Ao ler esta notícia do JN de hoje, página 22, fiquei seriamente preocupado. Os que seguem Tomar a dianteira recordarão certamente que já aqui se abordou este caso de Valongo, comparado com a situação tomarense. Pois agora o assunto parece ter-se complicado um pouco mais. Por um lado, o banco disponível para emprestar os 25 milhões de euros destinados a pagar dívidas de curto prazo, a 4,9%, deu o dito por não dito. Por outro lado, um vereador da oposição mostrou-se muito preocupado com os 172 telemóveis de serviço, distribuídos pela autarquia, ao mesmo tempo que foram equacionados cortes em vários serviços, perante um passivo de 69,5 milhões de euros.
Então e em Tomar? Com um passivo superior a 71 milhões de euros (incluindo a dívida à Bragaparques) e 123 telemóveis de serviço, não haverá necessidade de equacionar cortes em vários sectores? Ou tencionam resolver o problema com excursões/tintol, almoços, jantares, festas, colóquios, procissões e declarações para mobilar? É que Valongo tem 79 mil eleitores e Tomar apenas 38 mil. Menos de metade, portanto. Perante tais números, estarei a ver mal, ou temos no executivo tomarense uma oposição unicamente de faz de conta?
Qualquer que venha a ser a resposta, uma coisa é certa -Só podemos ir para o futuro, quer isso nos agrade ou não, pelo que mais tarde ou mais cedo terá de haver uma auditoria externa a toda a contabilidade dos últimos 5 anos, eventualmente seguida do que se vier a revelar adequado. Nessa altura, cada eleito e cada funcionário terão de justificar os seus actos, se tal for imperativo. Milagres era em Fátima. No século passado. E mesmo assim, que se saiba, nunca se registou um caso em que o dinheiro tivesse esticado.
Por conseguinte, candeia que vai à frente, alumia duas vezes...
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