quarta-feira, 11 de agosto de 2010

ATRASADOS MAS NÃO VENCIDOS

Recebemos este comentário às 12H46, conforme se pode ver no ângulo direito. E o relógio da redacção é como aquele algodão do anúncio -não engana! Ainda bem, porque como temos uma autarquia tipo Ómega, que não adianta nem atrasa, se o nosso relógio não fosse bom, estávamos fritos. Dito isto, vamos ao que importa. Cerca da uma e meia, que uma pessoa também tem direito a almoçar, lá fomos rumo ao novo "cervejódromo" da cidade.

Pelo caminho, logo ali na ponte velha do Mouchão, ouvimos uma voz vinda do rio. Era o velho barbo "Costa Negra", avô de todos os barbos do Nabão e amigo dilecto do saudoso coronel Júlio de Araújo Ferreira, irmão do Nini. -Lembras-te de mim? -Então não havia de lembrar! Desde os tempos dos banhos na Boca da Vala, das aulas de natação do Vasco Jacob, e das ameixas e pêssegos da horta do Neves. -Meninos! Tudo cá para fora que a água vem cheia de óleo! -Pronto, pronto! Não ponhas mais na carta. Era só para te pedir se podias fazer alguma coisa pelo rio. Coitado, aqui para cima está tão sujo que um pobre barbo asmático já mal consegue respirar! -Fica descansado. E vá de sacar umas vistas:


E não é que o velho barbo está cheio de razão?! Mesmo quase cego, ainda consegue ver mais do que alguns humanos. Parece que quando ganham as eleições perdem logo os óculos. Essa é que é essa!

Chegado ao "campo de batalha", já não encontrámos grande coisa. Apenas algumas caixas de munições vazias, um abrigo já dobrado...

...e junto à palmeira uma granada ofensiva, que não chegou a rebentar. A demonstrar que se tratou realmente de uma Festa da Cerveja. Ninguém duvida. É como o bar-biblioteca do ex-estádio...

Logo mais adiante, esta preciosidade: As únicas instalações sanitárias da zona, com a porta do meio arrombada e as outras duas fechadas à chave. Se algum turista se quiser aliviar, terá de ir debaixo da ponte modernaça, que já ficou sobre-elevada exactamente para isso. O Paiva é que sabia!
Quanto à porta que foi arrombada, é no que dá não haver oftalmologistas de serviço durante a festa da ceveja. Sem óculos, uma pessoa acaba por abrir as portas com a cabeça, mesmo sem querer...
Visite Tomar
Cidade de Turismo Cultural
Mas leve um penico para o que der e vier.

8 comentários:

Anónimo disse...

Oba, Oba! A ocupação do bebedómero acabou no domingo e começaram a limpar hoje...não tudo como se vê. O resto deve sair de lá para sábado, ou direito ao rio com uma rabanada de vento. O que ali fizeram equivale a emprestar a casa a uns amigos e no regresso descobrir que estes confundiram a sala com o WC. Faz parte da infeliz mentalidade portuga ser pobre e mal agradecido. Voltem a ceder o espaço para outros eventos sem exigir nada em troca. No mínimo quem usou devia ter a obrigação de entregar como recebeu, ou será que o espaço já estava nojento de outros eventos?

Anónimo disse...

Obrigado António Rebelo, pela acuidade com que tratou o tema! Só lamento que não tenha chegao a tempo de encontrar o que eu vi.
Como perceberá já nada me espanta em Tomar quando entro na cidade pelo lado sul e me deparo com o "arraial" cigano, fétido, inqualificável, cohabitante com prédios onde mora gente que pagou ou paga com língua de palmo o direito a lá viver.
Não é só o aspecto sub-humano da coisa que me perturba! É a passividade e contemporização das autoridades locais que me repugna.
Aliás, chamar autoridades a essa gentalha que se instalou na Câmara Municipal é desvirtuar por inteiro o termo autoridade e tudo o que ele implica!

Anónimo disse...

Nunca como agora Tomar mereceu o cognome de cidade-lixeira como já aqui li em ocasiões anteriores! E o mais grave é que o principal patrocinador é exactamente a Câmara Municipal, a entidade que devia ser a primeira a zelar pela qualidade de vida nesta cidade.

Anónimo disse...

AO COMENTADOR DAS 17:28H

Não! O espaço não estava sujo, mas este será daqui para frente o aspecto normal desde que o sr. vice-presidente, o aldeão Carrão e seus apaniguados, suportados pela indiferença do presidente/embuste, o zombie Corvêlo, decidiram atribuiar àquele espaço a categoria de bebedódromo dos alcoólicos concelhios!

É só koltura...!!!

Anónimo disse...

É esta a educação e o seviço que a Vereadora independente presta a Tomar. É dirigente e promove a lixaria. Uma vergonha!

Anónimo disse...

Lá dizia Bernardim Ribeiro, a propósito das críticas que em tertúlia recebia dos amigos por causa das suas idas ao Algarve visitar a amásia, quando ao mesmo tempo defendia a educação austera, severa e espartana das mulheres: "Faz como eu digo...não faças como eu faço!"

Anónimo disse...

Ó António Rebelo, das duas uma: ou eu ou você andamos a ver mal.
Ainda hoje, dia 12 de Agosto de 2010, pelas 11:20H passei no local e lá continua a barraca policromada, abusiva, de pé como as árvores da Palmira Bastos.
E se percorrer a rampa de lançamento para travessia da pontezita paulina para o Mouchão e olhar para baixo, para a margem do rio, verificará a quantidade de lixarada que lá se encontra e que pelos vistos só a natureza fará desaparecer, provavelmente lá para o Inverno e se chover q.b. para elevar o nível do rio e aquilo for lavado dali para fora. Falta ainda muito que limpar por ali.

Isto é a continuação do "arraial" cigano do Flecheiro, verdadeiro selo do inefável Carrão, um aldeão com pretensões a citadino, e dos seus camaradas de inoperacionalidade.

Se a vereadora independente é membro do Uniãso de Tomar, embora possa não ter responsabilidade directa no assunto, acho que mesmo assim lhe ficaria muito bem levar nas orelhas pela situação.

Anónimo disse...

O pessoal do Uniao de Tomar tanto limpa aquilo, como paga as taxas de utilização do campo de futebol.

Isto está transformado numa balda total e permanente.
Vou também deixar de pagar impostos e depois mando a conta ao Uniao de Tomar.

Peço desculca, mando a conta à câmara, que no fim é sempre ela a pagar tudo.