terça-feira, 3 de agosto de 2010

ATÉ O JORNAL DO GRUPO LENA CONSTRUÇÕES...

Para todos quantos persistem na crença de que essas coisas de bases de actuação, programas, planos, projectos, guias de gestão, visões, horizontes temporais, não passam de manias do pessoal de Tomar a dianteira, eis aqui mais um desmentido. Para quem o saiba ler sem óculos partidários.
Garantimos não ter encomendado a peça ao Professor Fernando Gonçalves, que nem sequer temos o prazer de conhecer.

(Clicar sobre a ilustração, para ampliar.)

8 comentários:

Anónimo disse...

É o que se pode chamar um discurso "fofinho-redondinho" ou de circunstância. Muitas palavras que ficam bem juntas, mas traduzem quase nada...banalidades repetidas até à exaustão.

Anónimo disse...

António Rebelo:
Desculpe a eventual descontextualização...
Mas vª Excª sabe do crédito de uns boatos que andam por aí alegando que o Paulino foi corrido pelo Aquino por razões ... familiares? Ou se trata de apenas maledicências?

Unknown disse...

Para 19:12

Respeito a sua opinião.Porém, como em tempos se dizia na televisão, em determinado debate, "Olhe que não! Olhe que não!"
É claro que dá muito trabalho e exige muita massa cinzenta operacional elaborar projectos adequados. A improvisação permanente é muito mais fácil. Tal e qual como num barco em rio caudaloso. Para quê remar? Não é muito mais fácil ir para onde nos leva a corrente? O pior são as consequências...e o embate final.
Uma última nota, se me permite. Nunca é elegante desdenhar das construções teóricas alheias. Ou se conseguem desmontar, para demonstrar que não são sólidas, adequadas, praticáveis; ou então o melhor é guardar um prudente silêncio, até ver em que param as modas. Sobretudo quando, como é o seu caso, não se coloca a identificação por baixo daquilo que se escreve...

Cordialmente

António Rebelo

Unknown disse...

Para 19:52

Ignoro totalmente o assunto a que se refere, que de resto não tem qualquer cabimento no âmbito de Tomar a dianteira, salvo lateralmente, no que concerne à acção do anterior alcaide da urbe, e só nessa qualidade.
A vida privada de cada um merece-nos total respeito. Só dela falaremos quando e se tiver implicações na vida pública de qualquer eleito. Em qualquer outra situação recusaremos sempre publicar qualquer texto.
Cordialmente,

Anónimo disse...

A verdade é que o "anterior alcaide de Tomar" está momentaneamente sem ocupação fixa. O que poderá ser uma preocupação para alguns que pensavam que já estavam livres do engenheiro de Trofa...

Anónimo disse...

Caro Rebelo
Acha mesmo que se trata de construções teóricas? E que ainda por cima dão trabalho? Estas? Pois eu não acho, e passo a explicar o meu ponto de vista e o meu comentário, que assinarei no fim. Vejamos, sendo um homem atento, já não é a primeira vez que as palavras visão/visões, estratégia, estratégica(s),sustentável, futuro, projectos, rentabilidade, etc., aparecem em tudo o que são artigos de opinião, que tratam temas desde a política, à ecónomia e financas, às políticas sociais e educativas e à plantação de alhos e bogalhos, neste paraíso luso. As mesmas palavras, escorrem da boca de iluminados que, sendo bafejados por 2 ou 3 reformas e estando ainda no activo, apregoam o sacrifício alheio, os cortes nos salários já de si miseráveis, o esbanjamento e o novo riquismo em que nos atolamos. As mesmas palavras, servem para justificar mandos e desmandos...tudo em nome da sustentabilidade e das visões estratégicas, que algum dia nos hão-de tirar da fossa onde nos enterramos. Estas palavras só farão sentido tanto para Portugal, quanto para Tomar se passarem da cartilha discursiva modernaça à concretização. Sem isso, são letras para encher artigos e palavras que têm servido, e bem, para a opolência de alguns e a desgraça de muitos. Foi a visão estratégica e a sustentabilidade apregoada que conduziu Tomar ao estado de degradação física, económica e social a que chegámos e são elas que continuam a permitir que o caos continue. Se se prestar atenção aos discursos nacionais e locais ei-las que brotam a propósito de tudo e nada (mais do nada, digo eu. Visões estratégicas todos temos muitas, mas de boas intenções está o inferno cheio e prestes a sair das profundezas, como sabemos. Por isso continuo a afirmar que não passa de um discurso "fofinho-redondinho", sem querer ofender o autor, que fique claro, sendo incapaz de achar que tal discurso possa assumir qualquer relevância, no actual panorâma nacional e local

Cumprimentos
Laura Rocha

Unknown disse...

Para Laura Rocha:
Concordo com a maior parte daquilo que afirma no seu comentário. Creio, no entanto, que o texto em questão continua a ser oportuno pertinente e operativo. Pena é que os nossos políticos, tomarenses e não só, persistam na cartilha do improviso permanente, com os excelentes resultados que todos conhecemos. Em qualquer caso, o autor do mesmo, que não tenho o gosto de conhecer, não pode ser acusado daquilo que outros praticam, tal como os padres não devem ser acusados pelos pecados dos seus paroquianos. Não lhe parece?
Sei bem que os tempos são difíceis e o descrédito imenso, mas como o que aí vem vai ser muito pior, se já não acreditarmos em nada nem em ninguém, onde iremos parar? Sempre se disse que a esperança é a última coisa a morrer. Já não é ? Deixou de ser possível a cada cidadão ajudar a construir a sua própria história? Coragem! A sorte ajuda os audazes!

Respeitosos cumprimentos,

António Rebelo

Anónimo disse...

Caro Rebelo
Mas eu não estou a acusar ninguém pelos pecados alheios. Apenas questiono a relevância de mais um escrito que pouco acrescenta ao estado da arte nacional e nabantina. Ninguém questiona que o conhecimento tem que ser a alma de todas a visões estratégicas, blá, blá. Mas, nem sempre é por falta de conhecimento que as coisas se fazem mal...é mais do tipo "quem der mais" faz a asneira. Infelizmente, o chico espertismo e o oportunismo sobrepõem-se sempre aos factos e aos conhecimentos. A vida é curta, caro Rebelo e, sobretudo a vida política, por isso há que aproveitar. Como ninguém nunca é responsabilizado pelas malfeitorias, temos provas substanciais de que assim é, tanto a nível nacional quanto local, quem vier depois que se amanhe. As identidades locais contam pouco para a gente do betão, sendo que até há betão interessante, e as empresas precisam de trabalhar. Localmente, e não só, parecemos condenados a não aprender com as boas práticas, por falta de conhecimento ou só de gosto estético? Ou ético?
Cumprimentos
Laura Rocha