domingo, 16 de outubro de 2011

Envolvente ao Convento de Cristo: Mais um mono?

Avenida Dr. Vieira Guimarães, vulgo Estrada do Convento, esta tarde.

Calçada de S. Tiago, acesso pedonal,  no cruzamento com a estrada do Convento

Um dos vários taludes cortados mas inexplicavelmente sem muro de sustentação. Se calhar porque não há ali nenhum alambor templário do século XII...

Por falar em alambor, eis o aspecto actual do dito cujo, que segundo o nosso alcaide só perdeu meia dúzia de pedras... Nota-se logo!

A futura cafetaria com instalações sanitárias, na Cerrada dos Cães

O já conhecido "Muro da vergonha" e o seu irmão mais pequeno, ambos destinados ao camartelo, mais tarde ou mais cedo, em nome do bom-senso, do respeito pelo património e pela opinião dos cidadãos.

Uma perspectiva curiosa junto ao Convento de Cristo: à direita a futura cafetaria, à esquerda o torreão da Sala dos Cavaleiros, ao meio o maldito muro de betão.

Mais um mono para a colecção?

Já tínhamos o ex-Estádio, o ex-Convento de Santa Iria, o ex-Mercado Municipal, a ex-sede da PSP, a barraquinha do Mouchão, o Acampamento cigano e a cafetaria do ParqT. Tudo monos. Que ou não servem para nada como estão, ou prestam um mau serviço à população, como é o caso do ex-estádio, do acampamento cigano...ou da tenda-sauna, que agora faz de mercado. Será a Envolvente ao Convento o próximo mono?
Há um mês que as obras dos respectivos acessos não têm qualquer evolução. O subempreiteiro do muro da vergonha foi-se embora, o mesmo tendo acontecido com o da cafetaria, na quarta-feira passada. Noutra cidade, a autarquia já teria emitido um esclarecimento à população, e/ou a comunicação social já teria reclamado informação detalhada sobre o assunto. Estamos todavia em Tomar, curiosa terra cujos autarcas, apesar de eleitos, parecem considerar os seus eleitores umas criancinhas ainda sem idade para acederem a certos assuntos de maior responsabilidade. Como as obras pagas por todos nós, por exemplo. Quanto à comunicação social, cautelosa, continua a seguir o exemplo do Calado, que segundo consta, meteu-se no comboio, foi a Lisboa e veio, sem pagar bilhete. Ditosa terra que tais filhos tem! Esperem-lhe pela pancada!

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