sábado, 5 de março de 2011

IMAGENS DE FIM DE SEMANA E FUTURAS DESGRAÇAS PREVISÍVEIS

Foto 1
Foto 2
Foto 3
Foto 4
Foto 5

Rezam os costumes que "ao princípio era o Verbo". Terá sido. Neste caso, porém, ao princípio era a calçada escalavrada por veículos pesados (foto 1). Culpa dos respectivos condutores? Depende dos pontos de vista. Falando com os próprios, garantiram-me que a culpa é de quem projectou a placa central e a faixa de rodagem de tal modo que lá não cabem autocarros, sem serem forçados a galgar os passeios, com o resultado que mostra a fotografia.
A solução normal, numa terra normal de um país normal, seria eliminar os inconvenientes denunciados pelos profissionais, Alterar o desenho da placa central e alargar a faixa de rodagem, de modo a permitir a sua utilização por todos os veículos que pagam impostos, como manda a lei. Seria, porque esta minha adorada terra gualdina nunca foi nem é normal.  Aqui a autarquia e os seus eleitos e funcionários cuidam que não estão ao serviço dos cidadãos. Ao invés, julgam que são os eleitores que estão ao serviço do órgão e de todos os que à custa dele vivem. Basta atentar nas atitudes, no atendimento. Ou nas acomodações de "trabalho" de suas excelências.
Vai daí, resolveram agir exactamente como no caso da recolha do lixo: procuraram a solução mais fácil e que lhes augure menos trabalho futuro. No caso da recolha do lixo (resíduos sólidos, no recibo da água), não só deixou de ser gratuita como cada vez pagamos mais e temos os contentores mais longe. Para facilitar o trabalho dos senhores funcionários, futuros "engenheiros de salubridade urbana".
No caso da calçada da Praça Infante D. Henrique, aproveitaram umas floreiras vindas de alhures e colocaram-nas de tal modo que agora autocarros de turismo e/ou outros pesados não conseguem transitar por ali (fotos 2 e 3). Exactamente o que se pretende. Não podendo passar, não estragam. Há todavia dois pequenos problemas. O primeiro consiste em saber quem foi o eleito que deu semelhante ordem. Porque se nenhum a assumir, a colocação das floreiras é ilegal. Nesta questões, como em tudo, os políticos é que mandam (ou deviam mandar) nos funcionários. Nunca o inverso. O segundo é bem mais complexo.
Inesperadamente, soube-se que as obras da redundante empreitada da "Envolvente ao Convento de Cristo", que constou terem sido previstas para depois da Festa dos Tabuleiros, afinal vão começar na próxima semana com o encerramento durante vários meses da respectiva via de acesso, passando este a fazer-se pelas estradas de Paialvo e de Leiria, excepto para os peões.
Temos assim que, automóveis e autocarros de turismo, impedidos de por ali acederem ao principal monumento da zona, terão de inverter a marcha. Para os ligeiros, ainda vai. Mas os autocarros senhores?! Se não podem subir ao Convento, nem usar a via circundante do Infante D. Henrique para fazer a inversão de marcha, qual a solução prática que V.Exas propõem? Que os turistas de autocarro não apareçam por estas bandas? Que não nos venham chatear?
Isto cá em baixo, onde a Mata Nacional continua fechada desde o tornado, "por razões de segurança", já lá vão quatro meses... Lá em cima ainda é pior, mais complicado. Governar é prever e agir em conformidade, dizia o Clemenceau, no século passado, Saberão os senhores eleitos o que isso é? Não parece e em política o que parece é.
Com a Estrada do Convento, pomposamente baptizada "Avenida do Dr. Vieira Guimarães", encerrada durante meses e os visitantes a transitarem pela via poente ao monumento, surgem dois berbicachos de grande calibre: 1 - Onde poderão estacionar, uma vez que o parque da Cerrada dos Cães também lhes estará vedado? 2 - Onde e como é que os autocarros de turismo e o comboio turístico vai estacionar e/ou dar a volta?
Vem aí a Festa Grande. Coisa para 300 mil euros dos contribuintes, a fundo perdido. Diz-se que para promoção da cidade. Com a aldeia cigana numa das entradas? Com obras e desvios na Rua de Coimbra? Com os Moínhos da Ordem/Lagares d'El Rey tapados e em obras? Com o acesso habitual ao Convento em obras? Não se estava mesmo a ver, senhores eleitos, que ia e vai dar buraco e dos grandes?

6 comentários:

Anónimo disse...

Sr. Dr. Rebelo,

O Templário começa a levantar o véu da trafulhice que transformou o seu amigo labrosta Ferreira em "técnico de informática" da Câmara de Alpiarça.

Eu próprio denunciei aqui o cambalacho entre Luís Ferreira e o amigalhaço Rosa do Céu.

Apesar do comprometedor silêncio do visado,fui violentamente atacado pelo Dr. Rebelo e por súbditos do valoroso "funcionário público" que ainda há dias afirmava ter ficado sempre em 1º lugar nos concursos.

Como sempre disse,parafraseando o velho ditado :

"A VERDADE É COMO O AZEITE..."

Aguardo agora as posições do Dr. Rebelo e do labrosta.

P.Sarmento

Anónimo disse...

E não ficou em primeiro?.... Afinal foi o único a concorrer àquele concurso...

Anónimo disse...

Para isso,era preciso que tivesse havido concurso...
Mas foi "à má fila",pela "porta do cavalo".
Como mandam as regras...

António FREITAS disse...

Professor Rebelo

Está em construção a maior aberração rodoviária desenhada por engenheiros da Câmara alguns agora reformados, mas que tiraram o curso "aos fins de semana" que é a requalificação da EN110 entre a mercatil e a Familiar. Aquilo pelo andar da carruagem mete dó, é rotundas a seguir a rotundas, descentralizadas do eixo da via. E ninguém faz anda.Um dos principais acesso a a Tomar vai tirara vontade de algum com um pesado de passageiros, por exemplo, entrar na mesma. Vão ver e digam da vossa justiça e depois peçam responsabilidades ao Sebastião

António Freitas

Anónimo disse...

Caro António Freitas, não são só os que se reformaram que são responsáveis pelo estado em que a "coisa" está. Então os actuais técnicos ao serviço na Câmara o que andam a fazer? O que eles são é uns incompetentes como o Corvelo que até os nomeia directores de departamento em tempos de crise. É FARTAR VILANAGEM!

Anónimo disse...

Há muitos anos atrás, o JFK colocou o dedo na ferida ao seu povo quando disse: "Não perguntem o que o país pode fazer por vós, mas o que vós podeis fazer pelo país". A isto chama-se estadista que é coisa que esta malta não sabe o que é.