COLABORAÇÃO DA PAPELARIA O CLIP LDA
A notícia d'O MIRANTE com interesse para esta zona refere que "Câmara de Tomar já nem apresenta queixas na polícia por vandalismo". Após esta chamada de 1ª página, o desenvolvimento na página seis informa que se trata das papeleiras e contentores incendiados, bem como da destruição do sistema de rega do Flecheiro. Acrescenta que o vereador responsável já nem apresenta queixa, por ser muito difícil identificar os culpados. O mais eficaz seria um sistema de videovigilância, cuja autorização é muito complicada de obter, segundo o mesmo autarca.
Actos de vandalismo que causam graves prejuízos ao património que é de toda a comunidade, geralmente praticados pela calada da noite, são sempre lamentáveis e devem ser energicamente condenados por todos. Não obstante, tudo tem as suas causas. Neste caso, pode bem tratar-se de vandalismo como forma de protesto, por terem criado falsas expectativas a um ou outro grupo social. A autarquia e os que a elegeram estarão assim agora, no nosso modesto entendimento, a colher aquilo que têm semeado ao longo dos anos -desmazelo, abandono, prioridade erradas, falsas promessas, adiamentos e mais adiamentos. É como diz o povo: Quem boa cama fizer, nela se deitará. Manter uma microcomunidade marginalizada durante quarenta anos, e sem qualquer hipótese de solução aceitável pela maioria, não será de certeza a melhor forma de contribuir para a paz e harmonia social. Pelo contrário.
O TEMPLÁRIO faz manchete com o aumento do preço da água, uma questão recorrente na cidade e no concelho, que tencionamos abordar em detalhe no nosso próximo comentário, amanhã de manhã. Destaca igualmente um caso de extrema miséria, que por se situar longe da cidade tem passado despercebido. É mais uma prova de que a autarquia tem de preocupar-se mais com o essencial e muito menos com o acessório. Casos como este e o das retretes de S. Gregório são intolerávios no mundo de hoje. Envergonham toda uma comunidade e não abonam nada as qualidades políticas dos senhores autarcas, se é que as têm de facto. Coitado do cidadão, abandonado à sua sorte. Pobre cadela, que não entende o que se passa à sua volta.
Outro caso a pedir solução urgente é a conclusão do arranjo do Largo do Pelourinho, assunto a que O TEMPLÁRIO dedica toda a página 14, com declarações de comerciantes e moradores a queixarem-se dos buracos e da poeira. A autarquia, entretanto, continua a fazer orelhas moucas, preferindo preocupar-se com outras obras mais sumptuosas e sumarentas, ou com as onerosas iluminações de Natal e Ano Novo. Ia a escever Bom, mas não sei se será... Se calhar não.
CIDADE DE TOMAR desenvolve o drama de uma família da Serra, que viu morrer uma mãe de 38 anos perante os seus filhos, por falta de adequada e atempada assistência. Telefonaram sucessivamente para o 112, sem resultado, acabando por contactar os bombeiros de Tomar, que chegaram logo a seguir, mas entretanto já tinha decorrido uma hora e era demasiado tarde. Ainda foi tentada a reanimação, sem resultado. Mais uma consequência da excessiva burocracia portuguesa, que tudo pretende regulamentar. Deve-se contactar sempre o 112. Mesmo que os bombeiros locais fiquem muito mais perto da ocorrência. Não temos realmente sorte nenhuma.
Outro infeliz exemplo de pouca sorte, também relatado por CIDADE DE TOMAR, é o da falta de água. Ao mesmo tempo que a autarquia atribui lautos subsídios e adjudica obras de milhões, uma das condutas adutoras da Mendacha nunca levou água para os Casais ou para Alviobeira. Incapacidade de quem? Dos SMAS? Da Águas do Centro? De ambos? Pouco importa, desde que resolvam rapidamente o problema. Oxalá! Exclamam os moradores sedentos.
6 comentários:
"Neste caso, pode bem tratar-se de vandalismo como forma de protesto, por terem criado falsas expectativas a um ou outro grupo social."
Claro, agora os ciganos partem e vandalizam porque se sentem excluídos. Não entendo como é que alguém pode considerar isso normal.
COM O PNR, OS VÂNDALOS ESTAVAM TODOS NO MESMO SÍTIO...
Por Thomar, Por PORTUGAL, PNR sempre presente !
A água vai aumentar em Tomar.
O pão já aumentou ontem em Tomar.
Dizem que o pão só aumentará para a semana, mas em Tomar houve antecipação.
As bolas de pão em Tomar já custavam 24 cêntimos, mais cinco cêntimos que junto a Lisboa (19 cêntimos), e agora ?
A água em Tomar já custa uma fortuna,e falta muito. Com o número de piscinas em construção no concelho ainda faltará mais.
Grande qualidade de vida.
É bom que comerciantes e moradores da área do Largo do Pelourinho tenham em conta a "deferência" com que os autarcas os têm obsequiado, e demonstrem isso quando começarem os cortejos de vaidades no âmbito da Festa dos Tabuleiros de 2011.
Os autarcas a quem devem ser pedidas responsabilidades têm nome, que é de todos conhecido.
Outros há que, por mais de uma vez, fizeram propostas para que a Câmara actuasse e resolvesse o problema.
Também têm nome e são conhecidos, mas como não pertencem à maioria que des-governa Tomar então nem sequer deles se fala!!!!!!!
E depois ainda há quem diga que não há oposição, que esta nada faz, que não tem programa, nem sabem o que se deve fazer.
Enfim ... uns comem os figos aos outros rebenta-lhes a boca.
E viva a rebalbaria laranja/rosa de Tomar!
Vivó!
e se a estalagem do vale manso vale 1 milhao, pronta a funcionar e equipada, qunto vale o convento santa iria, pronto a demolir?,
Os responsáveis pela miséria do Largo do Pelourinho têm um nome: Paiva e PSD, que têm aquilo transformado em estaleiro de obras há quase dez anos. Os responsáveis actuais têm um nome: Corvelo e Carrao, que nada fazem. Os outros, independentes e rosas pouco mais podem fazer do que têm feito: denunciar a situação.
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