segunda-feira, 14 de março de 2011

FINALMENTE ENCERRADO O "HOTEL URINOL"

Ao cabo de 53 meses e de inúmeros testemunhos de vergonha, de protesto e de indignação, da imprensa  local aos blogues e dos eleitos ao vigário da paróquia, quem manda nestas coisas lá se encheu de coragem e deu a ordem que se aguardava. O "Hotel urinol" foi despejado do seu agora único hóspede e respectivo recheio. Retomando velhos hábitos, Tomar a dianteira está agora em condições de vos proporcionar uma visita guiada ao local.
Aqui temos a dependência hoteleira do século XVI, geralmente conhecida por capela de S. Gregório mas que durante estes últimos 4 anos e picos serviu de cozinha, sala de jantar e sala de estar, com uma exposição artesanal permanente ocupando o portal do templo. Enquanto as floreiras serviam de pias de despejo dos dejectos.
Consumada a desocupação e a retirada do cipreste caído sobre a cobertura da capela, ficou este resto de "mobiliário" no local até agora usado como cozinha.
Esta dependência, antes um urinol municipal, passou a ser arrecadação, guarda-fatos e quarto de vestir.
Vista geral do quarto do hóspede, como se vê com casa de banho privativa, lamentavelmente sem autoclismo.
Do lado oposto, os antigos sanitários femininos, usados como quartos das visitas, cuja porta acaba de ser entaipada a tijolo.
Aspecto geral da fachada do hotel, uma vez desocupado e antes da limpeza final. À direita pode ler-se ainda um dos usuais protestos escritos do locatário: "europeu".
Terminou o drama? É possível. Em todo o caso, os autarcas responsáveis fizeram o que deviam. Tarde e a más horas, mas fizeram. O que cumpre agradecer. Resta esperar que o renitente hóspede não se lembre de vir instalar-se sob o alpendre da capela, porque então é que as coisas se complicam, tendo em conta a Constituição que nos rege, no que concerne a "direitos, liberdades e garantias dos cidadãos"...

4 comentários:

Unknown disse...

Surpresa. O locatário regressou a acreditar na notícia difundida pelo Templário

Anónimo disse...

Acho lamentável o tom jocoso com que o sr. Rebelo aborda este assunto que envolve um ser humano que sofreu e sofre muito mais do que se possa imaginar. Mas enfim, a "educação" de que nos servimos é aquela que adquirimos ao longo da vida e o respeito pelos outros decorre daí na directa proporção.

Anónimo disse...

Para 07:50

Numa sociedade mais ou menos livre, como é o caso, cada um pode achar o que quiser. Até no domínio da invenção. Convém porém que saiba ler, escrever, contar e escrever com correnteza em português-padrão. Para não alongar demasiado, que também não é caso para tanto, ficaria agradecido caso quisesse e conseguisse indicar-me em que indícios precisos se baseou para inferir que usei um tom jocoso ou de falta de respeito para com o José Carlos Sousa.
Quanto à "educação", etc. se você confunde frontalidade e respeito pela realidade com falta de educação, percebe-se qual foi a sua preparação para a vida. Como dizem os católicos mais ferrenhos "Deus a/o ajude!"

Anónimo disse...

De facto você convive mal com a crítica, sr. Rebelo, e o pior é que está convencido que é o farol da comunidade tomarense, quando na verdade você personifica muito do que não se deve ser: arcaico, bafiento, retrógrado, egocêntrico, narcisista.