Parabéns a quem inventou o slogan! Que se adapta perfeitamente ao executivo camarário que temos. Não sendo mas parecendo marqueses, também aviam bem os fregueses. Estamos todos bem aviados, lá isso estamos!
Coitados dos arbustos ornamentais da Corredoura, geralmente azevinhos comprados a preços dignos da Europa do norte. Quem por ali usa lava-tudo para limpar as lojas, depois despeja na base das plantas, julgando estar a fazer algo de útil. Dado que o lava-tudo tem uma percentagem de cloro, é como se estivessem a dar lixívia a uma pessoa e ela a bebesse...
Uma triste imagem tomarense. Em primeiro plano, a obra de alguma vândalo contestatário, com o álcool mal arrumado. Ao fundo, a máquina da Protecção Civil, estacionada em local reservado aos detentores do poder local. Um pouco acima, a galeria que deve ser das menos visitadas do país, mas custa bom dinheiro, designadamente as estadas, à custa dos contribuintes, no Hotel dos Templários, de José Augusto França, o doador da colecção de arte contemporânea, exposta ali junto ao Correio. Você já lá foi?
E aqui temos a máquina, devidamente identificada com o triângulo azul em fundo amarelo . Agora só falta saber para que serve, além das passeatas de ostentação do senhor adjunto, secretário, chefe de gabinete, ou lá o que é, do senhor vereador Luís Ferreira. Um lugar para apaniguados, remunerado entre 2 e 3 mil euros mensais. Brutos (os euros mensais, claro!). Nada de más interpretações.
Um aspecto muito acolhedor da Calçada de S. Tiago, principal via de acesso pedonal ao Convento, apesar de não estar sinalizada.
Agora que está esgotado o filão das rotundas, pavilhões, centros culturais, pontes, viadutos e outras obras espalhafatosas, começa-se finalmente a falar de recuperação dos centros urbanos. Tomar bem precisa, como mostra esta imagem, colhida na Rua do Pé da Costa de Cima. Aquela cujos moradores, coitados, quando precisam de ir até à porta de suas casas de ambulância ou de automóvel, por doença, ou para carregar e descarregar, são forçados a passar por dentro do ParqT, ou a descer a rua em sentido proibido. Deve ser caso único no país. Mas ninguém protesta, que os tomarenses são gente pacata. Por isso estamos como estamos.
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