sexta-feira, 18 de março de 2011

A IGNORÂNCIA INDÍGENA

Esta manhã procurei esclarecer as mini-Cassandras que gostam de zurzir neste blogue, difundindo  falsidades e preconceitos. Muitos integram o tal grupo local das pretensas "boas famílias". Aqueles que ainda vivem algures na primeira metade do século passado. Quando o povoléu ainda vergava a cerviz aos "senhores". Ainda não intuiram, porque as respectivas massas cinzentas não dão para tanto, que agora vivem numa sociedade de iguais perante a lei, todos diferentes entre si. Ainda não compreenderam que doravante se fala e escreve de igual para igual, sem ofender, mas igualmente sem subserviência. Frontalmente, sem linguagem perifrástica em nome das boas maneiras, sempre que seja caso disso. Dado que o mais longe que já viajaram foi até Faro no Verão, ou até Badajoz em Espanha, está fora da sua área de conhecimento que quem estudou fora do país adquiriu outras maneiras de ser e de estar. Outros modos de encarar o mundo e as gentes que o povoam.
Imbuídos daquilo que julgam ser a sua grande ascendência social, resolvem apodar outros de malcriados, mal educados, inconvenientes, labregos e por aí fora. Nem sequer se dão conta do papel ridículo que desempenham.
Sobretudo para todos esses,  aqui fica a crónica de Vasco Pulido Valente -um puro produto da Universidade de Oxford, onde se doutorou graças a uma bolsa da Gulbenkian-publicada no PÚBLICO de hoje. Farão o favor de reparar que, apesar de se dirigir ao país inteiro e em primeiro lugar aos lisboetas, a nata intelectual deste canteiro à beira mal plantado, não hesitou em usar a frase "Convém explicar porquê à ignorância indígena." Será que, apesar da sua vivência britânica, VPV também integra a tal pandilha dos malcriados sem maneiras? Ou será o bestunto dos cromagnons nabantinus que já não dá para mais, carecendo por isso de urgente revisão completa?











9 comentários:

Anónimo disse...

Sócrates não é beirão. Nasceu no concelho de Alijó, na margem norte do rio Douro. Santa Lopes já foi presidente da câmara da Figueira da Foz mas isso não faz dele figueirense.

Anónimo disse...

Caro Professor
Com licença de V. Excelência:
1 - O senhor foi muito breve na revista de Imprensa desta semana. Percebe-se porquê. Os assuntos tratados são cada vez de menor interesse, tornando-se, até, repetitivos. Salvo raras excepções, estamos perante uma Imprensa regional, mais a local, sem opinião. A propósito do aniversário do Cidade de Tomar, que chegou a ser ‘instituição’ tomarense, pela força do seu poder crítico e de defesa da terra tomarense, leva-nos a recuar no tempo para recordar nomes como os dos Doutores Fernando Ferreira (Nini) e Gonçalo Macedo, ou de Romualdo Mela e Zé da Vassoura, entre outros igualmente notáveis. Que saudades!
2 - Permita, Professor, que acrescente à sua revista de Imprensa, como achega para compreendermos melhor o estado a que chegou o País, este trecho do comentário de JAE no Mirante desta semana: “Conheço dezenas de empresas que precisam de trabalhadores e no entanto o país é notícia porque o desemprego já passou os onze por cento da população activa. Alguém percebe este circo? Quem é que não sabe que a grande maioria dos licenciados que aguardam uma oportunidade no mundo do trabalho não sabe escrever uma carta de apresentação
Para enviarem juntamente com um curriculum vitae para se candidatarem a um emprego?” Mais uma razão, talvez, para que se limite o ensino superior a quatro ou cinco grandes centros universitários no País com qualidade, como admite o Senhor Professor Rebelo.
3 - De Vítor Serpa, na edição do diário desportivo A Bola, quinta-feira, dia 17 de Março: “Salvo melhor opinião, não me parece que os estrangeiros que escolhem o Algarve para jogar – e serão muitos – só venham para Portugal se o IVA baixar (…) Não se percebe a discriminação positiva, num país com tantos buracos orçamentais, quantos buracos na coerência política”.
4 – A propósito da apresentação em Bruxelas do novo PEC, o Senhor Primeiro-Ministro não se cansou de falar nas televisões e na Assembleia da República, tentando aliviar a carga das críticas que lhe foram dirigidas de todos os lados, incluindo dentro do próprio Partido. E o que disse? Repetiu dezenas e dezenas de vezes a mesma coisa, as mesmas banalidades a que nos acostumou. Disse nada.
5 – O País vive, realmente, numa trapalhada completa. Então, não é que de repente o nosso Primeiro-Ministro descobriu um equívoco no anúncio sobre o congelamento das pequenas pensões? Flagelado hoje na Assembleia da República, disse ante o ar patético da bancada do próprio Partido que não é verdade. Afinal, tratou-se de um lapso, devido aos muitos assuntos que o Governo tem em mãos. Os pobres pensionistas que não ‘ganham’ sequer para os remédios, vão ter um aumento – pouco significativa, mas um aumento, senhores!
6 – Sobre o FMI. Porquê tanto medo? Pedir dinheiro emprestado ao Fundo Monetário Internacional ou a outro organismo estrangeiro não será a mesma coisa? Para quem está disposto a pagar juros tão altos, se calhar tanto faz!
6 – Também li o artigo de Pulido Valente no Público. Lendo gente culta, ajuda a melhorar a nossa própria cultura, porque nem todos podem passar pela Sorbonne, Oxford ou Harvard. A expressão ‘tiranete da Beira’ é talvez um pouco dura...
Cordialmente,
Visconde da Aldeia

Anónimo disse...

Lindo e sintomático este vómito de VPV.

Há sempre por aí umas elitezecas vaidosas que acham acima dos outros mortais.

Por isso é que o País está como está.

Zé vermelho

Anónimo disse...

7 POST'S NA 1ª PÁGINA.

4 DELES SEM QUALQUER COMENTÁRIO.

1 COM 1 COMENTÁRIO.

1 COM 3 COMENTÁRIOS.

1 COM 10 COMENTÁRIOS

Olha se não fosse de vento em popa !!???...

Anónimo disse...

Só há comentários em catadupa, quando os post's fazem referencia aos dirigentes socialistas do burgo ou quando o vereador Ferreira se incomoda em dar a sua opinião.

Tirando isso o blogue está como o Concelho: adiado!

Anónimo disse...

Democracia em Portugal ? Só para rir.
Pergunta VPV se a "democracia" aguentará um tiranete da Beira. Aguenta isso e muito mais, basta relembrar a recente moção de censura na Câmara de Tomar. Não deu em nada, mas foi apresentada num dos templos da "democracia", a Assembleia dos representantes do Município, que não representam ninguém, nem a eles próprios.

Anónimo disse...

A propósito de súcialistas,o tal Ferreira ficou calado sobre o seu "ingresso" na função pública em 1986.

Foge do caso como o diabo da cruz...

Só que o "KGB" está no terreno e o boy vai ver a vidinha a andar para trás...

Dizem os invejosos sociais...

Anónimo disse...

O KGB já é uma anedota, tal como a dita investigação sobre a entrada de Luis Ferreira na Função Pública. Chama-se a isso dor-de-...
A.A.

Anónimo disse...

Vai lá...vai.
O "CAGANÇAS" vai ver com quantos paus de faz uma canoa.
Está muito próximo o dia em que se vai saber tudo sobre a ilegalidade da "entrada" na IGAP em 1986 e a "tranferência" para a CM de Alpiarça no tempo do Rosa do Céu.

Olarilas!
Podes crer!...