terça-feira, 24 de agosto de 2010

MAIS UM CASO DE COMPADRIO?



As habituais fontes bem informadas garantiram a Tomar a dianteira que as obras em curso neste prédio estão a ser feitas sem licença. Clandestinamente, portanto. A não ser que... A não ser que estejamos perante uma repetição do sucedido com aquele outro edifício, situado mesmo em frente da sede local do partido que devia dirigir a câmara, na Rua da Fábrica. Caso que, ao que consta, continua por resolver, pois não é mesmo nada fácil.
Nestas obras da ex-sede da Casa Bancária Mendes Godinho, depois Banco Espírito Santo, depois sede da Festa dos Tabuleiros, -que a câmara não quis comprar, contrariando os seus hábitos-, fala-se de investidor ligado a determinada formação partidária, ex-autarca de uma das juntas de freguesia do concelho, o que poderá explicar muita coisa. De qualquer maneira, se os trabalhos em curso não estão a ser feitos sem licença, são pelo menos ilegais, dado que não está afixado, como manda a lei, o cartaz-aviso com todos os elementos identificadores, incluindo o número e a data da licença. E sem isso, as pessoas falam, falam, falam... Tudo má-língua, claro! Como vai sendo costume.

5 comentários:

Funiculin disse...

Licenças para quê? Já se pagam as taxas? Com a aproximação do I Festival das Estátuas a decorrer em Tomar (se o Faria não atrapalhar)o que será que as mesmas vêm fazer para a cidade? Esculturas a três dimensões que representam uma personagem ou psssoa sem acção já a Câmara Municipal de Tomar tem com fartura.
Com tantas estátuas quem poderá passar as respectivas licenças? Os que andam a olhar para o chão e que utilizam o telemóvel (a fingir)para não serem incomodados?

Anónimo disse...

Escolham bem em quem devem atirar. Com esta vossa mania de bater em todos ainda se esquecem de que a gestão municipal têm” responsáveis”. Quando já quase ninguém investe em Tomar, batam nos que fazem alguma coisa e esqueçam os que com o nosso dinheiro dão cabo do concelho. Para além de aumentarem a divida futura da câmara e dão cabo da sua organização, tal como dão má nome a autarcas e aos cidadãos de Tomar. Temos de ser selectivos e denunciar os verdadeiros responsáveis da coisa, não se percam em festas e festivais e quando acordarem é tarde.
O Problema não é um privado reconstruir um edifício no centro da cidade com o seu dinheiro, mas sim a câmara manter edifícios seus em ruínas ou não?

Anónimo disse...

Seria interessante divulgar-se por que valor foi vendido o edifício. O município não exerceu o direito de opção porquê? A venda foi barata tendo em conta a sua utilidade para o município. Claro que as obras em curso não têm licença de construção. Andam pela câmara os inspectores do IGAT. Talvez descubram essa e outras maroscas que há pela cidade.

Anónimo disse...

O lindo, lindo, foi ontem toda a vereação ter aprovado uma proposta para legalizar um prédio ilegal e embargado construído em frente à sede do PSD.

E passaram o tempo a discutir que o importante era garantir o Parque de Campismo num sítio onde naompode estar, porque aquilo devia era ser um estacionamento.

Anónimo disse...

Um parque de estacionamento? Junto ao estádio, onde já há, e à piscina municipal? No meio de uma zona verde? Tenha dó. Não pode ir a pé ao futebol, coitado. Ou tem algum projecto para o espaço...um condomínio fechado, por exemplo. Em cidades civilizadas os parques são construídos fora...ele há cada ideia mais luminosa.