quinta-feira, 3 de março de 2011

QUEM PASSA POR ALCOBAÇA...

Quem passa por Alcobaça, vindo de Leiria pela A 8, não pode deixar de ficar convencido de que somos um país rico. Auto-estrada com três faixas em cada sentido, 2 euros por 30 quilómetros, só nos cruzámos com dois carros.
Agradável surpresa: o já antigo parque de campismo continua no centro da urbe, onde sempre esteve. Os autarcas ainda não pensaram ser fundamental correr com os caracóis e outro pessoal com a casa às costas para quanto mais longe melhor. Deve ser porque nunca estiveram na África do Sul. Felizmente. Para os campistas e para os comerciantes alcobacenses.
Mais abaixo, o parque de estacionamento para autocarros e automóveis. Fica a cerca de 500 metros do mosteiro, em terreno plano. Para chegar ao monumento e dele regressar é forçoso atravessar várias ruas pedonais e comerciais da cidade antiga. Quem sabe, sabe!
Só não se percebe a evolução tomarense. Se os comerciantes se queixam de que os turistas visitam o convento e não vêm cá abaixo, assim à primeira vista, a melhor solução não seria acabar com o estacionamento de veículos lá em cima? Então para que é que vão melhorar o estacionamento da Cerrada dos Cães, fazer outro para 9 autocarros, encostado à fachada norte do monumento, e ainda outro para 29 ligeiros, do lado esquerdo de quem sobe, imediatamente antes do desvio para a Senhora da Conceição? Os quase três milhões de euros de empreitada, fazem comichão aos senhores autarcas que temos?
O antigo trajecto da estrada nacional 8, encostado a uma das fachadas do mosteiro, foi transformado num amplo terreiro,  sobre-elevado para evitar tentações de estacionamento e conservaram-se os velhos plátanos. No ângulo superior direito da foto, a indicaçãode trânsito autorizado só aos moradores e estacionamento unicamente para cargas e descargas
Eis a primeira vista geral da fachada do mosteiro. Desapareceu o jardim e o parque de estacionamento. Foram plantadas árvores. No primeiro plano a antiga nacional 8, agora pavimentada com fragmentos de calcáreo ocre, a pedra da região, em vez do tradicional asfalto ou dos paralelepípedos de granito cinzento escuro, como pelas bandas nabantinas.
Outro aspecto do percurso da ex-nacional 8, no sentido Alcobaça/Leiria
O mosteiro visto de frente, agora com o aspecto geral quase idêntico ao que sempre teve, pelo menos a partir do século XVII, quando a fachada gótica foi alterada, tendo sobrevivido apenas o portal. No primeiro plano, o percurso da ex-nacional 8.
Do lado esquerdo da antiga estrada nacional, no sentido Alcobaça/Leiria, uma série de estabelecimentos comerciais e de esplanadas, com espaço para a normal circulação de peões.

Conclusão: Quem passa por Alcobaça, conclui que em Tomar é uma desgraça! Até o Intermarché é "super" (clique sobre a foto, para ampliar e ler), tal como em Abrantes, Leiria ou Torres Novas. Com Bricomarché e Automarché ao lado. Só aqui na terra gualdina é que em vez de sairmos da cepa torta, cada vez nos enterram mais. Que mal teremos nós feito?
(Já sei! Já sei! Como de costume, vou ter direito a uns comentários rancorosos, acusando-me de estar sempre a dizer o mesmo. É verdade. Concordo. Mas se a nossa triste situação também é sempre a mesma, que querem que eu faça? Que garanta estar a fazer sol, quando todos vêem que chove a cântaros? Milagres era em Fátima, noutros tempos...)

11 comentários:

Anónimo disse...

DIA 2 DE MARÇO DE 2011 A CIDADE ESTAVA VAZIA... ALIÁS CADA VEZ MAIS OS INDIVÍDUOS EMIGRAM DE TOMAR. PARABÉNS RELVA/PAIVA: TOMAR O ASILO DE REFORMADOS, PENSIONISTAS E INVÁLIDOS.
ALCOBAÇA, TORRES NOVAS, ABRANTES, OURÉM, ENTRONCAMENTO ESTÃO MUITO AVANÇADOS EM RELAÇÃO À TRISTEZA DE TOMAR.

MEGA MASSA PRO!

Anónimo disse...

Portugal é um país rico. E Tomar exemplo disso.
Duas mulheres, desempregadas, que estão a fazer Tabuleiros para a Grande Festa.
Uma anda em carro de alta gama.
Á outra, mãe solteira de diversos pais (o que dá mais abonos e comparticipações), que leva vida em solários, marisqueiras, etc., e só trabalha de três em três anos, para a Festa, perguntaram há dias porque não se casava. Resposta dela: "Para perder o subsídio?!"
Perguntaram a esta última quanto levava por fazer um Tabuleiro para o desfile dos miúdos. Resposta: "Cento e vinte euros (mais de vinte e quatro contos)", e recomendou que a pessoa se despachasse a decidir se queria o Tabuleiro, porque ela tem os tempos livres até à Festa, noites e fins-de-semana, já todos ocupados com encomendas.
Se fizer dez tabuleiros são mil e duzentos euros; cem serão doze mil euros; duzent, trezentos... é só fazer contas.
Quem recebe subsídios sociais pode ter destes pescatos ?
As duas vão às associações de caridade buscar roupa e comida.
Como disse o presidente da Caritas de Tomar, há quem só queira roupa de marca...
O povo paga.

Funiculin disse...

Para que serviu a Moção de Censura aprovada na última Assembleia Municipal?
Segundo a Constituição da República Portuguesa a não aprovação de uma Moção de Confiança, o mesmo que Moção de Censura, implica a demissão do Governo. E a Constituição ainda diz mais: A aprovação de uma Moção de Censura por maioria absoluta dos Deputados em efectividade de funções implica também a demissão do Governo.
Então, se em Tomar nas Sessões Ordinárias das Assembleias Municipais se tratam por senhores deputados (com letra minúscula que mais não merecem) é caso para perguntar: para que servem o ditos “papagaios” que se auto-apelidam de Deputados Municipais, quando não passam de simples Membros?
Alguns até são advogados e pelos vistos desconhecem a Lei da respectiva convocatória, para as Sessões porque senão nunca deixavam que utilizasse a palavra “deputados”.
Tenham vergonha na terminologia utilizada e não se chamem nomes uns aos outros, porque sempre ouvi dizer que no Ribatejo se chamam pelos nomes e chamar “deputados” a Membros é de facto tónica da mais uma “peixarada” que já é comum nas Assembleias Municipais.

Anónimo disse...

Prezado e Senhor Professor António Rebelo:
Se passar na A13, entre Almeirim e a ligação com a A2 (cerca de 85 kms), verifica o mesmo quanto ao movimento. Pode até dar-se o caso, não raro, de não se cruzar com alguém. E tem duas áreas de serviço quase sempre vazias. Ora, com o dinheiro gasto naquela obra, ter-se-ia, se calhar, construido uma via rápida, tipo itinerário complementar, até Tomar ou mais a norte! Outro investimento que parece ter sido despropositado (nalgumas coisas nós temos a mania de ser os 'maiores' da Europa...)é a A10, também chamada Auto Estrada da Lezíria, assente em pilares e de movimento quase nulo. Quanto Custou? No entanto, para irmos de Tomar a Leiria ou Coimbra, temos que circular por estradas que são dos tempos dos carros puxados por juntas de bois!
Cordialmente,
Visconde da Aldeia

Anónimo disse...

O País é pequeno e há politicos a mais.Da junta de Freguesia até à Assembleia da República, o sistema democrático está cheio até ao tutano de gente a "mandar bocas",Se acrescentarmos a isso que a administração pública Portuguesa,HOJE,pouco difere daquela do ANTES DO 25 de Abril, concluiremos que não há saída.
Então como fazer?
«É começar por "uma ponta".
Só que o novêlo está tão enriçado que vai durar anos e anos.
E vai durar anos porque a classe politica já ganha bem e tem as suas mordomias e o Povo trabalhador está submisso ao salário mínimo de miséria,com os sindicalistas da Inter e UGT,transformados em conferencistas.»

É MESMO ASSIM QUE SOMOS EM TOMAR E UM POUCO POR TODO O PAÍS. MAIS EM TOMAR PORQUE O MAIS IMPORTANTE É O PARECER A SER. PRESIDENTE DA CÂMARA ARMADO EM FINÓRIO, ENGRAVATADO, VAIDOSO, ELITISTA. ADVOGADOS COM BONS CARROS, BONS TELEMÓVEIS E BONS FATOS. PROFESSORES SEM QUALQUER NÍVEL OU SAPIÊNCIA. CORRUPTOS E CORRUPTORES A DAREM COM PAU. AUTÊNTICAS OLIGARQUIAS NABANTINAS COM FILHOS A SUCEDEREM AOS PAIS NOS CORREDORES DO PODER. TUDO UM NOJO.

MEGA MASSA PRO!

Cantoneiro da Borda da Estrada disse...

Pedindo desculpa,

Comentário com intuitos publicitários para abrir a pestana a algum autarca mais ousado e que queira aflorar esta possibilidade no concelho, terra de tradições na produção de produtos hortículas. Consultar o site PROVE-pROMOVER E VENDER.

Lisboa, 03 mar (Lusa) - "Uma iniciativa portuguesa que ajuda a promover o comércio de fruta e legumes frescos de origem local junto dos consumidores foi destacada como "projeto do mês" pela Rede Europeia de Desenvolvimento Rural.

O projeto PROVE (Promover e Vender) teve início em janeiro de 2010 e envolve pequenos produtores do Algarve, Península de Setúbal, Minho, Vale do Sousa, Alentejo Central, Mafra e Porto que disponibilizam os seus produtos através de uma página na Internet onde é possível fazer encomendas.

Segundo um comunicado do Ministério da Agricultura, são vendidas através do PROVE 6,5 toneladas de produtos hortícolas por semana, no valor de 8 mil e 200 euros, proporcionando um rendimento médio mensal de 560 euros a cada agricultor."

Uma tentativa de ajudar....

Anónimo disse...

Pois é... mas a verdade é que:
1º O parque de campismo de Alcobaça, segundo está previsto, também vai sair ali do centro.
2º Os comerciantes de Alcobaça estão muito descontentes com o facto de se ter acabado (ou quase) com o estacionamento no largo do mosteiro.
3º Quem conhece Alcobaça, verifica facilmente que não existe comércio. Simplesmente não existe. Segundo dizem, este facto deriva em muito de terem acabado com o estacionamento no largo do mosteiro.
4º Parece-me que não terá visto, mas o estacionamento que referiu é utilizado principalmente pelos habitantes locais.
5º Mais utilizado pelos visitantes, existe outro nas traseiras do mosteiro, e no acesso a este, os visitantes nem passam junto a espaços comercias.
Mas ok, enfim... a galinha da vizinha é sempre melhor que a minha...

100 % Tomarense

CARLOS SILVA FELIX disse...

O Luis Ferreira tem razão.

As comemorações do Dia da Cidade em tomar estão feridas de ilegalidae com os borjeços das Juntas de Freguesia a andarem com bandeiras do divino.

IN SITE DA HERTZ

TOMAR – Luís Ferreira diz que as comemorações do Dia da Cidade não tiveram respeito por todas as religiões


A inclusão de uma missa de acção de graças e a utilização de pendões do Espírito Santo no programa comemorativo do Dia de Tomar, assinalado esta terça-feira, foi motivo de críticas de Luís Ferreira. No «Destaques do concelho», da Hertz, o vereador socialista afirmou que a Câmara Municipal não respeitou a Lei, ou seja, «o Estado é laico e assim se deve comportar»:


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«Houve um erro crasso. No ano passado, corrigi esta situação, mas agora voltámos ao mesmo. A Festa dos Tabuleiros é a Festa dos Tabuleiros, tem um enquadramento religioso com a evocação do Espírito Santo, mas o mesmo não acontece com o Dia da Cidade. Aquilo que simboliza as freguesias do concelho é o respectivo brasão e não o pendão do Espírito Santo. A César o que é de César, a Deus o que é de Deus. Em Tomar há a tendência a confundir tudo e, assim, cria-se uma salganhada de conceitos. Por isso, não há o respeito devido pelo princípio da separação de poderes e pelo princípio de que o Estado é laico e assim se deve comportar. Estas cerimónias não respeitaram a própria Lei da República no sentido da separação entre a Igreja e o Estado. Restringir, no dia do município, à evocação da cerimónia de apenas uma das confissões religiosas, honestamente, para mim, está errado. É óbvio que está errada a inclusão da realização de uma Missa no programa comemorativo. Deve haver respeito por todas as religiões».

DIGAM OQUE DISSERM DE PROTOCOLOS PERCEBE O FEREIRA E ISTO EM TOMAR E UMA VERGONHA. JÁ NA FESTA DS TABULEIROS IDEM..
HÁ QUE ACABAR COM ESTA BAGUNÇA E ILEGALIDADE. O ESTADO É LAICO... ESTÁ NA CONSTITUIÇÃOE ASSEMBLEIA DA REPUBLICA APROVOUA SEPARAÇÃO DE PODERES. VEJAM OS CRIXIFICOS NAS IGREJAS


ESSE PADRE MÁRIO DEVIA TER VERGONHA. O QUE SE PASSOU EM TORRES NOVAS E A FOTO PUBLICADA NO MIRANTE DEVIA DAR PARA O BISPO FAZER-LHE O MESMO QUE AO BORGA. ESTÁ-SE A ESTICAR DEMAIS E CHEIRA DEMAIS A PSD... PSD

Anónimo disse...

Ultima hora:
Luis Ferreira está conta a Festa dos Tabuleiros, porque a mesma não tem respeito por todas as religiões. Aliás a Câmara Municipal de Tomar ao apoiar - financeiramente - esta "Festa" não está a respeitar a Lei portuguesa, a que diz que «o Estado é laico e assim se deve comportar».

O lacrau do Nabão

A inclusão de uma missa de acção de graças e a utilização de pendões do Espírito Santo no programa comemorativo do Dia de Tomar, assinalado esta terça-feira, foi motivo de críticas de Luís Ferreira. No «Destaques do concelho», da Hertz, o vereador socialista afirmou que a Câmara Municipal não respeitou a Lei, ou seja, «o Estado é laico e assim se deve comportar»:

Anónimo disse...

Boa tarde. Estava a ver as fotos e o texto sobre Alcobaça.
É verdade que os autocarros estacionam a 500 metros do mosteiro de Alcobaça mas não devemos esquecer que o mosteiro fica dentro da urbe.
É verdade que o comércio, mesmo em Alcobaça está uma desgraça e o sistema implantado não está a colher os resultados desejados.
É verdade que o arranjo urbanístico foi feito para potenciar o mosteiro

Anónimo disse...

Mais uma vez estão a descambar.
Tradição é tradição e a esmagadora maioria até é católica, isso não é problema e não tem importância.
Mais grave é esse socialista de meia tigela que está a tempo inteiro num pelouro que o não justifica a lixar Tomar e ao seu próprio PS.
Isso sim é grave, lesa o concelho, os políticos e um partido, que pela sua importância deveriam ter e merecer respeito, mas como quem manda são agora as tais lojas de interesses, sobre a capa e avental, estamos assim como estamos a nível nacional e local.
Esta câmara nada faz de bom e os socialistas dão-lhe apoio a troco de uma migas, tenham vergonha e não culpem Padres nem sacristã os, não arranjem discussões inúteis com a Religião, sendo só ateus, quando os que professam Religiões diferentes, não dão a isso importância.
Grande falta de qualidade e de civismo é o que é, desta gente que vive da política.