quarta-feira, 16 de março de 2011

MAIS UMA MACHADADA NO CONCELHO

Segundo noticia o Correio da Manhã de hoje, que cita declarações da ministra da educação, até ao fim do corrente ano vão ser encerradas definitivamente mais 400 escolas do 1º ciclo do ensino básico em todo o país, sobretudo na Região Norte, com 118 escolas a encerrar, e no Alentejo, com 87. Na Região de Lisboa e Vale do Tejo, que engloba Tomar, estão previstos 69 encerramentos. Destes, 7 vão ocorrer no concelho de Tomar. Deixarão assim de funcionar as escolas de Fetal de Cima (Além da Ribeira), Serra de Cima (Sabacheira), Olalhas, Charneca da Peralva (Paialvo), Roda Grande (Asseiceira), Santa Cita (Asseiceira) e Paialvo.
Continuamos assim a afundar-nos, lenta mas seguramente. Caso não tenhamos coragem para remendar atempadamente o barco tomarense, o naufrágio irremediável já não está muito longe. Mais um esforço senhores autarcas!

10 comentários:

Anónimo disse...

Depois virão as populações exigir da CMTomar a manutenção dessas escolas abertas para meia dúzia de crianças, com encargos brutais para o já muito endividado orçamento camarário... e virá a oposição colar-se aos protestos populares afirmando que se não fosse a má gestão do Paiva e as suas megalomanias com laivos colonialistas a situação financeira da autarquia era estável e poderia ajudar as pessoas... e virá o PSD de Tomar (com ou sem o Miguel Relvas na fotografia) dizer que a culpa disso é de Sócrates e do governo PS que está contra as populações rurais e que só há crise porque os malandros dos Xuxas deram cabo do país... e virão os bloquistas do costume dizer que a culpa deste estado de coisas é dos bancários do BPN que em vez de abrirem falência andam a trocar os Mercedes classe E e os BMW série 5...
e eu só penso:
- MERDA, estou farto disto. Tirem-me deste filme de série C.

O Lacrau do nabão

Silva do Coroto do Alto dos Moinhos disse...

E vai tudo para a nova ESCOLA - JAIME LOPES GRAÇA O AUTARCA PRESUNTEIRO QUE GRAÇAS A ELE ( PORESIDENTE DA cÂMARA DIXIt CONEGUI ESTA ESCOLA PARA A SUA TERRA E PAGA PELO GOVERNO ps

vIA O JAIME

JAIME À CÂMARA JÁ

e mais... não convidou o patrão que pagou a escola para a cerimónia

Houve porco no espeto e muito tintol


estavam lá os lambuças todaos que ladram ladaram nas assembleias mana nada fazem. Eu bem os via. Parecia que não comiam há dias ae batiam com as mãos nas costas do jaime e davam-lhe os parabéns

Chama-se a itso HIPOCRISIA

ANTÓNIO FREITAS disse...

IN LUSA


Ano judicial:

"Corrupção alastrou a todos os níveis do aparelho de Estado" - bastonário dos advogados



Lisboa, 16 mar (Lusa) - O bastonário da Ordem dos Advogados (OA) afirmou hoje que "não é só na justiça que as coisas vão mal", observando que "ao longo dos anos a corrupção alastrou a todos os níveis do aparelho de Estado".

Falando na abertura do ano judicial, António Marinho Pinto frisou que "pessoas houve que acumularam fortunas gigantescas no exercício exclusivo das mais altas funções públicas, durante anos" e que "bancos foram saqueados em milhares de milhões de euros e os principais beneficiários continuam impunes".

No discurso, o bastonário criticou o atraso no pagamento por parte do Estado aos advogados oficiosos, a crescente privatização da Justiça (desjudicialização) e acusou o Estado de estar mais preocupado em "pacificar os tribunais e os magistrados" do que com a "administração da Justiça e pacificação social", em detrimento das pessoas e das empresas.

Neste último capítulo, Marinho Pinto insurgiu-se por em Portugal se deixar "aos juízes a escolha sobre se querem ou não decidir este ou aquele processo", acrescentando que "a força normativa da lei foi substituída pela vontade dos juízes".

"Que respeito se pode ter pelas magistraturas e pela justiça em geral quando há magistrados que desafiam, impunemente, a autoridade do próprio presidente do Supremo Tribunal" contida em decisões por ele proferidas, questionou.

Embora sem se referir concretamente ao juiz do Tribunal Central de Instrução Criminal, que teve, entre outros processos, o caso Face Oculta, o bastonário questiona o que se pode pensar de um juiz que "afirma à comunicação social que foi alvo de escutas telefónicas ilegais no âmbito das suas funções sem que nada aconteça".

Marinho Pinto defendeu que o juiz só deve falar publicamente através das suas sentenças, criticando "a onda de vedetismo que assola a magistratura judicial", com sucessivas intervenções em debates públicos.

A atual crise "financeira e moral" foi também escalpelizada pelo bastonário que acusou o Estado de "asfixiar o povo com impostos", parte dos quais para pagar "os défices de empresas cujos gestores auferem principescas remunerações".

"O país e o povo empobrecem, enquanto outros enriquecem escandalosamente", enfatizou.

Segundo Marinho Pinto, as "elites portuguesas falharam" e "conduziram o país à beira do caos económico e financeiro", notando que "mais de metade do IRS é para pagar os juros das dívidas do Estado".

Admitindo não ser católico, nem religioso, o bastonário terminou a sua intervenção com um elogio à ação humanitária de centenas de milhares de católicos anónimos que ajudam os seus semelhantes "a suportar as agruras da miséria que se tem abatido sobre um número crescente de portugueses".

Anónimo disse...

As crianças merecem ser educadas em instalações adequadas e em condições. Com turmas de ano único e não em salas com varias classes, com biblioteca, refeitório e salas TIC.

A escola de aldeia antiga, já não serve o interesse das nossas crianças.

Acho é errado fecharem escolas antes de estarem construídos novos Centros Escolares.

Carla disse...

muito enganado está o Senhor, as crianças merecem ser educadas na sua terra em têm a companhia dos seus avós que os vão buscar e levar à escola, em que tenham espaço para brincar, em que conheçam os seus amigos e não terem de sair de suas casas ás 8 da manhã num autocarro que não é sequer próprio para o transporte de crianças e serem enfiados em escolas lotadas e cheias de alunos.
Quanto às TIC estamos a falar de crianças que têm muito tempo pela vida a fora. O que estamos a fazer às nossa crianças não está certo, assim se perdem as raizes com as suas aldeias.

Anónimo disse...

Vinde a mim as criancinhas, dizia Jesus Cristo

Orgulhosamente sós, dizia Salazar

Crianças em escolas isoladas e sem condições, só para servir o interesse dos professores?
Deus, Pátria e Família. Amen!

Cantoneiro da Borda da Estrada disse...

PARA CARLA,

O seu ponto de vista esquece uma realidade que, seguramente, é do seu conhecimento:

Todos os estudos recentes conhecidos apontam para que em 2050 mais de 70% da população mundial viva nas cidades (grandes, médias, mais pequenas).

Fácil é de deduzir que os estados concentrem (com esta tendência que me parece imparável) a maior parte dos recursos nos grandes centros urbanos e cidades interiores. A concentração dos alunos em grandes estabelecimentos escolares, dotados dos mais modernos meios de ensino, são uma medida aceitável, não só por esta razão, mas também por necessidade de adaptação dos alunos a este, que nem sequer é novo, meio societário. As crianças levantarem-se às 08H00 da manhã, desde que tenham transporte assegurado, é um luxo, acrescido do facto de terem uma refeiçãozinha boa ao almoço. É uma excelente ambientação à vida que os espera no futuro,para além da qualidade de ensino que lhes podem assegurar.

Tirei a quarta classe andando a pé ida/volta Marianaia/Carvalhos de Figueiredo, levando na sacola uma sandes de marmelada, atum ou ovo frito e não me esperava nenhum copo de leite se lá chegasse com fome. Hoje, em casos destes, há uma alternativa em muitas escolas.

Ora eu não quero, a Carla também não, esta experiência de muitos da minha geração.

Perder as raízes das aldeias?! Perder contactos com os amigos?! Não sei se viveu já numa aldeia. Nós hoje vivemos em qualquer local de Portugal, da Europa e do mundo. Amigos encontramos em toda a parte onde estivermos.

E os avós das crianças morrem "cedo"... e a vida pura e dura está logo ali à esquina da rua de uma cidade de Portugal, França, Suiça, EUA, Canadá, África do Sul, Brasil, R.U., Alemanha, etc..

Anónimo disse...

O encerramento destas escolas não é assunto novo. Andou-se a protelar e a aguentar o mais possível. Já estava previsto na carta Educativa. Paialvo, por exemplo, tem cerca de meia dúzia de alunos, e a culpa muitas vezes é dos pais que em vez de terem os filhos nas escolas da sua área de residência, preferem trazê-los para a cidade. Há casos análogos na Pedreira e na Póvoa.

Paulo Pedro do PSD disse...

cUSTA MAIS NO FUTURO O TRANSPORTE QUE O ORDENADO DO POBRE PROFESSOR QUE VÁ LÁ 15 ALUNOS COMO LIMITE E A ESCOLA NÃO FECHAVA

ISTO SÃO IDEIAS DE MALUCOS QUE NOS GOVERNAM

VÁ AGORA A SEGUIR ACABEM JÁ COM METADE DOS CONCELHOS E FREGUESIS QUE A CONCENTRAÇÃO É QUE ESTÁ A DAR

Carla disse...

Para esclarecimento de quem fala sem sabero que diz, Paialvo tem neste momento 15 alunos na Escola EB1 e não meia duzia como é referido.
Não sou docente e nem defendo os interesses dos professores, que acho que têm direito a trabalhar, não posso é concordar que encerrem escolas e que "enfiem" os nosso filhos em turmas lotadas onde do ponto de vista humano e padagógico não me parece correcto.
Tanto quanto sei o encerramento de uma escola só pode acontecer se os alunos forem transferidos para uma escola que tenha melhores condições para os receber, o que no caso do encerramento de Paialvo não me parece que isso corresponda à verdade.
Para informação do Senhor "Cantoneiro ....." eu estudei numa escola com 4 classes numa aldeia e quando fui para o secundário em Tomar todos os dias, verão ou inverno, fazia o caminho a pé entre a aldeia onde vivia e o apeadeiro do carrascal que são cerca de 3 Kms para cada lado e entre a estação da CP de Tomar e a escola Jacome Ratton.
Não desejo isso para os meus filhos mas, não foi por isso que eu não tive sucesso escolar, pelo contrário.