do Flecheiro no âmbito do Polis que MAIS-VALIA aquilo ter ficado amplo em terra batida. Poderá servir, no entanto, para nos defendermos duma (pouco provável porque quem é que quer ficar com esta m....!) invasão dos espanhóis do outro lado do rio.

3 - Transformação do Estádio 25 de Abril que MAIS-VALIA terem-se sentado a um canto a brincar com a pila.

4 - Construção dum sem-número de passadeiras para peões elevadas, sempre em obras, que MAIS-VALIA terem-nas pintado simplesmente.

5 - Abandono do Convento de Santa Iria que MAIS-VALIA lá terem posto o Sousa em vez de estar a viver numas retretes.

6 - Aquisição pelo preço simbólico de 1$00 ao BES do património edificado da firma Mendes Godinho que MAIS-VALIA vendê-lo agora em hasta pública. Sempre dava lucro. Adivinha-se-lhe um futuro tão auspicioso quanto o do Convento da freira afogada.

7 - Encerramento, felizmente que temporário, do parque de campismo. Vai demorar a entrar de novo no roteiro habitual do amantes do campismo, não tanto pelas condições do parque, mas mais pela porcaria que a cidade oferece a quem por engano a visita. Quem o decidiu MAIS-VALIA ter-se suicidado com "605 Forte". Eu mesmo teria alegremente oferecido uma embalagem. Teríamos ficado todos mais felizes...os que partissem e os que ficariam!

8 - A construção de parques de estacionamento subterrâneos. Realmente era do que a cidade estava a precisar para resolver os problemas de estacionamento. MAIS-VALIA irem de férias até à Nazaré à custa do erário público até atingirem o montante que aquilo custou, e sempre seriamos contemplados com certas crónicas à Corín Tellado produzidas pelo inefável actual vice.

9 - Não me estando mais porque se calhar já estará parqa aí gente a dizer: "MAIS-VALIA estares quieto e leres o "Record"...e têm razão! Acabou-se-me o Rimbaud.

SAUDAÇÕES

Anónimo disse...

A ler o "Record" não digo, mas a consultar o site psdigital, talvez!!!!!!!

Anónimo disse...

Psdigital??? Safa!!! Antes quero ler a Gina.